sexta-feira, 4 de maio de 2012

Samuel Wainer e a CPI da Veja

Por  Ana Flávia Marx

A operação Monte Carlo que deflagrou a CPI de Carlinhos Cachoeira evidenciou o que muita gente já sabia: o laço da revista Veja através de seu editor-chefe de Brasília, Policarpo Junior, é muito mais estreito do que mera relação com uma fonte.

Não é a primeira vez que um órgão da imprensa pode ser investigado nos trabalhos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Aliás, a primeira CPI brasileira teve como objeto principal o jornal Última Hora do jornalista Samuel Wainer.

Maria do Rosário e a blogosfera

Por Renato Rovai, em seu blog:

Participei no fim da tarde de ontem como representante da Altercom (Associação Brasileira de Pequenas Empresas e Empreendedores de Comunicação) de uma audiência com a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. O tema, discutir ações que garantam a total liberdade de imprensa e busquem impedir casos como o recente assassinato do blogueiro e jornalista, Décio Sá.

A mídia vai expor suas mazelas?

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Se 2011 foi o ano em que se expuseram as vísceras do corporativismo no Judiciário, 2012 pode ser o ano da imprensa.

Liminares que obstruíram apurações, limitação das competências do CNJ, verbas recebidas de forma irregular por desembargadores. Poucos assuntos renderam tanto nas manchetes dos jornais e revistas como os desvios da Justiça no ano que passou.

Mídia esconde suas ligações com crime

Por José Dirceu, em seu blog:

Há um assunto que ronda a CPI do Congresso sobre Carlinhos Cachoeira que praticamente não aparece na mídia tradicional, embora esteja bombando nas redes sociais: as trocas de informações e favores entre o grupo do empresário e veículos de imprensa, com destaque para a revista Veja. A cortina de silêncio que a mídia mantém sobre o assunto é quebrada raramente.

Veja e a blindagem na CPI

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A palavra da hora em Brasília é blindagem. Está tudo blindado para que nada aconteça de imprevisto. Mas se é para ser assim, por que criaram a CPI do Cachoeira, com o apoio da ampla maioria de parlamentares de todos os partidos, na Câmara e no Senado?

Veja: sempre brigando com os fatos

Por Luis Nassif, em seu blog:

Primeiro, uma ameaça típica de Veja: nota no Radar Online mencionando um terceiro inquérito em mãos da Procuradoria Geral da República - do qual ninguém tinha ouvido falar - que teria apanhado 4 ministros do STF e 10 do STJ, uma maluquice só possível em quem aceita qualquer peixe podre, sem entender a lógica dos inquéritos, a verossimilhança das informações. Se fosse verdade, seria o próprio desmonte da República. Mas publica-se a nota como quem anuncia uma nova marca de cerveja.

Dilma está ajustando os ponteiros

Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador:

Que a direita, seus colunistas no PIG e os setores mais conservadores da sociedade brasileira gritem e esperneiem nada mais natural. Contudo, seria auspicioso se parte da esquerda afoita e dos progressistas do Clube de São Tomé começassem a olhar o governo da presidenta Dilma Rousseff com a perspectiva realista de quem sabe entender as possibilidades que o xadrez político, sempre imprevisível e traiçoeiro, oferece.

Sem Civita e Marinho, CPI é uma farsa

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na CartaCapital desta semana, na pág. 30, reportagem de Leandro Fortes sobre “O xadrez da CPI”.

A certa altura, a revelação estarrecedora:

"A semanal da Editora (o detrito solido de maré baixa – PHA) conta com o apoio explicito de suas coirmãs de repercussão nacional. O Palácio do Planalto foi informado por um qualificado mensageiro das Organizações Globo (que transforma o detrito sólido de maré baixa em Chanel # 5 – PHA) que, caso o empresario Robert(o) Civita, dono da Abril, seja mesmo convocado para depor na CPI, o governo terá de enfrentar a furia do baronato (PiG – PHA) dos meios de comunicação, numa guerra sem limites ( ou seja, o Golpe – PHA).”


Civita, o nosso Murdoch

Por Gianni Carta, na CartaCapital:

Policarpo Jr., diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, trocou 200 ligações com Carlinhos Cachoeira. O bicheiro goiano, escreveu o correspondente de CartaCapital em Brasília, Leandro Fortes, alega ser o pai de “todos os furos” da revista. E Cachoeira disse estar pronto a detalhar as histórias que contou para Policarpo Jr. na CPI.

Democratizar a mídia é garantir direitos

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

“O sonho é uma utopia que não nos deixa parar. Sonho em democratizar a mídia, logo não deixarei de trabalhar até conseguir isso”. Essa foi uma das declarações dadas pela presidente da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular (FrenteCom), Luiza Erundina, durante sua fala no seminário “Desafios da Liberdade de Expressão”, que acontece, nesta sexta (4), em São Paulo, no auditório do Sindicato dos Engenheiros.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A reforma trabalhista na Venezuela

Por Thassio Borges, no sítio Opera Mundi:

A Venezuela aprovou nas vésperas do Dia do Trabalho (01/05) uma ampla reforma trabalhista que deverá aumentar o valor das pensões e aposentadorias e reduzir a jornada semanal de trabalho no país. Promulgada pelo presidente Hugo Chávez, a nova Lei Orgânica do Trabalho depende agora apenas da chancela do Supremo Tribunal de Justiça para entrar em vigor.

Receita para a futura mudança na Síria

Por Marc Vandepitte, no sítio Cuba Debate:

Em referência às intervenções militares na Líbia e na Costa do Marfim no ano passado, Paul Collier, “ex-presidente do mundo”, dá uma receita para a mudança de regime na Síria. O texto é revelador. 

Paul Collier foi diretor do Departamento de Investigação para o Desenvolvimento no Banco Mundial (1998-2003). É conhecido pelo best-seller “O clube da miséria. O que há de errado com os países mais pobres do mundo”. Mas atrás deste famoso economista, se esconde um veterano estrategista militar. Ele é autor de vários livros sobre guerras civis e um assessor importante de Tony Blair, que como primeiro-ministro britânico, em 1999 lançou uma nova doutrina de guerra justa, a chamada “doutrina da comunidade internacional” (doctrine of the international community). No final dos anos 90, as potências ocidentais buscavam uma nova legitimidade para a intervenção militar.

Eleição pode mudar ânimos na França

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Na última década, uma nova cultura política, que brotou de grandes mobilizações de rua e dos Fóruns Sociais Mundiais, relativizou a importância das eleições. Ela mostrou que política é algo que se pratica todos os dias, por meio de atos e posturas — e não apenas uma vontade que se delega, por meio do voto, a cada dois ou quatro anos. Ainda assim, as eleições continuam a ser muito importantes. Basta ver o que estará em jogo, nos próximos dias e semanas, em três países que se tornaram emblemáticos das possibilidades e impasses contemporâneos: França, Grécia e Egito.

Quero um "sonegômetro"

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Acho sen-sa-cio-nal haver um “impostômetro” mostrando quanto os brasileiros pagaram de impostos federais, estaduais, municipais e distritais desde o início do ano. Mantido pela Associação Comercial de São Paulo na rua Boa Vista, Centro da capital paulista, ele atingiu hoje a marca de R$ 500 bilhões, dois dias antes que no ano passado.

Globo faz campanha contra o Brasil

Por Antônio Mello, em seu blog:

Não é surpresa o comportamento do jornalão das Organizações Globo. Todos sabemos que as Organizações Globo estão sempre contra tudo aquilo que signifique defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros.

FNDC na luta por nova lei da mídia

Por Daniel Fonseca, no Observatório do Direito à Comunicação:

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) realiza nesta sexta, 4 de maio, o seminário “Desafios da Liberdade de Expressão” em São Paulo (SP). O evento acontece no auditório do Sindicato dos Engenheiros (rua Genebra, 25 – Centro) e vai contar com a participação da deputada federal Luíza Erundina (PSB-SP), do publicitário Renato Meirelles e do jornalista Rodrigo Vianna, entre outros convidados.

Brizola Neto e a despedida do Tijolaço

Valter Campanato/ABr
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço:

A partir de hoje, serei o mesmo.

E estarei diferente.

Porque ficou no folclore da política a frase do professor Eduardo Portella: “Não sou ministro; estou ministro”.

Mas estar ministro me impõe obrigações.

A mídia e o partido do capital

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

Tempos atrás, no lançamento do livro O artilheiro indomável, sobre a vida do Serginho Chulapa, estavam eu, Renato Rovai e o José Augusto Camargo, o Guto, presidente do Sindicato dos Jornalistas de S. Paulo, conversando sobre o papel que a mídia hegemônica vem desempenhando no país.

Globo e Folha protegem a Veja

Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:

O assunto é sério. Gravíssimo. E é hora de todo cidadão honesto ficar alerta. Os barões da mídia se uniram para que uma CPI não passe a limpo as relações criminosas do bicheiro Cachoeira e parte da chamada grande imprensa brasileira, principalmente a revista Veja.

Mais força na luta contra os juros

Editorial do sítio Vermelho:

As medidas anunciadas pelo governo, desde o início de abril, para forçar a queda dos juros brasileira foram reforçadas, neste 1º de maio, com as críticas feitas pela presidente Dilma Rousseff às escandalosas taxas cobradas no Brasil, que mantêm o país como vice-campeão mundial, atrás apenas da Rússia, onde o juro real é de 4,2% ao ano (no Brasil é de 3,3%).