sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

A boçalidade do ministro da Educação

Por Renato Rovai, em seu blog:

Alguns cargos de um governo merecem o mínimo de respeito. Um deles é o reservado à Educação. Isso vale para municípios e estados, não apenas para o governo federal.

Não se escolhe um analfabeto funcional para tocar a gestão municipal nesta área na cidade mais minúscula. A secretaria da Educação sempre é reservada para alguém que seja uma referência no setor ou que tenha títulos que lhe permitam ocupar o cargo.

Isso está sendo destruído por Bolsonaro neste seu primeiro ano de governo. Vélez e agora Weintraub não passariam num concurso nem pra ser administradores de uma pequena escola.

Weintraub, em particular, é o que se pode chamar de uma anta, com todo respeito aos simpáticos bichanos. Ele não sabe conjugar verbos, escrever corretamente e nem dividir balas ou bombons. Mas adora fazer graça nas redes.

Mesmo quando não quer, faz. Como hoje ao errar a grafia de “impressionante”.

Não é surpresa que isso aconteça. Afinal, ele foi péssimo aluno na universidade. Teve notas baixíssimas. E passou num concurso na Unifesp de maneira muita questionável.

A questão é que seus erros não são um problema apenas para ele, mas para todos nós.

A condução atual do ministério é criminosa. Está destruindo programas importantes e isso vai piorar em muito a vida da juventude pobre no médio prazo.

Em relação à educação infantil, suas medidas também são abjetas. Porque não valorizam o fundamental, os professores.

Enfim, é uma tragédia ter Weintraub à frente do Ministério da Educação. Só um governo “imprecionante” como o de Bolsonaro convive com isso. Mas mesmo num governo tão danoso ao país, a manutenção de Weintraub num cargo tão simbólico é algo ainda pior. Porque prefeitos e governadores podem achar que vale tudo numa área tão importante. E não vale. Não deveria valer. Boçais podem até participar de governos, mas não na área da educação.

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