sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Um império contra um operário

Reproduzo artigo de Mauricio Dias, publicado no sítio da revista CartaCapital:

Nunca foram boas as relações entre a mídia brasileira e o torneiro mecânico Lula, desde que, nos anos 1970, ele emergiu no comando das jornadas sindicais no ABC paulista, onde estão algumas das empresas do moderno, mas ainda incipiente capitalismo brasileiro. Em consequência, quase natural, o operário não foi recebido com entusiasmo quando, após três fracassos, venceu a disputa para a Presidência da República, em 2002.

EUA reforçam apoio à oposição na Venezuela

Reproduzo artigo de Eva Golinger, traduzido e publicado no sítio da Adital:

Nessa segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011, o Presidente Barack Obama apresentou ante o Congresso estadunidense um orçamento de 3,7 trilhões de dólares para 2012. No orçamento trilionário de Obama encontra-se um financiamento especial para os grupos anti-chavistas na Venezuela.

Guantánamo e a falsa promessa de Obama

Reproduzo matéria pubicada no sítio Opera Mundi:

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, reconheceu nesta quinta-feira (17/02) que as probabilidades de fechar o complexo penitenciário de Guantánamo, em Cuba, como prometeu o governo do presidente Barack Obama, "são muito baixas".

Em pronunciamento ao Senado, Gates se referiu à promessa que Obama fez quando tomou posse em 2009 de fechar a prisão de Guantánamo em um ano, ou seja, em janeiro de 2010.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

EUA e mídia incentivam protestos no Irã

Reproduzo artigo do blogueiro cubano Iroel Sánchez, publicado no blog
La Pupila Insomne:


Hillary Clinton já havia confessado ao referir-se aos “opositores” iranianos há alguns meses atrás: “Continuamos conversando com eles e apoiando a oposição”. O mesmo governo que, como disse Juan Gelman, teve tantas idas e vindas diante dos protestos contra o seu aliado Hosny Mubarak no Egito, lançou-se de cabeça para respaldar os que enfrentam o governo em Teerã.

Erundina critica censura da Band

Reproduzo entrevista concedida ao jornalista André Rossi, publicada no sítio da Revista Fórum:

Na quarta-feira da última semana, dia 9, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) foi impedida de conceder uma entrevista à Rádio Bandeirantes, para o programa Manhã Bandeirantes, de José Luiz Datena, por ordens superiores da direção da rádio e emissora de televisão.

Segundo a deputada, a solicitação de entrevista foi encaminhada pela produção do programa, que momentos antes da hora marcada para a conversa por telefone ligou para sua assessoria cancelando o combinado. Erundina falaria na ocasião sobre o Projeto de Lei n° 55/2011, que institui referendo popular para aprovar ou não reajustes nos vencimentos de parlamentares e presidente da República.

"PNBL tem que vir antes da Ley de Medios"

Reproduzo artigo de Antônio Mello, publicado em seu blog:

Para quem ainda tinha dúvida, Tunísia e Egito ensinaram o caminho: a comunicação via internet pode ajudar a derrubar ditaduras. No nosso caso, a da comunicação.

Do que adiantaria colocar para votação a Ley de Medios agora, com o Governo e o Congresso começando a dar os primeiros passos? Quem teria a lucrar com isso? Já toquei neste assunto aqui - Três propostas de Comparato. Sem a primeira, as outras duas são arapucas.

Serra caiu no conto dos mineiros

Reproduzo artigo de Lucas Figueiredo, publicado no blog de Luis Nassif:

José Serra não aprende. Não bastasse o isolamento numa fatia grande do PSDB, operação armada pelo senador Aécio Neves, seu colega-adversário, Serra caiu numa armadilha montada por Itamar Franco (PPS-MG), senador redivivo na última eleição justamente pelas mãos de Aécio.

Do “poste” à governante encantadora

Reproduzo artigo de Mair Pena Neto, publicado no sítio Direto da Redação:

A mídia que tratou Dilma Rousseff como um poste durante o processo eleitoral enche a nova presidente de elogios, tenta apresentá-la como antagônica a Lula e cobra dela um programa de oposição, que foi fragorosamente derrotado ano passado. Para a imprensa de mercado, Dilma é comprometida com a austeridade e tem que resolver uma pesada herança deixada por Lula, “o gastador”.

Salário mínimo e o preço do desgaste

Por Altamiro Borges

O governo Dilma Rousseff venceu fácil a sua primeira batalha no Congresso Nacional. A proposta de reajuste do salário mínimo para R$ 545 foi aprovada com folgada maioria pela base governista, demonstrando a força temporária desta hibrida aliança. A emenda do PSDB, que oportunisticamente propunha um aumento para R$ 600, foi rejeitada por 376 votos – nem sequer todos os tucanos votaram nela. Já a emenda do DEM, que defendia um reajuste para R$ 560, foi rejeitada por 361 votos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Paulo Bernardo e as resoluções da Confecom

Reproduzo artigo de Vinicius Souza, publicado no sítio da Revista Fórum:

O ex-ministro do Planejamento e atual titular da pasta das Comunicações, Paulo Bernardo participou nessa terça-feira 15 de fevereiro de um debate no Sindicato dos Bancários de São Paulo sobre o Plano Nacional de Banda Larga, mas que também acabou abordando outros temas como a democratização dos meios de comunicação. “A divulgação do evento gerou grande expectativa, de modo que vou falar principalmente sobre PNBL apesar de saber que muita gente aqui vai querer discutir outros assuntos”, disse o Ministro em sua fala de abertura.

Governo Dilma: início preocupante

Reproduzo artigo de Maurício Caleiro, publicado no blog Cinema & Outras Artes:

Não restam dúvidas de que o aumento mundial dos preços das commodities é, atualmente, um fator de inquietação a gerar tensões inflacionárias no exterior e, em decorrência, no Brasil. Tais pressões se mostram agravadas, no caso brasileiro, não só pelos efeitos deletérios da inepta sobrevalorização do real em relação ao dólar – a qual, de longa duração, tem afetado duramente setores industriais nacionais -, mas por dois fatores decorrentes da ampla expansão de crédito verificada no biênio final do governo Lula: a inflação especulativa gerada pela alta demanda por determinados produtos e serviços e (em parte como desdobramento desta) a iminente possibilidade de um estouro da bolha de consumo na forma de inadimplência em cadeia.

A fama de Pochmann e o pernil de Delfim

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

Essa história de oferecer “Cem Dias” de trégua para o governo que se inicia é um modismo que vem dos EUA, mas faz algum sentido. É um tempo mínimo para que as equipes se (re) organizem e para que as primeiras diretrizes sejam tomadas, indicando os rumos da nova administração.

Lula, Dilma e a velha mídia

Reproduzo artigo de Emir Sader, publicado no seu blog no sítio Carta Maior:

O esporte preferido da mídia é fazer comparações da Dilma com o Lula. Sem coragem para reconhecer que se chocaram contra o país – que deu a Lula 87% de apoio e apenas 4%b de rejeição no final de um mandato que teve toda a velha mídia contra – essa mídia busca se recolocar, encontrar razões para não ser tão uniformemente opositora a tudo o que governo faz. O melhor atalho que encontraram é o de dizer que as coisas ruins, que criticavam, vinham do estilo do Lula, que Dilma deixaria de lado.

O início preocupante do governo Dilma

Por Altamiro Borges

A decisão da presidenta Dilma Rousseff de promover um corte cirúrgico de 50 bilhões no Orçamento da União confirma que os tecnocratas neoliberais estão com a bola toda no início do novo governo. Eles já bombardearam a proposta de aumento real do salário mínimo, aplaudiram a decisão do Banco Central de elevar a taxa de juros e, agora, festejam os cortes nos gastos púbicos. Tudo bem ao gosto das elites rentistas e para delírio da mídia do capital, que agora decidiu bajular a nova presidenta.

Regulação da mídia só sairá com pressão

Por Altamiro Borges

Sentindo-se em casa, o descontraído Paulo Bernardo, ex-bancário e atual ministro das Comunicações, participou na noite desta terça-feira (15) do debate sobre o “Plano Nacional de Banda Larga e outros desafios da comunicação”, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Logo de cara, ele brincou que trataria apenas do PNBL, mas que já sabia que outros temas picantes seriam provocados pelos 140 presentes. Democrático, foi curto na exposição inicial para garantir mais tempo às polêmicas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

TV Globo esconde sujeira no ninho tucano

Por Altamiro Borges

O Portal R7 foi o primeiro a retomar as denúncias de corrupção envolvendo as multinacionais Alstom e Siemens e os governos de São Paulo e do Distrito Federal. Na sequência, a TV Record, pertencente ao mesmo grupo, amplificou o escândalo no seu principal telejornal. Outros veículos também repercutiram o caso. Já a TV Globo até agora não abriu o bico – será de tucano? Será que as denúncias não são importantes ou a famiglia Marinho continua com a sua linha editorial de esconder as sujeiras demotucanas?

O que a TV nos manda ver

Reproduzo artigo publicado no blog Passe Livre:

O Correio do Metrô desta semana, ano 18/edição 397, traz interessante, oportuno e inquietante artigo da jornalista e psicóloga Sandra Fernandes onde ela nos propoe uma reflexão acerca da forma como nós aceitamos, passivamente, a ditadura de conteúdo da TV.

Trata-se de reflexão pra lá de oportuna, tendo em vista que o telespectador brasileiro se depara uma vez mais com o tal do BBB e a manipulação de conteúdo dos telejornais no que diz respeito ao Egito e Oriente Médio. Confira!

Cadê o projeto de regulação da mídia?

Reproduzo artigo do professor Venício A. de Lima, publicado no Observatório da Imprensa:

Ao apagar das luzes de seus oito anos de governo, o presidente Lula assinou decreto criando uma comissão interministerial para "elaborar estudos e apresentar propostas de revisão do marco regulatório da organização e exploração dos serviços de telecomunicações e de radiodifusão". Foi o terceiro decreto assinado para o mesmo fim (ver, neste Observatório, "16 anos, 3 decretos, nada muda").

Democratizar a mídia: nova etapa da luta

Reproduzo o texto-base apresentado na plenária carioca pela democratização dos meios de comunicação, em 7 de fevereiro:

1. A conjuntura atual dos meios de comunicação no Brasil.

Temos que reconhecer que nenhum dos aspectos estruturantes do
setor das comunicações em nosso país sofreu mudança substancial nos últimos anos. As características principais permanecem as mesmas: alto índice de concentração dos meios (oligopólio), claro predomínio do setor privado comercial sobre os setores estatal e público, legislação excessivamente fragmentada, defasada e insuficiente para enfrentar uma conjuntura de novas tecnologias e convergência de mídias, inúmeras práticas de manipulação da informação, ausência do poder público em ações de regulação e fiscalização do setor, enorme resistência do setor empresarial privado para mudanças estruturais. Portanto, o
desafio a enfrentar não é pequeno.

Arthur Virgílio: o rancor no twitter

Por Altamiro Borges

Outro direitista rejeitado pelas urnas em outubro passado, Arthur Virgílio não se conforma com a derrota. Na Justiça Eleitoral, ele já entrou com representações contra Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB), eleitos senadores pelo Amazonas. No trabalho, ele pediu para retornar ao Itamaraty, aonde “irá receber um salário mensal bruto de R$ 16,5 mil”, segundo informou a Folha. Já na política, o ex-senador agora se dedica a destilar todo seu rancor com a derrota pelo twitter, segundo a mesma fonte.