Ilustração: Pataxó cartoons |
A Operação Lava Jato completa quatro anos sem a disposição de cumprir a missão impossível que tanto alardeou cumprir. O objetivo seria, segundo a lenda contada pelos procuradores, acabar com a corrupção no País. Aos poucos, no entanto, desvendou-se o projeto maior, oculto, que implicava inclusive fazer sacrifícios de certos aliados.
O senador tucano Aécio Neves concordaria com isso. Alguns empreiteiros também.
O importante seria destruir Lula e, na sequência, mandar o Partido dos Trabalhadores para os quintos do Inferno. Não foi.
Por que a vítima seria o ex-presidente Lula? Porque ele se tornou o maior líder político do País. Lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de agora.
Se disputar, ganha. Elementar, senhores procuradores. Elementar, políticos de toga.
Na mais recente pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), é possível perceber uma das razões. Talvez a maior delas e, pela primeira vez, revelada tão claramente pelos números.
Lula comprovou a possibilidade de governar distribuindo renda a milhões de brasileiros, até então excluídos dos benefícios sociais. Há quem não gostou. A pesquisa, talvez a única até agora, indica que os programas sociais do governo petista deixaram marcas profundas na sociedade. O que implica, para os eleitores, a impossibilidade de não recuar.
Elas se distribuem de forma clara. No empobrecido Nordeste, 52% dos brasileiros optaram pelas necessidades sociais; no Norte e no Centro-Oeste, 44%; no Sudeste, 43%, e no Sul, 36%.
A indicação da moralização administrativa, tão exposta ao longo dos últimos anos, é alta: 32%. Inferior, porém, à opção pelas questões sociais. O anseio pela melhora na saúde e na educação, entre outras medidas, supera a moralização, o combate à corrupção e a punição de corruptos.
A maioria dos brasileiros não busca prioritariamente o fim da corrupção. Esta velha e arraigada senhora. Eles fazem, por necessidade, essa opção cruel, suspeita. Necessária, no entanto.
Há, porém, os que aplaudem ladrões. Ou seja, aquele que faz, mas rouba. São encontráveis em todas as sociedades. No Brasil, com exagero.
Tudo pode ser encontrado nas perguntas e respostas da pesquisa. Pergunte ao Lula.
O senador tucano Aécio Neves concordaria com isso. Alguns empreiteiros também.
O importante seria destruir Lula e, na sequência, mandar o Partido dos Trabalhadores para os quintos do Inferno. Não foi.
Por que a vítima seria o ex-presidente Lula? Porque ele se tornou o maior líder político do País. Lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de agora.
Se disputar, ganha. Elementar, senhores procuradores. Elementar, políticos de toga.
Na mais recente pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), é possível perceber uma das razões. Talvez a maior delas e, pela primeira vez, revelada tão claramente pelos números.
Lula comprovou a possibilidade de governar distribuindo renda a milhões de brasileiros, até então excluídos dos benefícios sociais. Há quem não gostou. A pesquisa, talvez a única até agora, indica que os programas sociais do governo petista deixaram marcas profundas na sociedade. O que implica, para os eleitores, a impossibilidade de não recuar.
Elas se distribuem de forma clara. No empobrecido Nordeste, 52% dos brasileiros optaram pelas necessidades sociais; no Norte e no Centro-Oeste, 44%; no Sudeste, 43%, e no Sul, 36%.
A indicação da moralização administrativa, tão exposta ao longo dos últimos anos, é alta: 32%. Inferior, porém, à opção pelas questões sociais. O anseio pela melhora na saúde e na educação, entre outras medidas, supera a moralização, o combate à corrupção e a punição de corruptos.
A maioria dos brasileiros não busca prioritariamente o fim da corrupção. Esta velha e arraigada senhora. Eles fazem, por necessidade, essa opção cruel, suspeita. Necessária, no entanto.
Há, porém, os que aplaudem ladrões. Ou seja, aquele que faz, mas rouba. São encontráveis em todas as sociedades. No Brasil, com exagero.
Tudo pode ser encontrado nas perguntas e respostas da pesquisa. Pergunte ao Lula.
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