Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
O jestor privado João Dória é um jênio.
Decretou o fim da cracolândia. E ao fazê-lo demonstrou ter sérios comprometimentos de fundo psíquico, já que parece acreditar na mitologia que fabrica todos os dias – à base de propaganda e discurso autoritário. Dória começou usando propaganda pra enganar os outros. E acabou enganando a si mesmo.
Agora se desespera, maltratando repórteres que perguntam o óbvio: “como o senhor responde às críticas de que praticou na cracolândia um ato higienista, de limpeza social?” Clique aqui pra saber como o prefeito reagiu à pergunta, de forma destemperada, típica de quem não sabe ser contrariado.
O prefeito de São Paulo comandou uma operação absurda e desastrada, em que bombas, tiros e tratores foram usados de forma covarde, contra pessoas que precisam de tratamento médico. Claro, não há solução simples nesse caso. A gestão Haddad (e antes dele outros gestões de variadas tendências políticas) vinham tentando enfrentar o drama da cracolândia. Jamais, nenhum jênio – de direita ou esquerda – acreditou que tudo se resolvesse com “tiro, porrada e bomba”.
O problema de Dória foi vender a seu distinto público que “basta vontade pra resolver tudo”. O prefeito agiu de forma descabida, apostando na linguagem do “aqui a gente não quer papo, não; vamos fazer acontecer”.
São Paulo não é estúdio de TV, mas Dória é de fato um aprendiz de prefeito.
Foi criticado pelo Ministério Público. Viu sua secretária de Direitos Humanos se demitir por se opor ao desastre, e agora criou um problema muito mais sério para a cidade.
Dória acaba de inaugurar uma nova cracolândia. O amontoado de usuários de crack se deslocou algumas quadras, e agora se concentra na praça Princesa Isabel. A “nova cracolândia” fica a dois quarteirões da sede da “Folha” – diário conservador paulistano. E a “Folha não parece estar muito contente com o jestor – leia aqui o tiro que a Folha dispara contra Dória.
Mais que isso. A praça Princesa Isabel abriga o maior monumento paulistano a Duque de Caxias (herói do Exército brasileiro). Ou seja: o jênio que pisa sobre os pobres plantou uma nova cracolândia às portas da “Folha” e sob a sombra de Caxias.
A situação é tão dramática que os comerciantes da região passaram a apelar ao… Exército pra tentar resolver a balbúrdia criada pelo jestor.
Depois de aumentar velocidade nas marginais, desprezar ciclovias e derrubar prédio com moradores dentro na cracolândia, Dória vira um zumbi.
É ele quem vaga pela cidade, como um viciado, um dependente crônico de marketing.
O jestor privado João Dória é um jênio.
Decretou o fim da cracolândia. E ao fazê-lo demonstrou ter sérios comprometimentos de fundo psíquico, já que parece acreditar na mitologia que fabrica todos os dias – à base de propaganda e discurso autoritário. Dória começou usando propaganda pra enganar os outros. E acabou enganando a si mesmo.
Agora se desespera, maltratando repórteres que perguntam o óbvio: “como o senhor responde às críticas de que praticou na cracolândia um ato higienista, de limpeza social?” Clique aqui pra saber como o prefeito reagiu à pergunta, de forma destemperada, típica de quem não sabe ser contrariado.
O prefeito de São Paulo comandou uma operação absurda e desastrada, em que bombas, tiros e tratores foram usados de forma covarde, contra pessoas que precisam de tratamento médico. Claro, não há solução simples nesse caso. A gestão Haddad (e antes dele outros gestões de variadas tendências políticas) vinham tentando enfrentar o drama da cracolândia. Jamais, nenhum jênio – de direita ou esquerda – acreditou que tudo se resolvesse com “tiro, porrada e bomba”.
O problema de Dória foi vender a seu distinto público que “basta vontade pra resolver tudo”. O prefeito agiu de forma descabida, apostando na linguagem do “aqui a gente não quer papo, não; vamos fazer acontecer”.
São Paulo não é estúdio de TV, mas Dória é de fato um aprendiz de prefeito.
Foi criticado pelo Ministério Público. Viu sua secretária de Direitos Humanos se demitir por se opor ao desastre, e agora criou um problema muito mais sério para a cidade.
Dória acaba de inaugurar uma nova cracolândia. O amontoado de usuários de crack se deslocou algumas quadras, e agora se concentra na praça Princesa Isabel. A “nova cracolândia” fica a dois quarteirões da sede da “Folha” – diário conservador paulistano. E a “Folha não parece estar muito contente com o jestor – leia aqui o tiro que a Folha dispara contra Dória.
Mais que isso. A praça Princesa Isabel abriga o maior monumento paulistano a Duque de Caxias (herói do Exército brasileiro). Ou seja: o jênio que pisa sobre os pobres plantou uma nova cracolândia às portas da “Folha” e sob a sombra de Caxias.
A situação é tão dramática que os comerciantes da região passaram a apelar ao… Exército pra tentar resolver a balbúrdia criada pelo jestor.
Depois de aumentar velocidade nas marginais, desprezar ciclovias e derrubar prédio com moradores dentro na cracolândia, Dória vira um zumbi.
É ele quem vaga pela cidade, como um viciado, um dependente crônico de marketing.
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