Por Altamiro Borges
Num primeiro momento, a mídia brasileira ficou confusa e dividida diante do golpe relâmpago no Paraguai. Colunistas amestrados da direita, como
Reinado Azevedo e Augusto Nunes, da Veja, e Merval Pereira, da Globo, aplaudiram os
golpistas e até justificaram a deposição “democrática” de Fernando Lugo. Já nos
editoriais, mesmo sem usar o termo “golpe”, jornais e emissoras de televisão estranharam
a rapidez do impeachment e foram mais cautelosos. Agora, porém, a mídia se uniu
para socorrer os golpistas.