Do blog Viomundo:
De nada adiantou a forte reação dos produtores nacionais de leite diante da decisão da área econômica do governo Bolsonaro de não renovar a aplicação de tarifas antidumping para importação de leite em pó da União Europeia e da Nova Zelândia.
Após a decisão, alertado para o fato de que esses países têm grandes estoques do produto, o que poderia gerar uma enxurrada de leite estrangeiro no Brasil, o presidente foi às redes sociais para garantir ao setor que iria “manter o nível de competitividade”.
Mas Bolsonaro não cumpriu a promessa.
Pressionado pelos produtores, o governo chegou a anunciar que as tarifas antidumping seriam substituídas por um aumento na taxa de importação de leite. Isso não aconteceu.
Agora, o governo diz que vai aplicar uma salvaguarda preliminar, mas só se houver indícios de invasão do leite importado.
“Na prática, o governo Bolsonaro confessa que só vai providenciar uma tranca se a casa for arrombada”, analisa o deputado Elvino Bohn Gass (PT/RS).
A tarifa de importação de leite em pó continua em 28%.
Antes, com as sobretaxas antidumping, o leite em pó da Europa só entrava no Brasil se pagasse mais 14,8% e o da Nova Zelândia mais 3,9%.
“As tarifas antidumping é que faziam a diferença, porque esses países costumavam exportar leite abaixo do preço praticado em seus mercados internos”, sustenta Bohn Gass.
Para o deputado, a postura adotada, agora, pelo governo Bolsonaro é, novamente, temerária, como já havia sido quando decidiu não renovar as tarifas antidumping.
Ele lembra que milhares de produtores de leite já estavam abandonando a atividade no Brasil porque o custo de produção estava insuportável.
As razões desse abandono eram conhecidas: o alto preço dos combustíveis causado política abusiva da Petrobras, a falta de mercados causada pelo abandono das compras públicas e, justamente, a falta de controle sobre as importações.
“Mas o governo, ao invés combater a crise, ampliou-a. E, agora, ao invés de tomar medidas para corrigir esse erro, tenta enrolar os produtores. Bolsonaro está traindo um setor inteiro”, sentencia Bohn Gass.
De nada adiantou a forte reação dos produtores nacionais de leite diante da decisão da área econômica do governo Bolsonaro de não renovar a aplicação de tarifas antidumping para importação de leite em pó da União Europeia e da Nova Zelândia.
Após a decisão, alertado para o fato de que esses países têm grandes estoques do produto, o que poderia gerar uma enxurrada de leite estrangeiro no Brasil, o presidente foi às redes sociais para garantir ao setor que iria “manter o nível de competitividade”.
Mas Bolsonaro não cumpriu a promessa.
Pressionado pelos produtores, o governo chegou a anunciar que as tarifas antidumping seriam substituídas por um aumento na taxa de importação de leite. Isso não aconteceu.
Agora, o governo diz que vai aplicar uma salvaguarda preliminar, mas só se houver indícios de invasão do leite importado.
“Na prática, o governo Bolsonaro confessa que só vai providenciar uma tranca se a casa for arrombada”, analisa o deputado Elvino Bohn Gass (PT/RS).
A tarifa de importação de leite em pó continua em 28%.
Antes, com as sobretaxas antidumping, o leite em pó da Europa só entrava no Brasil se pagasse mais 14,8% e o da Nova Zelândia mais 3,9%.
“As tarifas antidumping é que faziam a diferença, porque esses países costumavam exportar leite abaixo do preço praticado em seus mercados internos”, sustenta Bohn Gass.
Para o deputado, a postura adotada, agora, pelo governo Bolsonaro é, novamente, temerária, como já havia sido quando decidiu não renovar as tarifas antidumping.
Ele lembra que milhares de produtores de leite já estavam abandonando a atividade no Brasil porque o custo de produção estava insuportável.
As razões desse abandono eram conhecidas: o alto preço dos combustíveis causado política abusiva da Petrobras, a falta de mercados causada pelo abandono das compras públicas e, justamente, a falta de controle sobre as importações.
“Mas o governo, ao invés combater a crise, ampliou-a. E, agora, ao invés de tomar medidas para corrigir esse erro, tenta enrolar os produtores. Bolsonaro está traindo um setor inteiro”, sentencia Bohn Gass.
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