terça-feira, 22 de março de 2011

"O cara, a coroa e o careta"

Reproduzo dois textos de Georges Bourdoukan, publicados em seu blog:

Comecemos pelo careta

Esteve aqui apenas para marcar presença e dar um recado.

Não apoiou o Brasil para uma cadeira no Conselho de Segurança

Vídeo do protesto contra Obama no RJ



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"Ajuda humanitária" mata civis na Líbia

Reproduzo artigo de Antonio Pimenta, publicado no jornal Hora do Povo:

A operação “Alvorecer da Odisséia” assassinou, em três dias seguidos de ataques, mais de 100 civis líbios e feriu centenas – inclusive bebês e mulheres -; atingiu dois hospitais e uma clínica cardiológica; destruiu ônibus, automóveis e casas; devastou estradas, pontes, aeroportos civis e até uma aldeia de pescadores; e incendiou um oleoduto e vários depósitos de combustível.

Sobre a visita de Mr. Obama

Reproduzo artigo de Valter Pomar, publicado no sítio da Agência Latinoamericana de Informação (Alai):

Mr. Obama aterrisou no Brasil cheio de simpatia. Afinal, boa parte da população brasileira ainda não está informada de que o eleitorado americano foi vítima de um embuste, e a grande imprensa fez tudo a seu alcance para promover a simpatia do casal e o charme de Mrs. Michele.

A grande mídia não mediu esforços para encobrir a grave crise econômica e social que assola aquele grande país, omitir a manutenção da mesma política externa que levou os Estados Unidos ao atoleiro do Afeganistão e do Iraque, e encobrir o apoio do governo norte-americano aos governos ditatoriais da África do Norte e da Arábia.

A força e os limites da blogosfera

Por Altamiro Borges

Em sua visita ao Brasil, o presidente do EUA, Barack Obama, havia programado um megaevento na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, palco de históricos protestos em defesa da democracia e a soberania nacional. Na última hora, o show de pirotecnia foi cancelado. Segundo a própria mídia hegemônica, a razão foi que o serviço de inteligência do império, a famigerada CIA, alertou a diplomacia ianque sobre os "protestos convocados pelas redes sociais". Obama ficou com medo!

Internet é direito humano à comunicação

Reproduzo entrevista de Sérgio Amadeu, concecida ao blog de José Dirceu:

A defesa de uma Internet livre e combativa é um dos principais pontos da entrevista de Sérgio Amadeu da Silveira, um dos grandes nomes na luta nacional pela inclusão digital e software livre no país, e para quem "Internet é um direito humano à comunicação".

A entrevista que a revista Veja escondeu

Reproduzo artigo de Washington Araújo, publicado no sítio Carta Maior:

Existem notícias que nos fazem rever o conceito do valor-notícia. Estou com isto em mente após ler a entrevista que o ex-governador José Roberto Arruda (DF) concedeu em setembro de 2010 à revista Veja. Na entrevista, Arruda decidiu dar uma espécie de freio de arrumação em suas estripulias heterodoxas como governador do Distrito Federal: atuou como principal protagonista no festival de vídeos dirigido pelo ex-delegado de polícia Durval Barbosa e que tratavam de um único tema: a corrupção graúda correndo solta nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Distrito Federal.

O silêncio como forma de censura

Reproduzo artigo de Venício A. de Lima, publicado no Observatório da Imprensa:

Em debate recente cujo tema foi "Censura e liberdade de expressão: por uma outra mídia", promovido pela Secretaria de Audiovisual do Mininstério da Cultura e pelo programa de pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense, realizado no Rio de Janeiro, tentei argumentar que, contrariamente ao "eixo discursivo" dominante na grande mídia, o Estado não é o único censor e, muitas vezes, nem sequer o mais importante. Existem várias formas de censura e, por óbvio, diferentes censores (ver, neste Observatório, "A privatização da censura").

segunda-feira, 21 de março de 2011

Blogueiros de SP marcam seu encontro


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Intervenção na Líbia: estranha pontaria?

Reproduzo artigo do cubano Iroel Sánchez, publicado no blog "La pupila insomne":

Surge uma suspeita em nossas mentes incrédulas ao ver as notícias que chegam da Líbia, relacionadas aos bombardeios da chamada “coalizão”.

Conhecendo a experiência dos que lançam bombas para evitar os chamados “danos colaterais” – fizeram história durante a campanha contra a desintegrada Iugoslávia, onde até a embaixada chinesa em Belgrado foi bombardeada, e continuaram exercitando no Afeganistão e no Iraque – alguns perguntam como conseguiram com os mesmos exércitos, com as mesmas armas, evitar que apareçam vítimas civis nas imagens dos fotógrafos e das câmeras que cobrem a “intervenção humanitária”? Sobretudo, quando há poucos dias, forças norte-americanas voltaram a massacrar, “por erros”, um grupo de crianças no Afeganistão.

Obama preferiu a revista Veja

Reproduzo artigo de Paulo Henrique Amorim, publicado no blog Conversa Afiada:

Por instrução do departamento de jornalismo da TV Record, este ansioso pediu uma entrevista com Obama.

Recorreu ao serviço de imprensa da embaixada, em Brasília.

Na antevéspera da chegada de Obama, recebeu a informação de que não haveria entrevista exclusiva nem coletiva.

EUA querem invadir as redes sociais

Reproduzo artigo de Cauê Seigne Ameni, publicado no sítio Outras Palavras:

A história poderia ter brotado de uma ficção sobre guerras cibernéticas, mas está a ponto de se tornar real. O Comando Central do Exército dos Estados Unidos (CentCom) prepara uma grande operação para manipular as redes sociais. Centenas de militares poderão ser mobilizados para intervir em ambientes como o Twitter e o Facebook, sempre que houver críticas ao papel de Washington no mundo.

Israel espiona grupos de esquerda no mundo

Reproduzo matéria da agência Efe, publicada no sítio Opera Mundi:

O exército israelense, por meio de seu corpo de Inteligência Militar, espiona grupos e organizações internacionais de esquerda cujas atividades, considera Israel, deslegitimam sua existência como Estado, disseram fontes do governo e do exército ao jornal Haaretz.

Líbia e o imperialismo sem máscara

Reproduzo editorial do sítio O Diário, de Portugal:

Uma vaga de indignação varre o mundo, levantada pela agressão imperialista ao povo da Líbia.

A Resolução do Conselho de Segurança que abriu a porta ao crime – mascarado de «intervenção humanitária» – foi preparada com antecedência. Concebida em Washington, coube à França e ao Reino Unido apresentar e defender o texto porque não convinha aos EUA, atolados nas guerras do Iraque do Afeganistão, surgirem como país patrocinador. Essa Resolução desrespeita a Carta a da ONU, mas, embora criminosa, os agressores não a consideraram suficiente.

Repúdio aos ataques imperialistas a Líbia

Reproduzo nota do Conselho Mundial da Paz (CMP):

A presidência do Conselho Mundial da Paz (CMP) vem manifestar seu repúdio aos ataques militares iniciados na tarde de 19 de março contra a Líbia, após a aprovação de resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas estabelecendo uma zona de exclusão aérea contra esse país do norte da África. A decisão abriu o caminho para os bombardeios por aviões de países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Kadafi e as potências ocidentais

Reproduzo artigo de Frei Betto, publicado no sítio da Adital:

As potências ocidentais, lideradas pelos EUA, botam a boca no trombone em defesa dos direitos humanos na Líbia. E as ocupações genocidas do Iraque e do Afeganistão? Quem dobra os sinos por um milhão de mortos no Iraque? Quem conduz à Corte Internacional de Justiça da ONU os assassinos confessos no Afeganistão, os responsáveis por crimes de lesa-humanidade? Por que o Conselho de Segurança da ONU não diz uma palavra contra os massacres praticados contra os povos iraquiano, afegão e palestino?

A agressão imperialista contra a Líbia

Reproduzo editorial do sítio Vermelho:

Mais uma vez o imperialismo usa a desculpa esfarrapada de “defender populações civis” para impor, pela força, a um país soberano, seus interesses e objetivos geopolíticos. Desta vez, o alvo do mesmo perverso roteiro, já encenado no Iraque, no Afeganistão, na Sérvia, é a Líbia.

Obama, Dilma e o exemplo de Tancredo

Reproduzo artigo enviado por Beto Almeida:

Foi um ultraje, um abuso, um desrespeito total ao povo brasileiro o fato de Obama ter usado o território brasileiro, e mais precisamente as dependências do Palácio do Planalto, durante audiência com a Presidenta Dilma, para dar as ordens de ataque com mísseis à Líbia!

Não merece, em absoluto, o Prêmio Nobel da Paz, mas o da guerra!

domingo, 20 de março de 2011

Brasil, Líbia e a parafernália midiota

Reproduzo artigo enviado pelo amigo Leonardo Severo:

Em visita ao Brasil, o presidente Barack Obama – o que ia enquadrar os bancos, fechar Guatánamo e retirar as tropas do Iraque e do Afeganistão – anuncia covarde e solenemente a continuidade da política de terrorismo de Estado dos EUA e manda atacar a Líbia.

Discurso de Dilma e submissão voluntária

Reprozudo artigo de Luiz Carlos Azenha, publicado no blog Viomundo:

A presidenta Dilma Rousseff fez um excelente discurso de boas vindas ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Usando o tom diplomático que a ocasião exige, Dilma reclamou das barreiras comerciais impostas a produtos brasileiros, da enxurrada de dólares que o Tesouro americano imprime, da lentidão na reforma dos organismos multilaterais e, indiretamente, afirmou que a América do Sul é “nossa”, ao mencionar a Unasul.