Por Altamiro Borges
O patético deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) – aquele que usou imagens de um desfile militar na China para ostentar seu “patriotismo” com a “micareta” de Jair Bolsonaro em Brasília – parece temer pelo futuro. Nesta sexta-feira (13), ele rogou para que o seu chefinho reaja diante da detenção de Roberto Jefferson, chefão do PTB. "Presidente Jair Bolsonaro, não espere a prisão do seu filho Carlos Bolsonaro para se posicionar”, tuitou. Será que ele sabe algo de podre sobre o Carluxo, o filhote 02 do “capetão”?
Já em "live" no Facebook na mesma tarde, ele choramingou: “Quando não se protege os aliados, então a mão ditatorial chegará na nossa própria casa. Quando não se protege os aliados fiéis, então se passa uma mensagem ruim para a tropa. A mensagem que se passa a seu exército é: cada um que se vire, não haverá retaguarda, porque não haverá proteção”.
Em tom apelativo, o pastor evangélico que virou deputado ainda implorou: “Presidente Jair Messias Bolsonaro, Roberto Jefferson é um dos seus grandes aliados, assim como Oswaldo Eustáquio, assim como Daniel Silveira, assim como Sara Winter, assim como Allan dos Santos. Presidente, por favor, não abandone os seus”.
O "soldado" do general Luiz Ramos
Enquanto o patético Otoni de Paula choramingava, as redes sociais entravam em êxtase com a prisão do jagunço Roberto Jeferson – mesmo que temporária. Muitos lembraram do velhaco fascista com metralhadora nas mãos ameaçando matar seus adversários políticos. Outros lembraram da falsa religiosidade do político oportunista do PTB.
O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) foi um dos que tirou uma casquinha da situação inusitada, sugerindo novas prisões. “Que Carlos Bolsonaro siga o mesmo caminho de Roberto Jefferson”, tuitou. Ele também ironizou a recente declaração do general Luiz Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, que chamou o petebista de “soldado da liberdade”.
“Para o governo Bolsonaro, Roberto Jefferson, condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, é um ‘soldado da liberdade e da democracia’. É uma completa inversão de valores. Defensores de bandidos”, disparou Marcelo Freixo.
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