Na noite de domingo (24), véspera do Natal, o usurpador
Michel Temer invadiu as casas de milhões de brasileiros para mentir descaradamente.
Em cadeia de rádio e tevê, ele afirmou que “saímos da recessão”, “os
investimentos estão de volta” e, num gesto de pura provocação, ainda disse que “com
a reforma trabalhista, o número de vagas será cada vez maior”. Após pintar um
cenário róseo, em um país que bate recordes de desemprego e assiste a piora de
todos os índices sociais, o Judas ainda teve a caradura de defender a urgência
da “reforma da Previdência”, que vai liquidar a aposentadoria dos
trabalhadores. Ele só não estragou a ceia de Natal dos angustiados brasileiros porque
poucos – apenas 3% – ainda acreditam nas suas mentiras.
Também na semana passada, em outro evento, Michel Temer afirmou
que “quem for candidato à Presidência da República e disser que vai continuar
ou que terá um governo de reformas, estará cravando na sua campanha a tese do
acerto do nosso governo”. De forma enviesada, ele sinalizou que não descarta
concorrer à reeleição. Na ocasião, Bernardo Mello Franco, uma das poucas vozes
críticas na Folha, brincou: “Por enquanto, quem o descarta é o eleitor. Ele tem
apenas 1% das intenções de voto no Datafolha. Se a eleição fosse hoje, disputaria
a lanterninha com Levy Fidélix, o homem do aerotrem. A impopularidade de Temer
deve gerar um vazio inédito na urna eletrônica. Desde que o Congresso aprovou a
reeleição, nenhum presidente deixou de tentar o segundo mandato”.
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