Por Wladmir Pomar, no sítio Correio da Cidadania: O debate sobre desindustrialização, promovido principalmente pela Fiesp e alguns setores do movimento sindical, é um debate torto porque toma aspectos conjunturais da indústria brasileira atual como questões centrais, enquanto o que realmente importa hoje é o debate estrutural sobre a industrialização. |
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Desindustrialização, um debate torto
O Ecad está em xeque
Por Beatriz Mendes, na CartaCapital:
Foi apresentado na terça-feira 24 o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava desde junho do ano passado a atuação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), entidade responsável por gerenciar os rendimentos provenientes de execuções públicas de composições nacionais e estrangeiras no Brasil.
Foi apresentado na terça-feira 24 o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava desde junho do ano passado a atuação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), entidade responsável por gerenciar os rendimentos provenientes de execuções públicas de composições nacionais e estrangeiras no Brasil.
RBS e a falsa liberdade de imprensa
Por Cris Rodrigues, no blog Somos andando:
O post de hoje tem como base a palestra do presidente do Grupo RBS no Fórum da Liberdade. Desculpem, car@s leitor@s, mas vou chover no molhado. O sujeito em questão, que atende pelo nome de Nelson Sirotsky, faz insinuações contra deputados que, segundo ele, atentam contra a liberdade de imprensa ao propor leis “direcionadas à produção da mídia brasileira”, segundo o site Comunique-se.
O post de hoje tem como base a palestra do presidente do Grupo RBS no Fórum da Liberdade. Desculpem, car@s leitor@s, mas vou chover no molhado. O sujeito em questão, que atende pelo nome de Nelson Sirotsky, faz insinuações contra deputados que, segundo ele, atentam contra a liberdade de imprensa ao propor leis “direcionadas à produção da mídia brasileira”, segundo o site Comunique-se.
Dieese desmonta os spreads bancários
Do sítio Carta Maior:
Um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese) desmonta alguns dos principais argumentos dos bancos brasileiros para manterem spreads elevados na intermediação financeira.
Um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese) desmonta alguns dos principais argumentos dos bancos brasileiros para manterem spreads elevados na intermediação financeira.
Uma CPI para punir os corruptores
Editorial do jornal Brasil de Fato:
Desde a fundação do Estado republicano com a revolução francesa, sempre houve setores da classe dominante que se utilizam dos cargos públicos, das influências nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para se locupletarem e acumularem com dinheiro público. Na sociologia foram classificados como a fração lumpen-burguesa, que preferia surrupiar parcela da mais-valia recolhida pelo Estado, e de mais fácil acesso, a dedicar-se a investimentos na produção e extrair diretamente a mais-valia da exploração do trabalho da classe operária.
Desde a fundação do Estado republicano com a revolução francesa, sempre houve setores da classe dominante que se utilizam dos cargos públicos, das influências nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para se locupletarem e acumularem com dinheiro público. Na sociologia foram classificados como a fração lumpen-burguesa, que preferia surrupiar parcela da mais-valia recolhida pelo Estado, e de mais fácil acesso, a dedicar-se a investimentos na produção e extrair diretamente a mais-valia da exploração do trabalho da classe operária.
O jogo da desinformação na CPI
Por Luis Nassif, em seu blog:
Mais que uma disputa política, a CPI de Cachoeira será uma guerra de informações - como já se nota. Todos os expedientes de manipulação da informação serão utilizados: o ocultamento de informações que não interessam a um dos lados; a escandalização de informações irrelevantes; as conclusões impossíveis em cima de diálogos neutros etc.
Mais que uma disputa política, a CPI de Cachoeira será uma guerra de informações - como já se nota. Todos os expedientes de manipulação da informação serão utilizados: o ocultamento de informações que não interessam a um dos lados; a escandalização de informações irrelevantes; as conclusões impossíveis em cima de diálogos neutros etc.
A CPI e o diversionismo da mídia
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:
As reações do grosso da mídia à Operação Monte Carlo, às ligações Cachoeira-Demóstenes-imprensa, e à aprovação da respectiva CPI têm apresentado características que, embora não surpreendam, suscitam preocupação e desalento.
As reações do grosso da mídia à Operação Monte Carlo, às ligações Cachoeira-Demóstenes-imprensa, e à aprovação da respectiva CPI têm apresentado características que, embora não surpreendam, suscitam preocupação e desalento.
Demóstenes, o STF e as cotas raciais
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
O Supremo Tribunal Federal deve julgar, nesta quarta (25), se as cotas raciais para reserva de vagas em universidades públicas são constitucionais. Uma das ações contrárias foi movida pelo DEM em 2009, pedindo sua suspensão na Universidade de Brasília. Segundo o partido político, esse tipo de reserva de vaga fere a dignidade e afeta o próprio combate à discriminação e ao preconceito.
O Supremo Tribunal Federal deve julgar, nesta quarta (25), se as cotas raciais para reserva de vagas em universidades públicas são constitucionais. Uma das ações contrárias foi movida pelo DEM em 2009, pedindo sua suspensão na Universidade de Brasília. Segundo o partido político, esse tipo de reserva de vaga fere a dignidade e afeta o próprio combate à discriminação e ao preconceito.
Murdoch filho confessa. E o Civita?
Por José Dirceus, em seu blog:
A influência da imprensa no alto escalão da política britânica tornou-se o grande gossip, a pauta preferida dos chás ingleses desta semana. O magnata Rupert Murdoch depôs e foi a grande estrela da comissão de inquérito presidida pelo juiz Brian Leveson. Instaurada após a eclosão do escândalo de espionagem de centenas de caixas postais telefônicas feita pelo News of the World (fechado em 2011, após o escândalo), ela investiga os padrões éticos da mídia na Inglaterra e a relação entre jornalistas e políticos.
A influência da imprensa no alto escalão da política britânica tornou-se o grande gossip, a pauta preferida dos chás ingleses desta semana. O magnata Rupert Murdoch depôs e foi a grande estrela da comissão de inquérito presidida pelo juiz Brian Leveson. Instaurada após a eclosão do escândalo de espionagem de centenas de caixas postais telefônicas feita pelo News of the World (fechado em 2011, após o escândalo), ela investiga os padrões éticos da mídia na Inglaterra e a relação entre jornalistas e políticos.
As mentiras de Ricardo Noblat
Por Kerison Lopes, no sítio Vermelho:
A cobertura do PIG para a CPI do Cachoeira/Demóstenes tem um rumo muito claro: jogar no colo do governo Dilma toda a roubalheira praticada pela direita em conluio com o contraventor e os bandidos do próprio PIG. Para isso cometem as maiores aberrações. Porém, Ricardo Noblat, colunista e blogueiro do Globo, passou de todos os limites. Mentiu descaradamente nesta terça-feira (24) ao envolver o deputado Rubens Otoni (PT-GO) e livrar a cara do deputado Sandes Júnior (PP-GO).
A cobertura do PIG para a CPI do Cachoeira/Demóstenes tem um rumo muito claro: jogar no colo do governo Dilma toda a roubalheira praticada pela direita em conluio com o contraventor e os bandidos do próprio PIG. Para isso cometem as maiores aberrações. Porém, Ricardo Noblat, colunista e blogueiro do Globo, passou de todos os limites. Mentiu descaradamente nesta terça-feira (24) ao envolver o deputado Rubens Otoni (PT-GO) e livrar a cara do deputado Sandes Júnior (PP-GO).
Ameaças à liberdade de expressão no RN
Por Daniel Dantas Lemos, no blog De olho no discurso:
Nos últimos anos, dois crimes contra jornalistas foram destaques no Rio Grande do Norte. Em 2010, foi assassinado o jornalista F. Gomes. Em junho passado, Ednaldo Filgueira foi morto no município de Serra do Mel - as investigações mostraram o viés político do crime. O prefeito Josivan Bibiano (PSDB) foi indiciado e chegou a ser preso como mandante.
Nos últimos anos, dois crimes contra jornalistas foram destaques no Rio Grande do Norte. Em 2010, foi assassinado o jornalista F. Gomes. Em junho passado, Ednaldo Filgueira foi morto no município de Serra do Mel - as investigações mostraram o viés político do crime. O prefeito Josivan Bibiano (PSDB) foi indiciado e chegou a ser preso como mandante.
terça-feira, 24 de abril de 2012
As feridas da guerra na Síria
Por André Tokarski, no blog Juventude na Rede:
Domingo é o primeiro dia de trabalho na semana para os sírios. O final de semana começa na sexta-feira, como prega a tradição muçulmana (maioria na população síria), mas o hábito também foi incorporado pelos católicos e cristãos ortodoxos.
Foi no domingo também que iniciamos o primeiro dia de visitas e agendas de trabalho na Síria da delegação composta por organizações filiadas ao Conselho Mundial da Paz e à Federação Mundial das Juventudes Democráticas.
Foi no domingo também que iniciamos o primeiro dia de visitas e agendas de trabalho na Síria da delegação composta por organizações filiadas ao Conselho Mundial da Paz e à Federação Mundial das Juventudes Democráticas.
A mídia e a hegemonia neoliberal
Por Denílson Botelho, no Observatório da Imprensa:
Não faz muito tempo que Francis Fukuyama proclamou o “fim da história”. Com o neoliberalismo, teríamos chegado ao ápice do desenvolvimento capitalista. E desta etapa, muitos acreditam que não passaremos. A crença neste modelo tornou-se dogmática. Juntando-se a isso o relativismo radical imposto pela pós-modernidade – ou seria pelos pós-modernos? –, chegamos a uma espécie de beco sem saída. Será? Pelo visto, a América Latina insiste em nos ensinar que talvez não seja bem assim. Tomemos o caso da Argentina, alçada à condição de bola da vez na imprensa ao reestatizar a sua empresa petroleira YPF, que foi parar nas mãos da espanhola Repsol depois de privatizada nos anos 1990 por Carlos Menem.
Mídia brasileira a serviço da Repsol
Por Dr. Rosinha e Marcelo Zero, no blog Viomundo:
A cobertura que a mídia brasileira tem feito da recente reestatização da YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales), maior empresa de hidrocarbonetos da Argentina, está mais a serviço da Repsol e da Espanha do que a serviço do leitor brasileiro, que merece informação acurada, e que não brigue com os fatos.
A cobertura que a mídia brasileira tem feito da recente reestatização da YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales), maior empresa de hidrocarbonetos da Argentina, está mais a serviço da Repsol e da Espanha do que a serviço do leitor brasileiro, que merece informação acurada, e que não brigue com os fatos.
Lei de Medios: quem se omite mais?
Do blog Conversa Afiada:
O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do professor Fábio Konder Comparato:
Caro amigo:
A ação direta de inconstitucionalidade por omissão nº 10, que tomou a sigla de ADO 10, foi proposta, como você sabe, pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que o Poder Judiciário declare oficialmente que desde a promulgação da vigente Constituição, ou seja, há vinte e três anos e seis meses exatamente, o Congresso Nacional, por pressão do oligopólio empresarial dos meios de comunicação de massa, não regulamenta os mais importantes dispositivos constitucionais, relativos à comunicação social. Exemplos: o direito de resposta (que é declarado direito fundamental na Constituição!) e a proibição do monopólio e do oligopólio, direto ou indireto, dos meios de comunicação social.
Caro amigo:
A ação direta de inconstitucionalidade por omissão nº 10, que tomou a sigla de ADO 10, foi proposta, como você sabe, pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que o Poder Judiciário declare oficialmente que desde a promulgação da vigente Constituição, ou seja, há vinte e três anos e seis meses exatamente, o Congresso Nacional, por pressão do oligopólio empresarial dos meios de comunicação de massa, não regulamenta os mais importantes dispositivos constitucionais, relativos à comunicação social. Exemplos: o direito de resposta (que é declarado direito fundamental na Constituição!) e a proibição do monopólio e do oligopólio, direto ou indireto, dos meios de comunicação social.
Fátima Bernardes e as Olimpíadas
Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
O programa de Fátima Bernardes nas manhãs da TV Globo começou a ganhar forma, diz Keila Jimenez, depois de problemas iniciais, quando foi necessário encontrar profissionais dispostos a falarem a mesma língua.
O programa de Fátima Bernardes nas manhãs da TV Globo começou a ganhar forma, diz Keila Jimenez, depois de problemas iniciais, quando foi necessário encontrar profissionais dispostos a falarem a mesma língua.
Os juros e a "embromation" do JN
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
A queda das taxas de juros nos empréstimos bancários já caiu na boca do povo, virou a principal notícia econômica popular, e o último telejornal que ainda censurava a notícia era o Jornal Nacional da TV Globo. Não por acaso é patrocinado por um banco privado, que tentou resistir à redução dos juros o quanto pôde.
A CPI da mídia vai sair?
Por Mino Carta, na CartaCapital:
Recheada de anúncios, a última edição da Veja esmera-se em representar à perfeição a mídia nativa. A publicidade premia o mau jornalismo. Mais do que qualquer órgão da imprensa, a semanal da Editora Abril exprime os humores do patronato midiático em relação à CPI do Cachoeira e se entrega à sumária condenação de um réu ainda não julgado, o chamado mensalão, apresentado como “o maior escândalo de corrupção da história do País”.
Recheada de anúncios, a última edição da Veja esmera-se em representar à perfeição a mídia nativa. A publicidade premia o mau jornalismo. Mais do que qualquer órgão da imprensa, a semanal da Editora Abril exprime os humores do patronato midiático em relação à CPI do Cachoeira e se entrega à sumária condenação de um réu ainda não julgado, o chamado mensalão, apresentado como “o maior escândalo de corrupção da história do País”.
Dilemas da regulação da internet
Por Mônica Mourão, no Observatório do Direito à Comunicação:
A regulação da internet é um desafio que tem suscitado diversas polêmicas. O anonimato da rede pode ser usado para a prática de “cibercrimes” ou é essencial para a privacidade dos cidadãos? Como equilibrar o direito à liberdade de expressão e o direito à dignidade de grupos e pessoas vítimas de discriminação? Os direitos autorais precisam ser reformulados para dar conta da liberdade de acesso a informações na rede?
Os bancos e a submissão da Europa
Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:
Na Europa, não faltam recursos financeiros contra a crise: Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE) estão agindo desde a virada do ano para transferir, ao sistema bancário privado, cerca de 3 trilhões de euros, a juros negativos. A atitude é outra em relação aos Estados ameaçados por fuga maciça de divisas. Negam-se recursos. Exige-se, para liberá-los, corte de direitos sociais, privatizações, redução drástica das proteções previdenciárias. Tais medidas são rechaçadas, revelam as sondagens, pela vasta maioria da opinião pública, em todos os países. No entanto, os Parlamentos as adotam sem resistir. Como é possível esta democracia contra as sociedades?
Na Europa, não faltam recursos financeiros contra a crise: Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE) estão agindo desde a virada do ano para transferir, ao sistema bancário privado, cerca de 3 trilhões de euros, a juros negativos. A atitude é outra em relação aos Estados ameaçados por fuga maciça de divisas. Negam-se recursos. Exige-se, para liberá-los, corte de direitos sociais, privatizações, redução drástica das proteções previdenciárias. Tais medidas são rechaçadas, revelam as sondagens, pela vasta maioria da opinião pública, em todos os países. No entanto, os Parlamentos as adotam sem resistir. Como é possível esta democracia contra as sociedades?
Assinar:
Postagens (Atom)