terça-feira, 15 de novembro de 2011

Operação de guerra em Nova York

http://www.guardian.co.uk/news/blog/2011/nov/15/occupy-wall-street-police-action-live
Por William Maia, no sítio Opera Mundi:

Uma operação da polícia de Nova York pôs fim ao acampamento do movimento Occupy Wall Street, que há mais de dois meses ocupava uma praça particular de Manhattan, em protesto contra a crise econômica que afeta os EUA e o mundo. Pelo menos 70 pessoas que resistiram à desocupação foram presas pelos policiais, segundo informações da rede norte-americana NBC. O número total de detidos ainda é incerto.

Vazamento da Chevron. Cadê a Globo?

Por Altamiro Borges

Há cerca de uma semana ocorrem vazamentos de petróleo no poço da Chevron-Texaco no Campo do Frade, na Bacia de Campos (RJ). Estima-se que estejam sendo lançados ao mar de 200 a 330 barris de óleo por dia. Apesar da gravidade do acidente ambiental, a mídia corporativa tem evitado dar destaque ao assunto. Será que ela recebe algum “mensalão” da multinacional estadunidense?

O “líder estudantil” da extrema-direita

Por Altamiro Borges

Reinaldo Azevedo, o blogueiro da Veja, parece que voltou ao banco escolar. Bem que poderia aproveitar para ter aulas de educação e tolerância. Sua agressividade já virou doença crônica. Nos últimos dias, ele postou várias matérias sobre eleições em entidades estudantis. Todas declaradamente reacionárias. Será que ele pretende ser o “novo” líder estudantil da extrema-direita nativa?

Que tal um exílio chique nos EUA?



Por Altamiro Borges

Num dos trechos mais risíveis do vídeo acima, produzido pela TV Folha, uma socialite revela toda mentalidade colonizada da elite brasileira. Ela afirma que os EUA são um “país sofisticado” e, com cara do nojo, diz que o Brasil é apenas um “país emergente”. Será que as madames topariam um exílio chique nos EUA? Para ajudá-las, informo que a situação por lá não está nada fácil.

OAB irá à “marcha contra corrupção”?

Por Altamiro Borges

Nesta terça-feira, 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, estão previstas manifestações em 36 cidades brasileiras na terceira edição da chamada “marcha contra a corrupção” – o primeiro protestou ocorreu em 7 de setembro e o segundo em 12 de outubro. A exemplo dos anteriores, os objetivos da marcha são genéricos e seus promotores são difusos, diversificados.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Bye, bye, Senhor Mercado

Por João Sicsu, no sítio Carta Maior:

O Banco Central elevou de janeiro a julho por cinco vezes consecutivas a taxa de juros básica da economia, a taxa Selic. Em julho, atingiu 12,5%. Nas duas últimas reuniões houve redução de 0,5% em cada uma delas. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central será no final do mês. O Senhor Mercado está cabisbaixo, mas mantém a sua postura crítica. Suplica internamente: “chega de baixar juros”.

PM na USP: como no tempo da ditadura

Por Wálter Maierovitch, na CartaCapital:

No dia 27 de outubro, a Polícia Militar, no campus da Universidade de São Paulo, desnudou a política de segurança pública do governador Geraldo Alckmin. Uma política de matriz filo-fascista conhecida desde o chamado massacre da Castelinho. Embora violenta, tal política foi desmoralizada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que se espalha e difunde o medo, sem ser contrastado com eficácia, pela periferia da capital paulista.

A América Latina e o socialismo

Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

O nome do professor Ricardo Antunes está diretamente ligado ao tema do trabalho. Autor de diversos livros sobre o tema, professor de sociologia do trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele agora se debruça sobre o continente latino-americano em sua nova obra, O continente do labor. “Labor, como sabemos, é o trabalho aviltado, intensificado, superexplorado. É a ideia que esse continente foi feito para a extração, para a sucção de riquezas para o mundo avançado, primeiro a Europa, depois os Estados Unidos”, aponta.

Chomsky e os movimentos sociais

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Três meses depois de iniciado em Nova York, o movimento das ocupações de praças, nos Estados Unidos, continua mobilizado e capaz de produzir surpresas. Espalhou-se por dezenas de cidades. Enfrenta agora, além de investidas pontuais da polícia, o avanço do inverno. Mas além de organizar, esporadicamente, enormes manifestações (dezenas milhares de pessoas nas ruas de Oakland-Califórnia, em 2 de novembro, por exemplo), converteu-se numa usina de debate político.

Diplomata dos EUA ofende o Brasil

Editorial do sítio Vermelho:

Um dos “grandes” serviços que o diplomata estadunidense Roger Noriega prestou à extrema-direita de seu país foi o apoio decidido que deu à tentativa fracassada de deposição do presidente venezuelano Hugo Chávez em abril de 2002.

Murdoch nos tribunais. E o Civita?

Por Altamiro Borges

A agência de notícias EFE informa que o juiz britânico Lord Leveson iniciou nesta segunda-feira (14) as investigações sobre o caso das escutas telefônicas ilegais e subornos de policiais do extinto tablóide dominical “News of the World”, pertencente ao império mafioso-midiático de Rupert Murdoch. O objetivo, segundo o magistrado, é avaliar “a cultura, a prática e a ética da imprensa”.

McDonald's: um vídeo revoltante



* Leia também:

- McDonald's explora trabalho escravo

- Trabalho escravo na Zara está na berlinda

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“Ocupe Wall Street” vira não-notícia

#OccupyWallStreet (Twitter)
Por Altamiro Borges

Dizem que o que não pinta na tela da TV Globo, principalmente no Jornal da Nacional, não existe, não é real. Parece que a mídia, mundial e nativa, decidiu adotar este padrão de manipulação para ocultar o movimento “Ocupe Wall Street”, que há dois meses realiza protestos diários em várias cidades dos EUA contra o “1% de ricaços” que afundou o país numa grave crise econômica.

Diferente dos protestos dos “gusanos” em Cuba ou dos “esquálidos” na Venezuela, que ganham páginas nos jornalões e destaque nas emissoras de televisão, as manifestações na “pátria da democracia” são ocultadas pela mídia hegemônica. Viram não-notícia! O pacto do silêncio entre os impérios midiáticos é um visível atentado ao verdadeiro jornalismo e a própria democracia.

O filho de FHC e a rádio Disney

Por Altamiro Borges

Elvira Lobato, repórter da Folha, informa hoje que o Ministério das Comunicações está investigando se o grupo estadunidense Disney ABC – um dos maiores impérios midiáticos do mundo – controla ilegalmente a rádio Itapema FM, de São Paulo, que usa o nome fantasia de “Rádio Disney”. A emissora pertence a Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente FHC.

Olavo de Carvalho foge do hospício


Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Não lhes aconselho a ler o artigo de Olavo de Carvalho, publicado hoje na Folha. Minha breve carreira de analista de mídia, contudo, já me ensinou a não subestimar nem esnobar ninguém, sobretudo os próceres do conservadorismo tupi. Eu uso essa intimidade, chamando-o de Olavão, porque já briguei tanto com ele em minha trajetória – essa um pouco mais longa – de blogueiro de esquerda, que sinto aquele carinho exótico de um oficial de guerra por outro. Isso não me impede, porém, de desprezá-lo profundamente. A ele e às suas ideias. A ele, porque ele é o protótipo da desonestidade intelectual. Às suas ideias, porque são positivamente fascistas, além de esquizofrênicas. Vamos organizar:

Vídeo de Dilma bomba na internet



Do Blog do Esmael:

A montagem “System of a Dilma” é a nova febre na internet. Ela utiliza um discurso feito pela presidenta Dilma, na campanha eleitoral de 2010, que foi editado com uma música da banda heavy metal System of a Down. Mais de 2,4 milhões de internautas já assistiram ao vídeo.

domingo, 13 de novembro de 2011

Dilma e as “folhices” da Folha

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Afora a “casquinha” manipulatória da capa, colocando uma caricatura de Dilma com “cara de repreensão” do lado da manchete que afirma que “58% dos alunos da USP aprovam a PM do campus”, a matéria de hoje da Folha é um livrinho ilustrado para crianças, daqueles que faz lembrar a piada sobre Assis Chateaubriand dizendo a um diagramador “moderninho”: “meu filho, você sabe quanto custa um centímetro no meu jornal?”.

Colunismo da Veja é invenção dos EUA

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

“Canalha”, “sem-vergonha”, “farsante”, “vagabundo”, “ladrão”… Não, aqui não se irá aludir a um “barraco” qualquer em uma feira, a uma briga de torcidas em um estádio de futebol ou a algum chilique de algum proxeneta em algum prostíbulo, mas a um estilo pretensamente jornalístico de “comentários políticos” que se tornou regra na grande imprensa brasileira ao lado do que ela publica como noticiário “isento”, que, no mais das vezes, não passa de mais opinião, só que disfarçada.

Beba, mate e fique livre

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Nas últimas semanas, a mídia registrou inúmeros casos de acidentes de trânsito com mortes, provocadas por motoristas embriagados. Foram presos e, graças à fiança, em seguida soltos. Detalhe: sem que suas carteiras de motoristas tenham sido apreendidas. Alguns, aliás, nem possuíam habilitação para dirigir.

A democracia dos banqueiros na Europa

Ilustração de Jorge Alaminos
Por Eduardo Febbro, do jornal argentino Página/12, no sítio Carta Maior:

Cai o primeiro ministro grego Yorgos Papandreu, substituído por um emissário do sistema bancário. Cai o Presidente do Conselho Italiano, Silvio Berlusconi, substituído por outro tecnocrata interlocutor do sistema financeiro. A crise da dívida cobrou mais do que estas duas vítimas: na Espanha modificou a agenda eleitoral, em Portugal os partidos implementaram reformas ditadas pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Central Europeu, na Irlanda o desastre conduziu ao mesmo beco sem saída.