O papa Francisco fez uma homilia com acusações duríssimas à imprensa comercial na missa matutina desta quinta-feira, em que parecia se referir a Lula, Dilma e ao Brasil. Só faltou chamar diretamente a mídia de “golpista”. “Criam-se condições obscuras” para condenar a pessoa, disse o Papa, comparando o método ao mesmo pelo qual perseguiram Jesus, Paulo, Estevão e todos os mártires da igreja.
Francisco citou como exemplo “a vida civil, a vida política, quando se quer fazer um golpe de Estado”. “A mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas”, afirmou o papa, que incluiu a justiça na crítica, segundo o Vaticano News. “Depois chega a justiça, as condena e, no final, se faz um golpe de Estado”, acusou o pontífice, utilizando novamente uma comparação histórica, a perseguição aos cristãos que eram colocados no circo, com as pessoas gritando, sem nem mesmo saber o porquê, para ver a luta entre os mártires ou os gladiadores.
“A intriga”, disse Francisco, foi usada contra o próprio Jesus para desacreditá-lo e, uma vez desacreditado, eliminá-lo. “Esta instrumentalização do povo é também um desprezo pelo povo, porque o transforma em massa. É um elemento que se repete com frequência, desde os primeiros tempos até hoje. Pensemos nisso. O Domingo de Ramos é: todos ali aclamam ‘Bendito o que vem em nome do Senhor’. Na sexta-feira sucessiva, as mesmas pessoas gritam: ‘Crucifiquem-no’. O que aconteceu? Fizeram uma lavagem cerebral e mudaram as coisas. E transformaram o povo em massa, que destrói.”
Não é exatamente o que está acontecendo no Brasil desde que o PT chegou ao poder?
Em março, na exortação Gaudete Et Exsultate, o papa Francisco já havia advertido os fiéis sobre o uso das redes sociais para propagar a calúnia e destruir reputações. “Pode acontecer também que os cristãos façam parte de redes de violência verbal através da internet e vários fóruns ou espaços de intercâmbio digital. Mesmo nos meios católicos, é possível ultrapassar os limites, tolerando-se a difamação e a calúnia e parecendo excluir qualquer ética e respeito pela fama alheia. Gera-se, assim, um dualismo perigoso, porque, nestas redes, dizem-se coisas que não seriam toleráveis na vida pública e procura-se compensar as próprias insatisfações descarregando furiosamente os desejos de vingança. É impressionante como, às vezes, pretendendo defender outros mandamentos, se ignora completamente o oitavo, ‘não levantar falsos testemunhos’, e destrói-se sem piedade a imagem alheia. Nisto se manifesta como a língua descontrolada ‘é um mundo de iniquidade; (…) e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência’ (Tg 3, 6)’.”
“As perseguições não são uma realidade do passado, porque hoje também as sofremos quer de forma cruenta, como tantos mártires contemporâneos, quer duma maneira mais sutil, através de calúnias e falsidades. Jesus diz que haverá felicidade, quando, ‘mentindo, disserem todo o gênero de calúnias contra vós, por minha causa’ (Mt 5, 11). Outras vezes, trata-se de zombarias que tentam desfigurar a nossa fé e fazer-nos passar por pessoas ridículas”, escreveu o papa.
Francisco citou como exemplo “a vida civil, a vida política, quando se quer fazer um golpe de Estado”. “A mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas”, afirmou o papa, que incluiu a justiça na crítica, segundo o Vaticano News. “Depois chega a justiça, as condena e, no final, se faz um golpe de Estado”, acusou o pontífice, utilizando novamente uma comparação histórica, a perseguição aos cristãos que eram colocados no circo, com as pessoas gritando, sem nem mesmo saber o porquê, para ver a luta entre os mártires ou os gladiadores.
“A intriga”, disse Francisco, foi usada contra o próprio Jesus para desacreditá-lo e, uma vez desacreditado, eliminá-lo. “Esta instrumentalização do povo é também um desprezo pelo povo, porque o transforma em massa. É um elemento que se repete com frequência, desde os primeiros tempos até hoje. Pensemos nisso. O Domingo de Ramos é: todos ali aclamam ‘Bendito o que vem em nome do Senhor’. Na sexta-feira sucessiva, as mesmas pessoas gritam: ‘Crucifiquem-no’. O que aconteceu? Fizeram uma lavagem cerebral e mudaram as coisas. E transformaram o povo em massa, que destrói.”
Não é exatamente o que está acontecendo no Brasil desde que o PT chegou ao poder?
Em março, na exortação Gaudete Et Exsultate, o papa Francisco já havia advertido os fiéis sobre o uso das redes sociais para propagar a calúnia e destruir reputações. “Pode acontecer também que os cristãos façam parte de redes de violência verbal através da internet e vários fóruns ou espaços de intercâmbio digital. Mesmo nos meios católicos, é possível ultrapassar os limites, tolerando-se a difamação e a calúnia e parecendo excluir qualquer ética e respeito pela fama alheia. Gera-se, assim, um dualismo perigoso, porque, nestas redes, dizem-se coisas que não seriam toleráveis na vida pública e procura-se compensar as próprias insatisfações descarregando furiosamente os desejos de vingança. É impressionante como, às vezes, pretendendo defender outros mandamentos, se ignora completamente o oitavo, ‘não levantar falsos testemunhos’, e destrói-se sem piedade a imagem alheia. Nisto se manifesta como a língua descontrolada ‘é um mundo de iniquidade; (…) e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência’ (Tg 3, 6)’.”
“As perseguições não são uma realidade do passado, porque hoje também as sofremos quer de forma cruenta, como tantos mártires contemporâneos, quer duma maneira mais sutil, através de calúnias e falsidades. Jesus diz que haverá felicidade, quando, ‘mentindo, disserem todo o gênero de calúnias contra vós, por minha causa’ (Mt 5, 11). Outras vezes, trata-se de zombarias que tentam desfigurar a nossa fé e fazer-nos passar por pessoas ridículas”, escreveu o papa.
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