segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mídia faz jogo da máfia

Por Miguel do Rosário, no sítio O Cafezinho:

Peço atenção para esta notinha publicada por Ilimar Franco, um dos últimos colunistas da mídia que ainda se permite, eventualmente, um posicionamento mais independente:

A estratégia da defesa de Demóstenes: Pode ser coincidência. Mas somente depois que o escritório de advocacia que defende o senador Demóstenes Torres (GO) recebeu do STF a íntegra da investigação da Polícia Federal contra o contraventor Carlinhos Cachoeira, inclusive com os grampos telefônicos, é que começaram a vir à luz informações sobre o eventual envolvimento, com a quadrilha, de integrantes de partidos que são da base do governo Dilma. Advogados do ramo dizem que essa proliferação de dados e nomes combina com uma estratégia de inteligência que pretende colocar mais gente no moedor de carne para tentar salvar o senador cliente.

A luta em defesa da TV Cultura

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A pressão e as manifestações em defesa da TV Cultura e de seu caráter público surtiram efeito: no segundo ato contra o desmonte do canal, ocorrido nesta segunda-feira (16), em frente à sede da emissora, as reivindicações do movimento foram discutidas pelo Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da emissora. O Conselho ainda convidou os manifestantes a participarem da organização de um seminário sobre a missão pública da TV Cultura.

O Pato Donald pode ficar de fora

Por Antonio Luiz M. C. Costa, na CartaCapital:

Em 1939, o fim da influência britânica nas Américas estava consumado, mas os EUA estavam longe de garantir a herança. Franklin Roosevelt teve de fazer sua parte para conquistar corações e mentes na América Latina. Reconheceu a nacionalização das petroleiras anglo-americanas no México, ajudou Getúlio Vargas a criar a Vale do Rio Doce e a CSN com as reservas de ferro expropriadas ao empresário estadunidense Percival Farquhar e até encomendou à Disney a animação Saludos Amigos!, de 1942.

Número de greves cresceu em 2009/10

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

O volume de greves em 2009 e 2010 foi o maior desde 2004, segundo o Dieese. Além disso, as paralisações mostram outra diferença inclusive em relação aos anos 1990 e início dos 2000, ao tornar-se mais propositivas (ou seja, para conquistar direitos) do que defensivas (para manter os já existentes). De acordo com o estudo divulgado hoje (16), a maioria das greves tem duração relativamente curta (até cinco dias). Em 2010, a maior parte (60%) aconteceu no setor público. Mais de 1,5 milhão de trabalhadores participaram de greves em cada ano.

Cúpula das Américas: já vai tarde!

Editorial do sítio Vermelho:

A 6ª Cúpula das Américas, encerrada ontem (15) em Cartagena, Colômbia, é mais um sinal do persistente declínio da influência norte-americana na América Latina. A divergência entre os países da continente, de um lado, e os EUA e Canadá, de outro, impediu que houvesse sequer uma declaração conjunta ao final do encontro que reuniu chefes de estado de 35 nações do Continente.

Não há porque temer a CPI

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Nos meios políticos há o temor de que a investigação do Congresso sobre a Operação Montecarlo, desfechada pela Polícia Federal, sobre as relações do homem de múltiplos negócios de Goiás, conhecido como Carlos Cachoeira, com parlamentares, membros do poder executivo de Goiás e do Distrito Federal, venha a ampliar-se. Há informações de que pode surgir o envolvimento de outras personalidades e de outros partidos políticos, em outras unidades da federação. A rede de influência do empresário de Goiás parece ser mais ampla do que a de Al Capone.

Cristina reestatiza petróleo argentino

Dilma passa um sabão no Tio Sam

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A participação insípida do presidente dos EUA, Barack Obama, na Cúpula das Américas foi a personificação de um divisor histórico: o império nada tem a dizer ou a propor de relevante aos povos latino-americanos. Em crise, patinando entre a tibiez de uma estratégia econômica que se compraz em mitigar a ortodoxia em casa e uma diplomacia bélica que chafurda na areia movediça de conflitos múltiplos e insolúveis, do Oriente Médio à Coréia, passando pelo embargo à Cuba e querelas com a Venezuela, o poderio ianque naturalmente não está derrotado. Mas é visível a sua exaustão. Obama personifica-a como um Tio Sam cansado da guerra.

Agora pode, Denis Rosenfield?

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

O filósofo gaúcho Denis Rosenfield é conhecido por ser boneco de ventríloquo da direita brasileira. Seus artigos em grandes jornais costumam tornar públicas posições dos setores conservadores, em especial as dos donos da mídia. No final de março, ele surpreendeu seus leitores com um artigo em que defendia a regulação dos meios de comunicação.

CPI ameaça a liberdade de expressão?

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Por dever de ofício, li o texto de capa de revista que tenta provar que investigar os crimes do Carlinhos Cachoeira, no Congresso, é um atentado à liberdade de expressão.

O que chamou minha atenção foi a frase abaixo, que interpretei como defesa do uso de fontes-bandidas:

As manobras do esquema Cachoeira

Por Luis Nassif, em seu blog:

Na condição de réu, o senador Demóstenes Torres teve acesso às peças do inquérito Monte Carlo.

Agora, está selecionando informações para, em conluio com jornalistas do esquema Cachoeira, jogar o foco das investigações na Construtora Delta.

A jornada de luta pela reforma agrária

Do sítio do MST:

Cerca de 1,5 mil trabalhadores rurais Sem Terra ocupam, desde a manhã desta segunda-feira(16/4), o prédio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em Brasília, para denunciar a estagnação da reforma agrária e a diminuição de investimentos em desapropriações de terras no país por parte do governo federal.

Marco Maia detona a revista Veja

Do sítio do deputado federal Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados:

Tendo em vista a publicação, na edição desta semana, de mais uma matéria opinativa por parte da revista Veja do Grupo Abril, desferindo um novo ataque desrespeitoso e grosseiro contra minha pessoa, sinto-me no dever de prestar os esclarecimentos a seguir em respeito aos cidadãos brasileiros, em especial aos leitores da referida revista e aos meus eleitores:

Quem é o "repórter do G"?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A “Veja” tem razão, minha gente. É preciso reconhecer. Está na hora de levantar essa “Cortina de Fumaça” e enxergar o que há atrás.

Depois de receber a orientação da revista, na corajosa edição que chegou às bancas essa semana, um grupo de operários da notícia (não confundi-los com as ”formigas” a que a publicação da marginal faz referência) resolveu dedicar parte da última madrugada a ler a transcrição dos grampos do Caso Cachoeira.

sábado, 14 de abril de 2012

Bateu o desespero: A capa da Veja


Jornalistas serão convocados pela CPI

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Nenhum dos envolvidos com o bicheiro — ou, se preferirem, com o “empresário do ramo de jogos” — Carlinhos Cachoeira deve escapar da investigação da CPI que, tudo indica, será criada na semana que vem no Congresso para se debruçar sobre os desdobramentos da operação Monte Carlo, da Polícia Federal.

Demóstenes continua a editar a Veja

Do blog Conversa Afiada:

O Conversa Afiada reproduz comentário do amigo navegante Lenilton:

Veja: quem está alimentando o PIG

Nos últimos dias, o grande alimentador das matérias jornalísticas é o senador Demóstenes Torres. Ele, na condição de réu, passou a ter acesso às peças do inquérito Monte Carlo e, agora, vem vazando as informações que interessam a ele e a Cachoeira serem veiculadas pela imprensa amiga, do jeito que é conveniente a esta veicular.

O jornalismo de resultados

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na CartaCapital:

Leio na coluna do ombudsman da Folha de S.Paulo que o Painel FC atribuiu ao dirigente do São Paulo, Carlos Eduardo Barros e Silva, o Leco, uma frase que não disse, pronunciada num lugar em que nunca esteve.

Não é um episódio isolado, uma anomalia, mas exprime uma tendência do jornalismo contemporâneo, imagino, à revelia dos Manuais de Redação. O jornalismo de resultados entrega-se à sanha de conquistar leitores ou arrebatar audiência a qualquer custo. Se a notícia é “quente” pouco importa a apuração do fato e muito menos avaliar suas circunstâncias. Ouvir o “outro lado”, nem pensar. Se, por descuido, isso ocorre, não passa de um ritual farsesco. Esse jornalismo de resultados e seu séquito de pretensos opositores na internet são agentes do novo totalitarismo, especialistas nas proezas da manipulação, da intimidação e da censura da opinião alheia.

Velha mídia tenta navegar na internet

Do sítio Outras Palavras:

Quando estourou a primeira bolha da Internet no começo da década passada, os editores dos grandes meios de comunicação sorriram com schadenfreude, felizes que, no fim, a Internet não era nada além de uma moda. Pouco depois, com a recuperação, a maioria esmagadora deles admitia que o digital era inevitável e que estavam determinados a apostar forte na nova mídia. Uma década depois do fim da bolha, as empresas que tiveram coragem de adotar uma política para as mídias digitais estão muito à frente, enquanto os tradicionalistas estão agarrados a uma âncora após o naufrágio.