Por Bepe Damasco, em seu blog:
Já tinha colocado um ponto final neste texto, quando tomei conhecimento da terrível tragédia que foi a morte do pequeno Arthur, de 7 anos, neto do ex-presidente Lula. Mais um duro golpe para um homem que só fez o bem em 72 anos de vida. Em meio à comoção e às manifestações de afeto e solidariedade a Lula e à sua família, surgem nas redes sociais pessoas comemorando o falecimento de uma criança de 7 anos e atacando Lula num dia de imensa dor. Nenhuma surpresa, pois o bolsonarismo reúne os seres mais abjetos e repugnantes que se possa imaginar. Nada têm de humanos, são monstros que brotaram da escuridão para destilar ódio por todos os poros. São do nível dos torturadores que eles defendem.
Isto posto, vamos ao artigo. Dia desses esbarrei com uma notícia que pode ser vista como um retrato em preto e branco da inversão de valores que virou regra no Brasil: Lula foi obrigado a depor, na condição de suspeito de ter “mandado” o MTST invadir o famigerado triplex do Guarujá.
Tamanha aberração só se tornou possível porque o pacto entre a Lava Jato e mídia mafiosa produziu legiões de pessoas que naturalizaram a mentira e a canalhice como padrão de comportamento social, método de ação política e arma pronta para ser disparada não só contra adversários políticos, mas também em direção a quem não se submete à imbecilidade reinante.
Ainda estão bem vivos na memória dos brasileiros minimamente antenados os generosos espaços oferecidos pela mídia para as reformas feitas no apartamento do Guarujá, incluindo a instalação de um elevador privativo. Fotos e imagens fakes do apartamento pós-reformas circulavam mostrando que o imóvel havia se transformado numa moradia de luxo.
Na sequência, o então juiz Sérgio Moro inquiriu Lula sobre essas obras durante boa parte do depoimento prestado pelo ex-presidente. Antes, Moro negara um pedido da defesa de Lula para que fosse realizada uma perícia no triplex, para checar a veracidade das tais reformas.
Veio a ocupação do MTST e a desmoralização completa da farsa. Nenhuma reforma fora feita no apartamento, que apresentava um aspecto assemelhado ao de uma espelunca. Como um juiz de direito e procuradores do Ministério Público, mancomunados com a imprensa, podem se prestar a um papel como esse ?
Em qualquer país democrático do mundo, estes altos servidores do Estado seriam exonerados, execrados e enfrentariam os tribunais. Como classificar um magistrado que dá asas a uma deslavada mentira com o intuito de criar um clima favorável à condenação de um réu inocente? Que adjetivos merecem veículos de comunicação que repetem uma mentira à exaustão e depois nem sequer esboçam a mais pálida autocrítica?
Tudo isso só é possível acontecer em uma sociedade doente como a nossa, terreno fértil para a naturalização da mentira e da canalhice.
A besta do fascismo começou a chocar seus ovos no mensalão. O STF e a Globo emplacaram a tese de que parlamentares recebiam para votar em projetos de interesse do governo. MENTIRA. Na realidade, ali se deu algo mais conhecido do que goiabada com queijo: a utilização de recursos de caixa dois nas campanhas eleitorais. Cabia à Justiça Eleitoral, portanto, a apreciação do caso. Vale lembrar que das mais de 600 testemunhas ouvidas no processo, apenas uma, Roberto Jefferson, cujo caráter dispensa comentários, confirmou a existência do mensalão.
Depois, vieram as chamadas jornadas de junho, que chegaram a empolgar setores da esquerda. Milhões de brasileiros e brasileiras tomaram as ruas do país na luta por um país melhor e mais justo. MENTIRA. O Brasil vivia uma situação de praticamente pleno emprego, com inflação baixa, direitos e garantias trabalhistas, sociais e previdenciários em plena vigência e gasolina a R$ 2,50 o litro. Além disso, o movimento não tinha pauta nem lideranças e acabou engolfado por milícias fascistas.
Aí entra em cena a Lava Jato, para combater o mal sistêmico da corrupção que assola o país. MENTIRA. A operação, concebida pela inteligência norte-americana, só veio ao mundo para provocar o impeachment da presidenta Dilma, caçar e prender Lula sem crime e sem provas, tentar destruir o PT e levar a extrema-direita ao poder. De quebra, liquidou o pujante setor de engenharia, óleo e gás, deixando sem trabalho milhões de trabalhadores.
Bolsonaro é outra gigantesca MENTIRA. Com Lula preso – única maneira de impedi-lo de ser eleito presidente pela terceira vez –, ficou escancarado o caminho para a eleição do candidato do fascismo nativo, seguramente o mais despreparado e imbecil de todos os nossos governantes ao longo de 500 e tantos anos de história. Sua eleição só foi possível devido à vitimização provocada por uma facada providencial e a cada dia mais suspeita, à utilização ilegal de recursos de empresas via caixa 2 e às calúnias e difamações contra seus adversários Fernando Haddad e Manuela D’Ávila.
Já tinha colocado um ponto final neste texto, quando tomei conhecimento da terrível tragédia que foi a morte do pequeno Arthur, de 7 anos, neto do ex-presidente Lula. Mais um duro golpe para um homem que só fez o bem em 72 anos de vida. Em meio à comoção e às manifestações de afeto e solidariedade a Lula e à sua família, surgem nas redes sociais pessoas comemorando o falecimento de uma criança de 7 anos e atacando Lula num dia de imensa dor. Nenhuma surpresa, pois o bolsonarismo reúne os seres mais abjetos e repugnantes que se possa imaginar. Nada têm de humanos, são monstros que brotaram da escuridão para destilar ódio por todos os poros. São do nível dos torturadores que eles defendem.
Isto posto, vamos ao artigo. Dia desses esbarrei com uma notícia que pode ser vista como um retrato em preto e branco da inversão de valores que virou regra no Brasil: Lula foi obrigado a depor, na condição de suspeito de ter “mandado” o MTST invadir o famigerado triplex do Guarujá.
Tamanha aberração só se tornou possível porque o pacto entre a Lava Jato e mídia mafiosa produziu legiões de pessoas que naturalizaram a mentira e a canalhice como padrão de comportamento social, método de ação política e arma pronta para ser disparada não só contra adversários políticos, mas também em direção a quem não se submete à imbecilidade reinante.
Ainda estão bem vivos na memória dos brasileiros minimamente antenados os generosos espaços oferecidos pela mídia para as reformas feitas no apartamento do Guarujá, incluindo a instalação de um elevador privativo. Fotos e imagens fakes do apartamento pós-reformas circulavam mostrando que o imóvel havia se transformado numa moradia de luxo.
Na sequência, o então juiz Sérgio Moro inquiriu Lula sobre essas obras durante boa parte do depoimento prestado pelo ex-presidente. Antes, Moro negara um pedido da defesa de Lula para que fosse realizada uma perícia no triplex, para checar a veracidade das tais reformas.
Veio a ocupação do MTST e a desmoralização completa da farsa. Nenhuma reforma fora feita no apartamento, que apresentava um aspecto assemelhado ao de uma espelunca. Como um juiz de direito e procuradores do Ministério Público, mancomunados com a imprensa, podem se prestar a um papel como esse ?
Em qualquer país democrático do mundo, estes altos servidores do Estado seriam exonerados, execrados e enfrentariam os tribunais. Como classificar um magistrado que dá asas a uma deslavada mentira com o intuito de criar um clima favorável à condenação de um réu inocente? Que adjetivos merecem veículos de comunicação que repetem uma mentira à exaustão e depois nem sequer esboçam a mais pálida autocrítica?
Tudo isso só é possível acontecer em uma sociedade doente como a nossa, terreno fértil para a naturalização da mentira e da canalhice.
A besta do fascismo começou a chocar seus ovos no mensalão. O STF e a Globo emplacaram a tese de que parlamentares recebiam para votar em projetos de interesse do governo. MENTIRA. Na realidade, ali se deu algo mais conhecido do que goiabada com queijo: a utilização de recursos de caixa dois nas campanhas eleitorais. Cabia à Justiça Eleitoral, portanto, a apreciação do caso. Vale lembrar que das mais de 600 testemunhas ouvidas no processo, apenas uma, Roberto Jefferson, cujo caráter dispensa comentários, confirmou a existência do mensalão.
Depois, vieram as chamadas jornadas de junho, que chegaram a empolgar setores da esquerda. Milhões de brasileiros e brasileiras tomaram as ruas do país na luta por um país melhor e mais justo. MENTIRA. O Brasil vivia uma situação de praticamente pleno emprego, com inflação baixa, direitos e garantias trabalhistas, sociais e previdenciários em plena vigência e gasolina a R$ 2,50 o litro. Além disso, o movimento não tinha pauta nem lideranças e acabou engolfado por milícias fascistas.
Aí entra em cena a Lava Jato, para combater o mal sistêmico da corrupção que assola o país. MENTIRA. A operação, concebida pela inteligência norte-americana, só veio ao mundo para provocar o impeachment da presidenta Dilma, caçar e prender Lula sem crime e sem provas, tentar destruir o PT e levar a extrema-direita ao poder. De quebra, liquidou o pujante setor de engenharia, óleo e gás, deixando sem trabalho milhões de trabalhadores.
Bolsonaro é outra gigantesca MENTIRA. Com Lula preso – única maneira de impedi-lo de ser eleito presidente pela terceira vez –, ficou escancarado o caminho para a eleição do candidato do fascismo nativo, seguramente o mais despreparado e imbecil de todos os nossos governantes ao longo de 500 e tantos anos de história. Sua eleição só foi possível devido à vitimização provocada por uma facada providencial e a cada dia mais suspeita, à utilização ilegal de recursos de empresas via caixa 2 e às calúnias e difamações contra seus adversários Fernando Haddad e Manuela D’Ávila.
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