Por Leonardo Isaac Yarochewsky, no site Carta Maior:
Não é de hoje que o deputado e eventual candidato à presidência da República Jair Bolsonaro revela ser uma pessoa preconceituosa, racista, homofóbica, machista e fascista.
No final do ano de 2014, no momento em que se comemora a semana dos direitos humanos, em que a então presidenta da República Dilma Rousseff recebia da Comissão Nacional da Verdade o seu relatório final, contendo no seu bojo, principalmente, os terríveis crimes cometidos nos porões da ditadura militar, um dos mais asquerosos representantes da extrema direita do país, que inexplicavelmente obteve cerca de 500 mil votos no Rio de Janeiro para deputado Federal, agride, injuria, insulta a ex-ministra de Direitos Humanos e, também, deputada Federal Maria do Rosário.
Em pronunciamento na primeira fase de votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o deputado Federal Jair Bolsonaro homenageou o coronel Brilhante Ustra.
"Pela família e inocência das crianças que o PT nunca respeitou, contra o comunismo, o Foro de São Paulo e em memória do coronel Brilhante Ustra, o meu voto é sim", proclamou Bolsonaro na ocasião.
Em sua mais recente e idiota declaração, para uma plateia de mil executivos do mercado financeiro, Jair Bolsonaro disse que mandaria um helicóptero derramar milhares de folhetos sobre a favela, avisando que daria um prazo de seis horas para os bandidos se entregarem. Findo este tempo, se a bandidagem continuasse escondida, metralharia a Rocinha.Segundo Lauro Jardim, o deputado foi aplaudido pelos presentes.
Tão evidente quanto lamentável é que um dos “representantes” do povo encontra respaldo em vários segmentos da sociedade, que de igual modo defendem a criminalização da pobreza, o domínio de uma classe social sobre outra, a violência contra as minorias, a discriminação social, a utilização do direito penal como instrumento de controle social, a tortura, a intervenção militar, enfim, a violação de direitos e garantias fundamentais
Como bem disse Rubens Casara – na apresentação do livro da filósofa Márcia Tiburi – “o fascismo possui inegavelmente uma ideologia de negação. Nega-se tudo (as diferenças, as qualidades dos opositores, as conquistas históricas, a luta de classe etc.), principalmente, o conhecimento e, em consequência, o diálogo capaz de superar a ausência do saber. O fascismo é cinza e monótono, enquanto a democracia é multicolorida e em constante movimento. A ideologia fascista, porém, deve ser levada a sério, pois, além de nublar a percepção da realidade, produz efeitos concretos contrários ao projeto constitucional de vida digna para todos”.
Basta de levar esse deputado na “brincadeira”, não há graça e sim desgraça em suas atitudes e declarações fascistas.
Não podemos olvidar que um dos pilares do Estado Democrático de Direito é o respeito à dignidade da pessoa humana. O representante do povo deveria zelar e venerar a Constituição da República e os princípios nela contidos.
Não é de hoje que o deputado e eventual candidato à presidência da República Jair Bolsonaro revela ser uma pessoa preconceituosa, racista, homofóbica, machista e fascista.
No final do ano de 2014, no momento em que se comemora a semana dos direitos humanos, em que a então presidenta da República Dilma Rousseff recebia da Comissão Nacional da Verdade o seu relatório final, contendo no seu bojo, principalmente, os terríveis crimes cometidos nos porões da ditadura militar, um dos mais asquerosos representantes da extrema direita do país, que inexplicavelmente obteve cerca de 500 mil votos no Rio de Janeiro para deputado Federal, agride, injuria, insulta a ex-ministra de Direitos Humanos e, também, deputada Federal Maria do Rosário.
Em pronunciamento na primeira fase de votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o deputado Federal Jair Bolsonaro homenageou o coronel Brilhante Ustra.
"Pela família e inocência das crianças que o PT nunca respeitou, contra o comunismo, o Foro de São Paulo e em memória do coronel Brilhante Ustra, o meu voto é sim", proclamou Bolsonaro na ocasião.
Em sua mais recente e idiota declaração, para uma plateia de mil executivos do mercado financeiro, Jair Bolsonaro disse que mandaria um helicóptero derramar milhares de folhetos sobre a favela, avisando que daria um prazo de seis horas para os bandidos se entregarem. Findo este tempo, se a bandidagem continuasse escondida, metralharia a Rocinha.Segundo Lauro Jardim, o deputado foi aplaudido pelos presentes.
Tão evidente quanto lamentável é que um dos “representantes” do povo encontra respaldo em vários segmentos da sociedade, que de igual modo defendem a criminalização da pobreza, o domínio de uma classe social sobre outra, a violência contra as minorias, a discriminação social, a utilização do direito penal como instrumento de controle social, a tortura, a intervenção militar, enfim, a violação de direitos e garantias fundamentais
Como bem disse Rubens Casara – na apresentação do livro da filósofa Márcia Tiburi – “o fascismo possui inegavelmente uma ideologia de negação. Nega-se tudo (as diferenças, as qualidades dos opositores, as conquistas históricas, a luta de classe etc.), principalmente, o conhecimento e, em consequência, o diálogo capaz de superar a ausência do saber. O fascismo é cinza e monótono, enquanto a democracia é multicolorida e em constante movimento. A ideologia fascista, porém, deve ser levada a sério, pois, além de nublar a percepção da realidade, produz efeitos concretos contrários ao projeto constitucional de vida digna para todos”.
Basta de levar esse deputado na “brincadeira”, não há graça e sim desgraça em suas atitudes e declarações fascistas.
Não podemos olvidar que um dos pilares do Estado Democrático de Direito é o respeito à dignidade da pessoa humana. O representante do povo deveria zelar e venerar a Constituição da República e os princípios nela contidos.
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