Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Como prefeito, deixo aos paulistanos avaliarem – e parece que a avaliação é cada vez pior.
Mas como marqueteiro, permitam-me, João Doria é uma besta, destes caras que só conseguem ser tão bestas de tão bestas que são de pretender ignorar a história.
Ao inventar o factóide de sua “ração para pobre ” – perdão, alimento liofilizado a partir de comida inviável ao comércio – o botóxico prefeito acabou de por a lápide em cima de sua candidatura.
Alguém imagina Doria lá em Quixeramobim explicando o que é liofilização? Ou que é comida de astronauta e um gaiato vir dizer que a bebida de astronauta também é assim: xixi filtrado e reprocessado para “virar água” de novo.
E antes que os seguranças vão lá baixar a mão no sujeito ele levante um copinho de líquido amarelado e pergunte: quer um golinho, doutor? Pode tomar que é pinga liofilizada”.
Se Doria conhecesse ao menos um pouco da história do marketing político, saberia que uma das coisas que arruinou o Brigadeiro Eduardo Gomes foi a malandragem de um líder do PTB paulista.
Hugo Borghi, o tal petebista, pinçou um trecho do discurso do candidato da UDN – Não necessito dos votos dessa malta de desocupados que apoia o ditador para eleger-me Presidente da República! (referindo-se, claro, a Vargas). E o modificou, espalhando aos quatro cantos que o Brigadeiro, além de “bonito e solteiro”, também dizia que não queria “o voto dos marmiteiros”.
O fato despertou comoção e até poetas populares, como um certo João Doria , com um Sampaio mo meio do nome, distribuía quadrinhas, pedindo voto a Getúlio e dizendo que quem “come na Marmita, porque lhe falta dinheiro”, então vota “contra a Dita-a chapa do Brigadeiro”.
Agora imagine a festa: Doria ladeado por suas duas criações: de um, lado sua revista “Caviar LyfeStyle”, de outro um pote de ração para pobre.
Ô Doria, nem para marqueteiro você serve?
Como prefeito, deixo aos paulistanos avaliarem – e parece que a avaliação é cada vez pior.
Mas como marqueteiro, permitam-me, João Doria é uma besta, destes caras que só conseguem ser tão bestas de tão bestas que são de pretender ignorar a história.
Ao inventar o factóide de sua “ração para pobre ” – perdão, alimento liofilizado a partir de comida inviável ao comércio – o botóxico prefeito acabou de por a lápide em cima de sua candidatura.
Alguém imagina Doria lá em Quixeramobim explicando o que é liofilização? Ou que é comida de astronauta e um gaiato vir dizer que a bebida de astronauta também é assim: xixi filtrado e reprocessado para “virar água” de novo.
E antes que os seguranças vão lá baixar a mão no sujeito ele levante um copinho de líquido amarelado e pergunte: quer um golinho, doutor? Pode tomar que é pinga liofilizada”.
Se Doria conhecesse ao menos um pouco da história do marketing político, saberia que uma das coisas que arruinou o Brigadeiro Eduardo Gomes foi a malandragem de um líder do PTB paulista.
Hugo Borghi, o tal petebista, pinçou um trecho do discurso do candidato da UDN – Não necessito dos votos dessa malta de desocupados que apoia o ditador para eleger-me Presidente da República! (referindo-se, claro, a Vargas). E o modificou, espalhando aos quatro cantos que o Brigadeiro, além de “bonito e solteiro”, também dizia que não queria “o voto dos marmiteiros”.
O fato despertou comoção e até poetas populares, como um certo João Doria , com um Sampaio mo meio do nome, distribuía quadrinhas, pedindo voto a Getúlio e dizendo que quem “come na Marmita, porque lhe falta dinheiro”, então vota “contra a Dita-a chapa do Brigadeiro”.
Agora imagine a festa: Doria ladeado por suas duas criações: de um, lado sua revista “Caviar LyfeStyle”, de outro um pote de ração para pobre.
Ô Doria, nem para marqueteiro você serve?
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