Charge: Jota Camelo |
Sergio Moro não vai aguentar o tranco da campanha a presidente. Porque o discurso da caçada a corruptos está vencido e soa falso e porque a Lava-Jato é um traste jogado num canto.
O povo não quer saber mais dessa conversa de que vão pegar ladrão. A maioria se deu conta de que o lavajatismo foi inventado para pegar Lula.
E para que o próprio Moro fosse trabalhar depois para Bolsonaro e entrar na política como opção ao próprio Bolsonaro.
O povo cansou dessa ladainha. As pessoas querem trabalho, renda, menos inflação. A pesquisa Genial/Quaest, que dá vitória a Lula fácil em 2022, apurou outras coisas.
O levantamento mostra a percepção da população sobre quais são os maiores problemas do Brasil. Para 48%, é a economia.
A saúde e a pandemia ficaram em segundo lugar, com 17%. Depois, aparecem as questões sociais, com 13% (mesmo que a pesquisa não esclareça o que são as questões sociais).
Para apenas 9% a corrupção é o maior problema brasileiro. O lero-lero da Lava-Jato se esvaiu e hoje só enrola uma minoria.
Por isso, Moro terá de ralar muito para ter o que dizer, além da pregação justiceira de que pega corruptos.
O discurso do ex-juiz, no evento de filiação ao Podemos, foi raso e amador. Moro não conseguiu vestir o personagem de político que aspira uma disputa à presidência.
Apareceu sem gravata, para parecer um cara despojado, leu o discurso num teleprompter e não disse nada com nada fora da matraca lavajatista.
Mas é a aposta da terceira via, porque está com 8% nas pesquisas e à frente de todos os outros. Moro poderá ser o Bolsonaro amanhã.
Bolsonaro é o ogro fascista que já se esgotou como prestador de serviço sujo aos ricos e à classe média ressentida. E Moro surge então como o jeca que um dia foi juiz e agora quer ser presidente.
É simplório, é ruim de fala, inseguro, é cafona (como disse Márcia Tiburi), tem uma voz sofrível e carrega nas costas o peso dos delitos que cometeu na caçada a Lula.
Vai aguentar? Talvez não aguente. Mas será por um bom tempo, até desistir, o engana-trouxa que já enganou muita gente com a sua turma de Curitiba.
Precisamos saber se Dallagnol, agora fora do Ministério Público, vai se engajar à campanha do ex-chefe.
O povo não quer saber mais dessa conversa de que vão pegar ladrão. A maioria se deu conta de que o lavajatismo foi inventado para pegar Lula.
E para que o próprio Moro fosse trabalhar depois para Bolsonaro e entrar na política como opção ao próprio Bolsonaro.
O povo cansou dessa ladainha. As pessoas querem trabalho, renda, menos inflação. A pesquisa Genial/Quaest, que dá vitória a Lula fácil em 2022, apurou outras coisas.
O levantamento mostra a percepção da população sobre quais são os maiores problemas do Brasil. Para 48%, é a economia.
A saúde e a pandemia ficaram em segundo lugar, com 17%. Depois, aparecem as questões sociais, com 13% (mesmo que a pesquisa não esclareça o que são as questões sociais).
Para apenas 9% a corrupção é o maior problema brasileiro. O lero-lero da Lava-Jato se esvaiu e hoje só enrola uma minoria.
Por isso, Moro terá de ralar muito para ter o que dizer, além da pregação justiceira de que pega corruptos.
O discurso do ex-juiz, no evento de filiação ao Podemos, foi raso e amador. Moro não conseguiu vestir o personagem de político que aspira uma disputa à presidência.
Apareceu sem gravata, para parecer um cara despojado, leu o discurso num teleprompter e não disse nada com nada fora da matraca lavajatista.
Mas é a aposta da terceira via, porque está com 8% nas pesquisas e à frente de todos os outros. Moro poderá ser o Bolsonaro amanhã.
Bolsonaro é o ogro fascista que já se esgotou como prestador de serviço sujo aos ricos e à classe média ressentida. E Moro surge então como o jeca que um dia foi juiz e agora quer ser presidente.
É simplório, é ruim de fala, inseguro, é cafona (como disse Márcia Tiburi), tem uma voz sofrível e carrega nas costas o peso dos delitos que cometeu na caçada a Lula.
Vai aguentar? Talvez não aguente. Mas será por um bom tempo, até desistir, o engana-trouxa que já enganou muita gente com a sua turma de Curitiba.
Precisamos saber se Dallagnol, agora fora do Ministério Público, vai se engajar à campanha do ex-chefe.
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