Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Reportagem da revista Veja sobre as famigeradas “fake news” publicada na semana passada deu conta de que Bolsonaro é um dos grandes beneficiários desse tipo de farsa na internet. Veja relata uma das últimas fake news que o extremista de direita espalha para se projetar.
Bolsonaro usou seu exército de energúmenos, os ditos “bolsomínions”, para espalhar que a Pepsi superou a Coca-Cola em vendas porque a imagem de Jair Bolsonaro passara a estampar as latinhas de refrigerante da marca.
A “notícia” foi publicada em 4 de dezembro no site News Atual, foi replicada em cinco páginas do Facebook com um total de 1,8 milhão de seguidores. Em poucos dias, ela teve mais de 20 000 curtidas e um número considerável de compartilhamentos.
Era, obviamente, falsa - uma genuína fake news. Mas, como se vê, muita gente não só acreditou como passou a mentira adiante. Isso porque Bolsonaro é o campeão de fake news na internet.
A tropa de “bolsomínions” (em geral, garotos com espinhas na cara e vento na cabeça) é a mais ativa da rede, como mostra levantamento da Folha de São Paulo. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1938138-bolsonaro-lidera-influencia-nas-redes-sociais-aponta-pesquisa.shtml
As criações dos bolsomínions têm como alvo, primordialmente, o ex-presidente Lula. O levantamento da revista Veja mostra que o ex-presidente, Michel Temer e Moro são os maiores alvos de fake news.
Contudo, vale ressaltar que, no caso de Moro, as fake news são a favor, enquanto que contra Lula e Temer, são contra. Ou seja: os seguidores de Bolsonaro inventam notícias contra Lula e a favor de Moro.
As criações dos bolsomínions são mais do que conhecidas. A mais impressionante é sobre uma “Ferrari de ouro do filho de Lula”
Ou que o filho de Lula seria “dono da Friboi”.
Agora, ironicamente, Bolsonaro aparece em vídeo reclamando do quê? Do tipo de notícia falsa que ele mesmo estimula sua horda de descerebrados a espalhar. No vídeo abaixo, Bolsonaro desmente notícia veiculada no domingo pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, e reproduzida aqui, nesta página.
Jardim acusa Bolsonaro de ter prometido a empresários metralhar a favela da Rocinha para prender traficantes.
Assista [aqui] ao vídeo de Bolsonaro se explicando.
De qualquer forma, a reação de Bolsonaro é irônica: o campeão de criação de notícias falsas contra adversários reclama de ter sido alvo do mesmo tipo de farsa que produz em escala industrial.
Há, porém, uma grande diferença entre o que Bolsonaro faz e aquilo de que reclama. As notícias falsas espalhadas pelos bolsomínions não têm origem, em geral em algum site obscuro do qual não se pode saber a autoria, geralmente por estar hospedado no exterior e não revelar quem responde por ele.
No caso de Lauro Jardim, de O Globo, é mais do que improvável que ele tenha mentido sobre o discurso de Bolsonaro. Matéria divulgada por esta página também no domingo mostra o extremista de direita pregando genocídio em um programa de TV no começo de sua carreira política.
Além disso, os excessos verbais de Bolsonaro acabam de lhe causar uma condenação na Justiça por declarações racistas contra pessoas negras.
Bolsonaro usou seu exército de energúmenos, os ditos “bolsomínions”, para espalhar que a Pepsi superou a Coca-Cola em vendas porque a imagem de Jair Bolsonaro passara a estampar as latinhas de refrigerante da marca.
A “notícia” foi publicada em 4 de dezembro no site News Atual, foi replicada em cinco páginas do Facebook com um total de 1,8 milhão de seguidores. Em poucos dias, ela teve mais de 20 000 curtidas e um número considerável de compartilhamentos.
Era, obviamente, falsa - uma genuína fake news. Mas, como se vê, muita gente não só acreditou como passou a mentira adiante. Isso porque Bolsonaro é o campeão de fake news na internet.
A tropa de “bolsomínions” (em geral, garotos com espinhas na cara e vento na cabeça) é a mais ativa da rede, como mostra levantamento da Folha de São Paulo. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1938138-bolsonaro-lidera-influencia-nas-redes-sociais-aponta-pesquisa.shtml
As criações dos bolsomínions têm como alvo, primordialmente, o ex-presidente Lula. O levantamento da revista Veja mostra que o ex-presidente, Michel Temer e Moro são os maiores alvos de fake news.
Contudo, vale ressaltar que, no caso de Moro, as fake news são a favor, enquanto que contra Lula e Temer, são contra. Ou seja: os seguidores de Bolsonaro inventam notícias contra Lula e a favor de Moro.
As criações dos bolsomínions são mais do que conhecidas. A mais impressionante é sobre uma “Ferrari de ouro do filho de Lula”
Ou que o filho de Lula seria “dono da Friboi”.
Agora, ironicamente, Bolsonaro aparece em vídeo reclamando do quê? Do tipo de notícia falsa que ele mesmo estimula sua horda de descerebrados a espalhar. No vídeo abaixo, Bolsonaro desmente notícia veiculada no domingo pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, e reproduzida aqui, nesta página.
Jardim acusa Bolsonaro de ter prometido a empresários metralhar a favela da Rocinha para prender traficantes.
Assista [aqui] ao vídeo de Bolsonaro se explicando.
De qualquer forma, a reação de Bolsonaro é irônica: o campeão de criação de notícias falsas contra adversários reclama de ter sido alvo do mesmo tipo de farsa que produz em escala industrial.
Há, porém, uma grande diferença entre o que Bolsonaro faz e aquilo de que reclama. As notícias falsas espalhadas pelos bolsomínions não têm origem, em geral em algum site obscuro do qual não se pode saber a autoria, geralmente por estar hospedado no exterior e não revelar quem responde por ele.
No caso de Lauro Jardim, de O Globo, é mais do que improvável que ele tenha mentido sobre o discurso de Bolsonaro. Matéria divulgada por esta página também no domingo mostra o extremista de direita pregando genocídio em um programa de TV no começo de sua carreira política.
Além disso, os excessos verbais de Bolsonaro acabam de lhe causar uma condenação na Justiça por declarações racistas contra pessoas negras.
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