Charge: Brum |
A pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje é um banho de água gelada na pretensão de Sérgio Moro, que se filia hoje ao Podemos, supostamente para ser candidato à Presidência da República.
Mesmo com todo o noticiário de que se beneficiou, desde que resolveu assumir as pretensões eleitorais que tem há muitos anos, suas intenções de voto (8%) não aumentaram e, pior, a sua rejeição – a parcela dos que dizem que “de jeito nenhum” votariam nele) oscilou para cima, a 61%, e só fica (e pouco) atrás da dos que recusam o nome de Bolsonaro (67%).
Lula segue disparado à frente, com 47% ou 48%, dependendo do cenário, o que daria, com muita folga, para atingir a maioria absoluta ainda no primeiro turno, porque equivalem a mais de 55% dos votos válidos.
Num segundo turno, a coisa ainda pior para quem viesse a ser o adversário do ex-presidente: os dois cenários em que ele tem 57% dos votos, na volta final, contra 27% de Bolsonaro e 22% de Moro, caso este fosse o oponente, representariam 67,57% contra o atual presidente e 71,07% contra o ex-juiz.
Se fosse sincera a argumentação da terceira via, a pesquisa mostraria um resultado muito diferente na questão formulada sobre desejar que o vencedor das eleições não fosse “nem Lula, nem Bolsonaro”.
Não só apenas 25% dos eleitores manifestam este desejo como esta percentagem vem caindo continuamente, às medida em que as pessoas se convencem de que aquela é a disputa real.
A cada pesquisa, o que se vê, como afirma este blog faz tempo, é uma tendência mais cristalizada em favor de Lula e uma disputa desesperada no campo da direita.
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