Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
À luz da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira 26 de dezembro, que mostra que SETENTA POR CENTO dos brasileiros são contra privatizações, vale uma reflexão sobre o que deve acontecer no Brasil na eleição presidencial do ano que vem, já que os principais candidatos de direita vinham alardeando a intenção de privatizar até o ar que respiramos.
A direita e a extrema-direita vêm se estapeando pela primazia de enfrentar a candidatura presidencial do PT na eleição de 2018. Os MBL’s da vida acham que há uma onda destra no país. Pobres tolos. Não conhecem a alma dos brasileiros.
Há muito tempo o Blog da Cidadania vem dizendo que estão errados os que apostam nessa tal “onda” reacionária no país. E tem dito que a direita não tem candidato viável para 2018. Agora, pesquisa Datafolha comprova, em números, tais assertivas
Pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de São Paulo na data de publicação desta matéria revela que sete em cada dez brasileiros se opõem à privatização de estatais.
A maioria (67%) da população também vê mais prejuízos que benefícios na venda de companhias brasileiras para grupos estrangeiros.
A oposição a privatizações predomina em praticamente todos os recortes analisados —por região, sexo, escolaridade, preferência partidária.
O único cenário em que a ideia é aceita pela maioria é entre aqueles com renda superior a dez salários mínimos por mês, dos quais 55% se disseram favoráveis. Esse, porém, é um contingente MICROSCÓPICO do povo brasileiro.
As privatizações sofrem resistência até de eleitores de partidos e políticos favoráveis à venda de estatais. Entre quem aponta como partido de preferência o PSDB - que, historicamente, apoiou e promoveu desestatizações -, 55% se disseram contrários, e 37%, a favor..
A privatização da Petrobras —tema já levantado por ministros e pré-candidatos à Presidência - também é fortemente rechaçada pela maior parte da população: 70% se disseram contrários, e 21%, a favor.
Pesquisa feita pelo Datafolha em 2015 questionou: “Você é a favor ou contra a privatização da Petrobras?”. À época, 24% declararam ser favoráveis e 61%, contrários.
Uma possível participação de capital estrangeiro na Petrobras tem oposição ainda maior: 78% se disseram contra, e 15%, a favor.
Nenhum grupo que hoje votaria nos potenciais candidatos é majoritariamente favorável à privatizações em geral nem à venda da Petrobras.
Eis parte da explicação sobre por que este Blog vem sustentando há muito tempo que a esquerda deve vencer DE LAVADA a eleição presidencial do ano que vem – com ou sem Lula.
A pesquisa Datafolha em tela também mostra como a direita está distante da realidade, como não entendeu nada do que o brasileiro quer e por que acha que conseguirá levar a maioria no bico no ano que vem.
Analisemos as duas candidaturas de direita mais cotadas para 2018. Uma, com forte apoio nas pesquisas, a de Jair Bolsonaro. A outra, com forte apoio do mercado financeiro, do grande empresariado e da mídia, a candidatura de Geraldo Alckmin.
Recentemente, a imprensa noticiou que, caso Alckmin se consolide como candidato à Presidência da República pelo PSDB em 2018, irá defender na campanha a privatização de empresas estatais.
Declarações recentes de Alckmin mostram que ele não sabia quanto os brasileiros rejeitam as privatizações.
A aliados, Alckmin tem afirmado que está mais maduro e que aprendeu com os erros de 2006, quando, na tentativa de evitar a reeleição do então presidente Lula, chegou a vestir uma jaqueta com os slogans de algumas das principais empresas federais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios e Petrobrás, para indicar que não iria privatizá-las caso eleito.
Segundo Alckmin, agora estará mais “solto” para defender privatizações. Segundo ele, “Privatização não é mais palavrão, não”
Já Bolsonaro declarou publicamente que pode privatizar até a Petrobrás, se for eleito presidente.
Em entrevista recente, o ex-capitão do exército declarou que, se eleito, irá privatizar empresas estatais, incluindo a Petrobras.
A pesquisa Datafolha é um balde de água fria na direita brasileira e nas suas candidaturas grotescas. Os mais prejudicados, porém, são os pré-candidatos do PSDB, partido historicamente identificado com a privataria tucana que vigeu no Brasil entre 1995 e 2002 e que vendeu a telefonia brasileira por menos de 1/5 do valor internacional de mercado.
Pré-candidatos como João Doria, Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro e todos os outros no lado direito do espectro político devem ter caído sentados ao verem a primeira página da Folha de São Paulo deste 26 de dezembro, que revela que 70% dos brasileiros rejeitam as privatizações. E têm razão para isso. Ela prenuncia a volta da esquerda ao poder em 2018.
À luz da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira 26 de dezembro, que mostra que SETENTA POR CENTO dos brasileiros são contra privatizações, vale uma reflexão sobre o que deve acontecer no Brasil na eleição presidencial do ano que vem, já que os principais candidatos de direita vinham alardeando a intenção de privatizar até o ar que respiramos.
A direita e a extrema-direita vêm se estapeando pela primazia de enfrentar a candidatura presidencial do PT na eleição de 2018. Os MBL’s da vida acham que há uma onda destra no país. Pobres tolos. Não conhecem a alma dos brasileiros.
Há muito tempo o Blog da Cidadania vem dizendo que estão errados os que apostam nessa tal “onda” reacionária no país. E tem dito que a direita não tem candidato viável para 2018. Agora, pesquisa Datafolha comprova, em números, tais assertivas
Pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de São Paulo na data de publicação desta matéria revela que sete em cada dez brasileiros se opõem à privatização de estatais.
A maioria (67%) da população também vê mais prejuízos que benefícios na venda de companhias brasileiras para grupos estrangeiros.
A oposição a privatizações predomina em praticamente todos os recortes analisados —por região, sexo, escolaridade, preferência partidária.
O único cenário em que a ideia é aceita pela maioria é entre aqueles com renda superior a dez salários mínimos por mês, dos quais 55% se disseram favoráveis. Esse, porém, é um contingente MICROSCÓPICO do povo brasileiro.
As privatizações sofrem resistência até de eleitores de partidos e políticos favoráveis à venda de estatais. Entre quem aponta como partido de preferência o PSDB - que, historicamente, apoiou e promoveu desestatizações -, 55% se disseram contrários, e 37%, a favor..
A privatização da Petrobras —tema já levantado por ministros e pré-candidatos à Presidência - também é fortemente rechaçada pela maior parte da população: 70% se disseram contrários, e 21%, a favor.
Pesquisa feita pelo Datafolha em 2015 questionou: “Você é a favor ou contra a privatização da Petrobras?”. À época, 24% declararam ser favoráveis e 61%, contrários.
Uma possível participação de capital estrangeiro na Petrobras tem oposição ainda maior: 78% se disseram contra, e 15%, a favor.
Nenhum grupo que hoje votaria nos potenciais candidatos é majoritariamente favorável à privatizações em geral nem à venda da Petrobras.
Eis parte da explicação sobre por que este Blog vem sustentando há muito tempo que a esquerda deve vencer DE LAVADA a eleição presidencial do ano que vem – com ou sem Lula.
A pesquisa Datafolha em tela também mostra como a direita está distante da realidade, como não entendeu nada do que o brasileiro quer e por que acha que conseguirá levar a maioria no bico no ano que vem.
Analisemos as duas candidaturas de direita mais cotadas para 2018. Uma, com forte apoio nas pesquisas, a de Jair Bolsonaro. A outra, com forte apoio do mercado financeiro, do grande empresariado e da mídia, a candidatura de Geraldo Alckmin.
Recentemente, a imprensa noticiou que, caso Alckmin se consolide como candidato à Presidência da República pelo PSDB em 2018, irá defender na campanha a privatização de empresas estatais.
Declarações recentes de Alckmin mostram que ele não sabia quanto os brasileiros rejeitam as privatizações.
A aliados, Alckmin tem afirmado que está mais maduro e que aprendeu com os erros de 2006, quando, na tentativa de evitar a reeleição do então presidente Lula, chegou a vestir uma jaqueta com os slogans de algumas das principais empresas federais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios e Petrobrás, para indicar que não iria privatizá-las caso eleito.
Segundo Alckmin, agora estará mais “solto” para defender privatizações. Segundo ele, “Privatização não é mais palavrão, não”
Já Bolsonaro declarou publicamente que pode privatizar até a Petrobrás, se for eleito presidente.
Em entrevista recente, o ex-capitão do exército declarou que, se eleito, irá privatizar empresas estatais, incluindo a Petrobras.
A pesquisa Datafolha é um balde de água fria na direita brasileira e nas suas candidaturas grotescas. Os mais prejudicados, porém, são os pré-candidatos do PSDB, partido historicamente identificado com a privataria tucana que vigeu no Brasil entre 1995 e 2002 e que vendeu a telefonia brasileira por menos de 1/5 do valor internacional de mercado.
Pré-candidatos como João Doria, Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro e todos os outros no lado direito do espectro político devem ter caído sentados ao verem a primeira página da Folha de São Paulo deste 26 de dezembro, que revela que 70% dos brasileiros rejeitam as privatizações. E têm razão para isso. Ela prenuncia a volta da esquerda ao poder em 2018.
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