Por Jeferson Miola, em seu blog:
O “doleiro dos doleiros” do Brasil, como Alberto Youssef – o doleiro-delator íntimo do Moro, dos procuradores e dos policiais da Lava Jato – se refere a Dario Messer, foi o alvo principal da operação “Câmbio, Desligo!”, executada pela Polícia Federal em 3 de maio, depois das delações dos doleiros Vinícius Claret e Cláudio Barbosa.
Dario Messer, provavelmente avisado que seria alvo de mandado de prisão preventiva, conseguiu fugir e não foi encontrado nos endereços conhecidos no Brasil naquele dia da operação Câmbio, Desligo!.
A prisão do doleiro era tida como líquida e certa, tanto que o jornalista tarimbado e dono de fontes privilegiadíssimas d´O Globo, Lauro Jardim, no dia da operação anunciou que “Dario Messer, alvo principal da operação da Lava-Jato de hoje, e finalmente preso, é um personagem ligado aos escândalos nacionais desde o caso Banestado”.
Na coluna d´O Globo de 6 de maio de 2018, o taribado Lauro Jardim publicou a nota “Tudo errado”, com a notícia errada de que Dario Messer tinha sido“preso na quinta-feira passada”. É difícil imaginar tamanha “barrigada” jornalística de profissional bem abastecido de informações e depois de 3 dias do fato consumado! Houve alguma falha na linha direta de comunicação Globo-Lava Jato – só não se conhece o motivo para tal falha.
Aventou-se a hipótese de que Dario Messer pudesse estar escondido na sua mansão no Paraguai, porém lá também não foi encontrado.
Joaquim Carvalho, em minuciosa reportagem no Diário do Centro do Mundo, cita que “Antigos aliados acreditam que ele esteja em Israel, onde também tem cidadania, por ser judeu. Messer não foi o único a escapar. O doleiro René Maurício Loeb fugiu do Rio de Janeiro para a Europa a bordo de um navio de luxo, semanas antes da operação ser deflagrada”.
A fuga e o desaparecimento de Dario Messer adquire ainda maior relevância e valor investigativo depois da denúncia feita por doleiros acerca da existência de esquema mafioso mediante o qual o advogado Antônio Figueiredo Basto recebia US$ 50 mil dólares mensais como “taxa de proteção” para garantir que “eles [doleiros] seriam poupados nas delações decorrentes do caso Banestado, que correu na jurisdição de Sergio Moro” [DCM].
Esse mesmo advogado é considerado o especialista em delação premiada no Brasil – ou da indústria da delação, como o GGN e o DCM vêm investigando – cuja experiência inaugural foi a delação premiada de Alberto Youssef no rumoroso caso Banestado, conduzido pelo procurador Carlos Fernando dos Santos Lima e pelo juiz Sérgio Moro.
O ministério público reconhece que a denúncia dos doleiros tem efeito devastador nos meios jurídicos, políticos e empresariais e, pode-se inferir, também sobre a força-tarefa da Lava Jato.
Não é a primeira vez que denúncias dessa índole são feitas em relação ao universo que se revela cada vez mais obscuro da chamada “república de Curitiba”, tão incensada pela Rede Globo.
Em novembro de 2017, o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, denunciou que Carlos Zucolotto Júnior, amigo íntimo e padrinho de casamento de Sérgio Moro, intermediou acordo de delação premiada com redução de multas e sanções judiciais por US$ 5 milhões. Na ocasião, Zucolotto mencionou que um interlocutor com a sigla DD [na Lava Jato só se conhece Deltan Dallagnol com estas iniciais] seria o avalizador final do acordo.
Na sessão de 11 de abril de 2018 do STF, Gilmar Mendes denunciou que “a corrupção já entrou na Lava Jato, na Procuradoria”. Arrolando casos como o de irmão de procurador [Doutor Castor] que promove acordos de delação com a Lava Jato, Gilmar denunciou que “Estamos escolhendo advogados para delação. Ou aqueles que não poderiam sê-lo. Veja como este sistema vai engendrando armadilhas”.
É incrível que até hoje nem o STF, nem a PGR, nem a OAB e nem a Lava Jato instauraram investigações sobre denúncias tão comprometedoras e feitas por um juiz da suprema corte.
A fuga de Dario Messer, salvo a ocorrência de incríveis coincidências, foi facilitada por aqueles que fogem do “doleiro dos doleiros” como o diabo foge da cruz. É preciso, por isso, esclarecer urgentemente 3 aspectos nebulosos:
1- quem acobertou a fuga de Dario Messer?;
2- quem se beneficia com a “fuga” de Dario Messer?; e
3- por que é preciso esconder Dario Messer e evitar seus depoimentos?
O “doleiro dos doleiros” do Brasil, como Alberto Youssef – o doleiro-delator íntimo do Moro, dos procuradores e dos policiais da Lava Jato – se refere a Dario Messer, foi o alvo principal da operação “Câmbio, Desligo!”, executada pela Polícia Federal em 3 de maio, depois das delações dos doleiros Vinícius Claret e Cláudio Barbosa.
Dario Messer, provavelmente avisado que seria alvo de mandado de prisão preventiva, conseguiu fugir e não foi encontrado nos endereços conhecidos no Brasil naquele dia da operação Câmbio, Desligo!.
A prisão do doleiro era tida como líquida e certa, tanto que o jornalista tarimbado e dono de fontes privilegiadíssimas d´O Globo, Lauro Jardim, no dia da operação anunciou que “Dario Messer, alvo principal da operação da Lava-Jato de hoje, e finalmente preso, é um personagem ligado aos escândalos nacionais desde o caso Banestado”.
Na coluna d´O Globo de 6 de maio de 2018, o taribado Lauro Jardim publicou a nota “Tudo errado”, com a notícia errada de que Dario Messer tinha sido“preso na quinta-feira passada”. É difícil imaginar tamanha “barrigada” jornalística de profissional bem abastecido de informações e depois de 3 dias do fato consumado! Houve alguma falha na linha direta de comunicação Globo-Lava Jato – só não se conhece o motivo para tal falha.
Aventou-se a hipótese de que Dario Messer pudesse estar escondido na sua mansão no Paraguai, porém lá também não foi encontrado.
Joaquim Carvalho, em minuciosa reportagem no Diário do Centro do Mundo, cita que “Antigos aliados acreditam que ele esteja em Israel, onde também tem cidadania, por ser judeu. Messer não foi o único a escapar. O doleiro René Maurício Loeb fugiu do Rio de Janeiro para a Europa a bordo de um navio de luxo, semanas antes da operação ser deflagrada”.
A fuga e o desaparecimento de Dario Messer adquire ainda maior relevância e valor investigativo depois da denúncia feita por doleiros acerca da existência de esquema mafioso mediante o qual o advogado Antônio Figueiredo Basto recebia US$ 50 mil dólares mensais como “taxa de proteção” para garantir que “eles [doleiros] seriam poupados nas delações decorrentes do caso Banestado, que correu na jurisdição de Sergio Moro” [DCM].
Esse mesmo advogado é considerado o especialista em delação premiada no Brasil – ou da indústria da delação, como o GGN e o DCM vêm investigando – cuja experiência inaugural foi a delação premiada de Alberto Youssef no rumoroso caso Banestado, conduzido pelo procurador Carlos Fernando dos Santos Lima e pelo juiz Sérgio Moro.
O ministério público reconhece que a denúncia dos doleiros tem efeito devastador nos meios jurídicos, políticos e empresariais e, pode-se inferir, também sobre a força-tarefa da Lava Jato.
Não é a primeira vez que denúncias dessa índole são feitas em relação ao universo que se revela cada vez mais obscuro da chamada “república de Curitiba”, tão incensada pela Rede Globo.
Em novembro de 2017, o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, denunciou que Carlos Zucolotto Júnior, amigo íntimo e padrinho de casamento de Sérgio Moro, intermediou acordo de delação premiada com redução de multas e sanções judiciais por US$ 5 milhões. Na ocasião, Zucolotto mencionou que um interlocutor com a sigla DD [na Lava Jato só se conhece Deltan Dallagnol com estas iniciais] seria o avalizador final do acordo.
Na sessão de 11 de abril de 2018 do STF, Gilmar Mendes denunciou que “a corrupção já entrou na Lava Jato, na Procuradoria”. Arrolando casos como o de irmão de procurador [Doutor Castor] que promove acordos de delação com a Lava Jato, Gilmar denunciou que “Estamos escolhendo advogados para delação. Ou aqueles que não poderiam sê-lo. Veja como este sistema vai engendrando armadilhas”.
É incrível que até hoje nem o STF, nem a PGR, nem a OAB e nem a Lava Jato instauraram investigações sobre denúncias tão comprometedoras e feitas por um juiz da suprema corte.
A fuga de Dario Messer, salvo a ocorrência de incríveis coincidências, foi facilitada por aqueles que fogem do “doleiro dos doleiros” como o diabo foge da cruz. É preciso, por isso, esclarecer urgentemente 3 aspectos nebulosos:
1- quem acobertou a fuga de Dario Messer?;
2- quem se beneficia com a “fuga” de Dario Messer?; e
3- por que é preciso esconder Dario Messer e evitar seus depoimentos?
2 comentários:
Faltou uma pergunta, será que Dario Messer ainda vive?
Se Dario fugiu onde esta Eduardo Cunha o senhor dos dossies
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