terça-feira, 14 de abril de 2020

Petardo: Doria picado. “Você vai morrer, fdp”

Por Altamiro Borges

João Doria, que se projetou na política destilando ódio, agora é picado pelas serpentes que ajudou a chocar. "Você vai morrer, filho da puta... A gente vai na sua casa e vai quebrar sua casa inteira", rosnou um raivoso bolsonarista em um protesto em São Paulo que teve como um dos alvos o governador tucano.

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Segundo a revista Época, o homem que ameaçou matar o governador João Doria, num protesto na Avenida Paulista no sábado (11), "é um advogado bolsonarista, militante do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente e seus filhos tentam fundar". Seu nome: Marcelo Pegoraro.

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Ainda segundo a notinha, o advogado metido a valentão participou de "diferentes atos políticos com o próprio presidente e seu filho, Flávio Bolsonaro, além de outros políticos bolsonaristas, como o deputado federal Luiz Phillipe de Orleans e Bragança e o estadual Gil Diniz".

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Ao microfone, o fascistinha gritou "você vai morrer, filho da puta". A cena foi filmada. "Pegoraro participava do ato na Paulista, que teve carreata e fechou o trânsito, impedindo a passagem de ambulâncias. Muitos faziam o gesto de arminha com a mão e gritavam 'Fora, Doria'".

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O valentão, porém, já se acovardou, segundo a Época. "Eu votei nele [em João Doria]. Estou indignado pelos posicionamentos dele. Uma coisa é você falar, outra coisa é você praticar. Não tenho intenção nenhuma (de matá-lo). Não sou essa pessoa que estão pintando", choraminga o “ilustre” advogado Pegoraro

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A mídia burguesa deu pouco destaque ao sermão do Papa Francisco na Missa de Páscoa. O líder católico registrou a dramática situação dos trabalhadores informais diante da pandemia do coronavírus e propôs a imediata criação de uma renda mínima universal para os mais precarizados.

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“Vocês, trabalhadores precários, do setor informal, não têm um salário estável para resistir a este momento... Talvez tenha chegado o momento de pensar em uma forma de renda universal de base que reconheça e dê dignidade aos seus nobres e insubstituíveis trabalhos”, pregou o Papa Francisco.

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Do jornal Valor: "Entidades da sociedade civil estão preocupadas com a subnotificação da pandemia do novo coronavírus entre a população indígena. Enquanto os grupos contabilizam a morte de cinco índios, dados oficiais da Fundação Nacional do Índio (Funai) registram três óbitos".

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A diferença ocorre porque os dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), da Funai, levam em conta apenas índios que moram em aldeias - excluindo os chamados índios urbanizados. Para o Instituto Socioambiental (ISA), essa diferenciação é arbitrária e discriminatória.

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A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) também critica os dados oficiais. “Nós da Apib repudiamos o racismo institucional da Sesai, que não acompanha e contabiliza os casos de contaminações e mortes dos que vivem em áreas urbanas”. Bolsonaro detesta os povos indígenas!

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