Por Leandro Fortes
O encontro mais que fatal entre o novo coronavírus e a ignorância bolsonarista talvez seja o embate civilizatório mais dramático, hoje, em todo o mundo. Isso porque, ao contrário do vírus, o bolsonarismo não pode ser contido sequer com isolamento social, posto ser uma doença mental altamente infecciosa transmitida, sobretudo, por redes digitais. É impossível barrar pelo isolamento social uma doença cujo contágio se dá pela ausência de racionalidade.
Além disso, essa epidemia de ignorância e estupidez ultrapassou a questão ideológica, em si. Os bolsominions, essa designação quase carinhosa que damos a bestas feras, formam um contingente de pessoas altamente frustradas, infelizes e febris de ódio que foram ativadas nas redes sociais pela narrativa de um demente cercado de aventureiros de extrema-direita.
Somente isso pode explicar uma família arrancar, apoplética, a máscara de um médico, revoltada com o laudo de suspeita de Covid-19 como causa mortis de um parente, em um hospital público. Aos berros, dispostos a espancar o médico, a turba exigia a retirada do registro porque, simplesmente, decidiu ignorar um protocolo científico. Uma gente motivada pelo imbecil a quem veneram. Este, que escarra no braço e, depois, cumprimenta idosos – o grupo mais vulnerável à pandemia – em aglomerações criminosas.
Também tivemos a dança macabra de débeis mentais, em plena Avenida Paulista, debochando das mortes provocadas pela Covid-19, com caixões nos ombros.
E a tresloucada de Araraquara, interior de São Paulo, presa e algemada, em uma praça pública, por se negar a cumprir a ordem municipal de isolamento social. Para ela, assim como para todos os bolsominions, há uma conspiração comunista por detrás da pandemia de coronavírus.
O que nos leva a outra questão, talvez a nossa missão de futuro mais importante, em curto e médio prazo.
O que vamos fazer com essa gente, quando toda essa loucura passar? Como curar idiotas? Haverá uma cloroquina para isso?
O encontro mais que fatal entre o novo coronavírus e a ignorância bolsonarista talvez seja o embate civilizatório mais dramático, hoje, em todo o mundo. Isso porque, ao contrário do vírus, o bolsonarismo não pode ser contido sequer com isolamento social, posto ser uma doença mental altamente infecciosa transmitida, sobretudo, por redes digitais. É impossível barrar pelo isolamento social uma doença cujo contágio se dá pela ausência de racionalidade.
Além disso, essa epidemia de ignorância e estupidez ultrapassou a questão ideológica, em si. Os bolsominions, essa designação quase carinhosa que damos a bestas feras, formam um contingente de pessoas altamente frustradas, infelizes e febris de ódio que foram ativadas nas redes sociais pela narrativa de um demente cercado de aventureiros de extrema-direita.
Somente isso pode explicar uma família arrancar, apoplética, a máscara de um médico, revoltada com o laudo de suspeita de Covid-19 como causa mortis de um parente, em um hospital público. Aos berros, dispostos a espancar o médico, a turba exigia a retirada do registro porque, simplesmente, decidiu ignorar um protocolo científico. Uma gente motivada pelo imbecil a quem veneram. Este, que escarra no braço e, depois, cumprimenta idosos – o grupo mais vulnerável à pandemia – em aglomerações criminosas.
Também tivemos a dança macabra de débeis mentais, em plena Avenida Paulista, debochando das mortes provocadas pela Covid-19, com caixões nos ombros.
E a tresloucada de Araraquara, interior de São Paulo, presa e algemada, em uma praça pública, por se negar a cumprir a ordem municipal de isolamento social. Para ela, assim como para todos os bolsominions, há uma conspiração comunista por detrás da pandemia de coronavírus.
O que nos leva a outra questão, talvez a nossa missão de futuro mais importante, em curto e médio prazo.
O que vamos fazer com essa gente, quando toda essa loucura passar? Como curar idiotas? Haverá uma cloroquina para isso?
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