General Padrino López. Reprodução: Youtube |
Emocionante o discurso do general Padrino López, ministro da defesa da Venezuela.
Padrino fez curso de guerra psicológica nos Estados Unidos, mas não se pôs ao lado do Império.
Ladeado por todos os comandantes, falou como líder e chefe.
Rechaçou radicalmente a intervenção estrangeira, pôs na parede os terroristas mobilizados por Trump, denunciou a impiedosa guerra híbrida, responsabilizou os golpistas por qualquer derramamento de sangue que venha a ocorrer em seu país, deu aula sobre os conceitos "soberania popular" e "soberania nacional", concluiu com o brado, seguido por todos: CHÁVEZ VIVE!
Há quem não goste do fato, mas para seus compatriotas, Chávez é sinônimo de sociedade em luta pela soberania.
Não poderia haver maior demonstração de unidade das Forças Armadas. Nem recado mais forte ao governo Bolsonaro, serviçal de Washington, e aos demais governantes títeres latino-americanos.
É como se o general Padrino dissesse: se vierem, morrerão!
O mesmo falava a multidão repentinamente reunida em torno do Palácio Miraflores.
Em suas velhas muralhas homens se postaram de fuzil nas mãos, repetindo o cenário de 2002.
Padrino e seus homens fardados ecoaram o grito das ruas.
Sabendo disso, o ministro militar mais graduado do governo brasileiro, o general Augusto Heleno, chefe da espionagem, declarou ao longo do dia, aos que fossem capaz de entender, que o novo golpe no pais vizinho fracassara.
Restou aos terroristas venezuelanos financiados por Trump o asilo na embaixada brasileira devidamente autorizado por Bolsonaro.
Trump e seus tristes lacaios europeus e latino-americanos dormirão tristonhos.
Os generais colombianos, nem se fale, tão ansiosos para mostrar serviço!
Quanto aos donos da grande mídia mundial, já deram ordens para que seus funcionários denunciem a malvadeza de Maduro, agora com a tarefa de prender arruaceiros sanguinários arregimentados pela CIA.
Mas os golpistas não aprenderão o ensinamento. Sem negar suas índoles, acompanharão as novas tramas a serem urdidas em Washington, que quer petróleo e minérios a qualquer custo.
O governo venezuelano certamente cometeu muitos erros.
Mas não o erro fatal: admitir nas fileiras militares traidores da pátria!
Há generais patriotas na Venezuela.
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