segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Boas e más notícias do final do ano

Por Altamiro Borges

O final de 2011 reservou boas e más notícias para os trabalhadores. De positivo, o governo Dilma Rousseff assinou o decreto que reajusta o salário mínimo em 14,13% - que subiu de R$ 545 para RS 622 a partir de 1º de janeiro; e o IBGE registrou o menor taxa de desemprego da história recente do país. De negativo, vários sinais de que este ano será bem mais difícil para os assalariados.

2011: o avanço da onda grevista

Por Altamiro Borges

O Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-Econômicas (Dieese) ainda não concluiu seu balanço sobre o número de greves em 2011, mas tudo indica que o movimento paredista continuou em ascensão no ano passado. Categorias de peso, tanto no setor público como no privado, cruzaram os braços em longas paralisações – como bancários, funcionários dos Correios, trabalhadores da construção civil, metalúrgicos de vários estados, professores, servidores do judiciário, entre outras.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Bomba! Bomba! FHC descobriu a China!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Naquele estilo de gordura saturada, o Farol de Alexandria publica no Globo, na página 10, um texto que vai revolucionar o pensamento Ocidentocêntrico.

Henry Kissinger vai rasgar tudo o que escreveu para debruçar sobre a obra do Farol.

Alckmin eleva impostos. E o "Cansei"?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há quatro anos, a elite paulista lançou o movimento “Cansei”, que tinha como eixo a reclamação contra os impostos. Aliás, a queixa contra a tal carga tributária – a qual FHC diz ser “choradeira” – sempre é personagem da tucanagem e da turma do DEM.

Portanto, se são sinceros, os nossos amigos visitadores do “impostômetro”, como Serra e outros, deveriam promover a expulsão do Governador Geraldo Alckmin. Vamos esperar com ansiedade as colunas dos comentaristas econômicos revoltados.

Mensalão do PT e privataria tucana

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O ano novo começa com a promessa de uma disputa dolorosa para o país. O Brasil atravessará 2012 discutindo se quem roubou mais foram os petistas e aliados envolvidos no escândalo do mensalão ou se foram os tucanos envolvidos nas denúncias contra as privatizações de patrimônio público durante o primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Quanto o Brasil vai crescer em 2012?

Por Nivaldo Santana, em seu blog:

"Especialistas" ligados ao setor financeiro afirmam que a economia brasileira tem um teto para crescer. Esse teto chama-se PIB potencial, média móvel ponderada obtida a partir da 1) taxa de emprego da força de trabalho, 2) taxa de utilização da capacidade produtiva da indústria e 3) taxa de crescimento do PIB.

Feliz ano novo. Para quem?

Por Haroldo Ceravolo Sereza, no sítio Opera Mundi:

O ano de 2011 é histórico. Em termos de mobilização, ele talvez seja comparável apenas a 1968 na história recente. Em alguns sentidos, no entanto, ele é ainda mais importante, porque atingiu países em que, na década de 1960, questões como democracia, igualdade e liberdade tinham outro sentido: ainda vivíamos num mundo em processo de descolonização de grandes territórios, sobretudo na África.

A verdadeira farra do governo Lula

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

O ano de 2010, último do governo Lula, tem sido apunhalado como um momento de péssimo exemplo, de gastança com fins eleitorais. Segundo aqueles que sistematicamente fazem a caveira do ex-presidente, a dita cuja, a "farra", teria se transformado em uma conta salgada que teve que ser paga em 2011.

Freio tucano: Alckmin atola São Paulo

Por Altamiro Borges

Na véspera do Natal, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também batizado de “picolé de chuchu” pelo irreverente José Simão, confessou que o seu primeiro ano de gestão foi um desastre para os paulistas. Segundo relato da Folha, sempre enturmada no ninho tucano, ele reuniu a sua equipe para fazer um balanço de 2011 e deu uma “bronca nos seus secretários”.

O Natal dos banqueiros na Europa

Por Jorge Cadima, no sítio português O Diário:

O Banco Central Europeu deu uma prenda de Natal aos colegas banqueiros: a oferta ilimitada de crédito à banca por três anos, com juros de apenas 1%. A banca pode emprestar esse dinheiro – com juros bem maiores – aos governos, enchendo o sapatinho à custa do contribuinte. O retomar deste escandaloso negócio veio acompanhado de mais prendas: foram diminuídas as exigências de reservas (que a banca tem de ter na sua posse) e flexibilizadas as regras para as garantias bancárias junto do BCE (Telegraph, 20.12.11): a banca pode despejar no BCE mais «papel tóxico» de valor nulo.

Wikileaks: empresas vigiam o mundo

Do sítio português Resistir:

A mais recente revelação da organização dirigida por Julian Assange põe a nu o negócio milionário das empresas de segurança que converteram o seu negócio na nova indústria de espionagem maciça que alimenta sistemas de espionagem governamentais e privados. A última entrega de Wikileaks fornece os nomes das empresas que, em diferentes países, interceptam telefones, rastreiam mensagens de texto, reconstroem a navegação na Internet e identificam inclusive, as vozes de indivíduos sob vigilância. Tudo isso é feito de forma maciça com softwares que são vendidos a governos democráticos e a ditaduras.

Cuba sob a ótica da Globo

Foto: Ismael Francisco, em Cuba
Do blog Colcha de Ideias:

Essa semana o Jornal Nacional apresentou uma série de reportagens sobre Cuba. Só a proposta já é desconfortável. A grande mídia brasileira voltando seus olhos para a nação socialista. É no mínimo estranho!

O primeiro capítulo da reportagem mostrou sob a ótica de uma única cidadã, que diga-se de passagem morava nos Estados Unidos (aquele do embargo econômico) as condições de vida na ilha. Primeira questão: como uma reportagem que se propõe séria julga o todo pela experiência de UM cidadão?

sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012 ao povo brasileiro

Canto de esperança na América Latina

Galeano e "o direito de sonhar"



Tente adivinhar como será o mundo depois do ano 2000. Temos apenas uma única certeza: se estivermos vivos, teremos virado gente do século passado. Pior ainda, gente do milênio passado.

Sonhar não faz parte dos trinta direitos humanos que as Nações Unidas proclamaram no final de 1948. Mas, se não fosse por causa do direito de sonhar e pela água que dele jorra, a maior parte dos direitos morreria de sede.

Deliremos, pois, por um instante. O mundo, que hoje está de pernas para o ar, vai ter de novo os pés no chão.

Uma bela mensagem de ano novo


Mafalda e o feliz ano novo


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A dor de cotovelo de Miriam Leitão

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A coluna de Miriam Leitão hoje, em O Globo, não é, certamente, nada que deva entrar no cardápio da ceia de Ano Novo. Porque é fel puro, algo tão evidentemente odioso que entra nas raias da irracionalidade e do ridículo.

Ela desdenha da situação de solidez das contas públicas brasileiras – Brasil, vocês sabem, é aquele país que há nove anos pedia seguidos perdões (waivers) ao FMI e onde o presidente submetia os candidatos à eleição presidencial a concordarem publicamente com uma nova estendida de pires financeiro – como se vivêssemos no paraíso e, de lá para cá, governantes irresponsáveis nos tenham atirado na caótica situação de sermos a sexta economia do mundo.

O ano do grande naufrágio da Europa

Por Eric Nepomuceno, de Buenos Aires, no sítio Carta Maior:

Uma das grandes marcas do ano que termina veloz, voraz e sombrio, é a de uma Europa que naufraga aos sabores do apetite incansável do mercado financeiro. A prepotência imperial de uma Alemanha implacável somou-se aos ares napoleônicos de um francês insosso e furtivo para pôr ordem na casa, ao preço que for.

A luta contra o capital financeiro

Por João Novaes, no sítio Opera Mundi:

No fim da década de 1990, enquanto os governos e a opinião pública mundial defendiam em uníssono os princípios mais extremos do liberalismo, um jornalista espanhol radicado na França ousou desafiar esses conceitos. Diretor da tradicional revista Le Monde Diplomatique desde 1991 (cargo que ocupou até 2008) esteve na linha de frente do ativismo altermundialista. Um editorial seu de 1997 influiu na criação do grupo anticapitalista Attac (Associação pela Taxação de Transações Financeiras para Ajuda aos Cidadãos), cujo objetivo de cobrar um imposto ao mundo das finanças foi duramente atacado na época.