Com chamadas de capa nos jornais e comentários raivosos na
televisão, a mídia demotucana tem superdimensionado as dificuldades de campanha
de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo, principalmente após o
episódio da foto de Lula com Maluf. Mas de forma seletiva, como sempre, a mídia evita dar destaque para os graves problemas enfrentados por José Serra. Até
parece que reina a paz no ninho tucano e na sinistra coligação montada para
apoiá-lo – esta máfia, sim, propiciaria fotos impactantes!
terça-feira, 26 de junho de 2012
O tiroteio na coligação de Serra
Aliada de Agripino desiste em Natal
Por Altamiro Borges
Com 92% de reprovação na sociedade, segundo recente pesquisa,
a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), anunciou ontem que não concorrerá à
reeleição neste ano. A notícia representa mais um duro baque para a oposição
demotucana. A “prefeita verde” foi uma invenção do senador José Agripino Maia,
presidente nacional do DEM, e revelou-se um verdadeiro desastre.
Mercosul deve isolar os golpistas
Por Altamiro Borges
Os golpistas do Paraguai, apoiados pela mídia de lá e de cá,
estão desesperados com a possibilidade do Mercosul adotar medidas mais duras em
defesa da democracia na América do Sul. A reunião dos países membros começa na
quinta-feira (28), em Mendoza, na Argentina. Ele discutirá as sanções previstas
nos protocolos deste organismo de integração sul-americana.
Mídia se une para salvar golpistas
Por Altamiro Borges
Num primeiro momento, a mídia brasileira ficou confusa e dividida diante do golpe relâmpago no Paraguai. Colunistas amestrados da direita, como
Reinado Azevedo e Augusto Nunes, da Veja, e Merval Pereira, da Globo, aplaudiram os
golpistas e até justificaram a deposição “democrática” de Fernando Lugo. Já nos
editoriais, mesmo sem usar o termo “golpe”, jornais e emissoras de televisão estranharam
a rapidez do impeachment e foram mais cautelosos. Agora, porém, a mídia se uniu
para socorrer os golpistas.
Crise na segurança desmascara Alckmin
Por Altamiro Borges
Na propaganda, São Paulo é um paraíso. Na vida real, é um inferno.
Dominado pelo PSDB há quase duas décadas, o estado sofre com apagões nos transportes,
privatização da saúde, precarização na educação e, agora, aumento da violência.
Em recente anúncio na televisão, Geraldo Alckmin se jactou de ter melhorado a
segurança pública. Mas a farsa marqueteira não resiste aos fatos!
O golpe, a democracia e a viralatice
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Em nota, o Itamaraty chamou o impeachment relâmpago de Fernando Lugo, agora ex-presidente do Paraguai, de “ruptura da ordem democrática”, o que é uma expressão diplomática para designar um golpe de Estado.
Em nota, o Itamaraty chamou o impeachment relâmpago de Fernando Lugo, agora ex-presidente do Paraguai, de “ruptura da ordem democrática”, o que é uma expressão diplomática para designar um golpe de Estado.
É possível reverter golpe no Paraguai
Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:
Nas primeiras horas de domingo, o presidente eleito pelos paraguaios, Fernando Lugo, abandonou a postura de resignação que mantinha desde sexta-feira, quando deposto, e tomou uma atitude que pode mudar o futuro imediato do país. Lugo dirigiu-se à rua Alberdi, no centro de Assunção, onde centenas de manifestantes haviam ocupado a TV Pública, em protesto contra ameaças de censura. Dirigiu-se a eles e à imprensa internacional sem meias palavras: “Sem dúvidas, foi um golpe. Um golpe parlamentar contra a cidadania e a democracia, e isso precisa ser denunciado aos quatro ventos”.
Paraguai e Honduras. Há diferenças?
Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:
A resposta a essa pergunta pode ser dada de bate-pronto: nenhuma. Ao menos no que diz respeito à sua natureza política. Nos dois casos, a derrocada de um presidente constitucional ocorreu através de processo sumário e operado pela via das instituições. Em ambas situações, esse modelo foi possível porque havia uma crise de poder nascida de uma mudança política incompleta: a conquista do governo pelos setores progressistas não se fez acompanhar por uma maioria parlamentar de esquerda e por reformas no sistema judiciário.
A resposta a essa pergunta pode ser dada de bate-pronto: nenhuma. Ao menos no que diz respeito à sua natureza política. Nos dois casos, a derrocada de um presidente constitucional ocorreu através de processo sumário e operado pela via das instituições. Em ambas situações, esse modelo foi possível porque havia uma crise de poder nascida de uma mudança política incompleta: a conquista do governo pelos setores progressistas não se fez acompanhar por uma maioria parlamentar de esquerda e por reformas no sistema judiciário.
Bolsa Família e seus inimigos
Por Marcos Coimbra, na CartaCapital:
O pensamento conservador brasileiro – na política, na mídia, no meio acadêmico, na sociedade – tem horror ao Bolsa Família. É só colocar dois conservadores para conversar que, mais cedo ou mais tarde, acabam falando mal do programa.
O pensamento conservador brasileiro – na política, na mídia, no meio acadêmico, na sociedade – tem horror ao Bolsa Família. É só colocar dois conservadores para conversar que, mais cedo ou mais tarde, acabam falando mal do programa.
Paulo Bernardo, o que falta?
Um ano e meio após a posse da presidenta Dilma Rousseff, o ministro das Comunicações Paulo Bernardo fez um importante pronunciamento sobre “Regulação e Liberdade de Expressão”, na abertura do 26º Congresso da Abert, em Brasília, na terça-feira (19/6). Estava lá boa parte dos concessionários do serviço público de radiodifusão. Ausentes os empresários filiados a Abra (redes Band e RedeTV!) e a Abratel (Rede Record).
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Demóstenes cassado. Veja lamenta!
O Conselho de Ética do Senado aprovou na noite desta segunda-feira (25), por unanimidade, o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) pela cassação do mandato do ex-demo Demóstenes Torres. A votação se deu através do voto aberto e nominal - o que dificulta futuras manobras para inocentar o falso paladino da ética e jagunço de reputações. O relatório teve a aprovação dos 15 senadores que integram o conselho.
Ato no Consulado do Paraguai em SP
Cerca de 250 pessoas se dirigiram hoje (25) ao Consulado Geral do Paraguai em São Paulo, no bairro do Itaim Bibi, na zona sul, para protestar contra a destituição do presidente Fernando Lugo, que sofreu um impeachment relâmpago na última sexta-feira (22).
O golpe asséptico e suas ameaças
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:
O golpe de Estado contra o presidente eleito do Paraguai, para além dos graves danos que causa à evolução da incipiente democracia do país – que até 1989 esteve sob a ditadura de Stroessner e desde então só elegera mandatários do partido de centro-direita Colorado, com exceção de Lugo -, abre um precedente perigoso e potencialmente ameaçador à normalidade democrática na América do Sul.
O golpe de Estado contra o presidente eleito do Paraguai, para além dos graves danos que causa à evolução da incipiente democracia do país – que até 1989 esteve sob a ditadura de Stroessner e desde então só elegera mandatários do partido de centro-direita Colorado, com exceção de Lugo -, abre um precedente perigoso e potencialmente ameaçador à normalidade democrática na América do Sul.
Um golpe parlamentar orquestrado
Uns dizem que a terra é pública, do Estado. Um fazendeiro diz que a terra é dele, mas não apresenta prova convincente. Esta mesma área é ocupada por alguns trabalhadores rurais, menos de uma centena de famílias.
Um juiz dá uma ordem de despejo. Acusa-se o fazendeiro de ter infiltrado, entre os trabalhadores, homens fortemente armados. Policiais, também armados, chegam para cumprir a ordem de despejo dada pelo juiz, ligado ao partido de oposição ao governo e sobre quem há suspeita de que tenha sido corrompido.
Mensalão e a confissão de Álvaro Dias
Por Altamiro Borges
Álvaro Dias, o líder do PSDB no Senado, está excitado com o
julgamento do chamado “mensalão do PT”, previsto pelo Superior Tribunal Federal
(STF) para ter início em 1º de agosto. Ele nem sequer esconde as razões
eleitoreiras da sua euforia. Em matéria publicada ontem pela Agência Estado, o senador tucano prevê que o julgamento terá forte impacto no pleito municipal de outubro.
A “falta de competência” de Aécio
Por Altamiro Borges
Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, parece
que resolveu descer do muro e radicalizar o seu discurso oposicionista. Em artigo
publicado hoje na Folha, o senador mineiro critica a “falta de competência” da
presidenta Dilma no enfrentamento da crise internacional. Para o tucano, que
lembra um urubu, o Brasil caminha celeremente para a estagnação econômica e “o governo finge
não ver”.
Serra mete a mão no slogan de Dilma
Por Antônio Mello, em seu blog:
O homem é impossível. Serra é um mitômano incorrigível. Ele se diz engenheiro, mas não prova. Também se diz economista, e também não prova.
As "democraduras" do Egito e Paraguai
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
Países com longas ditaduras não passam simplesmente da ditadura à democracia, apagando seu passado e escrevendo a nova página da sua história como se fosse uma página em branco. Até mesmo porque costumam ser transições institucionais, pacíficas, não rupturas radicais. O passado pesa fortemente sobre as novas democracias, condicionando seu futuro fortemente.
Países com longas ditaduras não passam simplesmente da ditadura à democracia, apagando seu passado e escrevendo a nova página da sua história como se fosse uma página em branco. Até mesmo porque costumam ser transições institucionais, pacíficas, não rupturas radicais. O passado pesa fortemente sobre as novas democracias, condicionando seu futuro fortemente.
Frei Betto e a Grécia de Sócrates
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
Ao revisitar o Parthenon, na segunda semana de junho, encontrei próximo do Teatro de Dionísio, pensativo, meu amigo Sócrates.
― Como vão as coisas aqui na Grécia?
― Perdemos a sabedoria, meu caro. Urge reencontrar a lâmpada de Diógenes para enxergar luz no fim do túnel. Por sorte, nas eleições de 17 de junho, os partidos xenófobos não alcançaram maioria. E a esquerda ficou em segundo lugar, com boa representação no parlamento.
Ao revisitar o Parthenon, na segunda semana de junho, encontrei próximo do Teatro de Dionísio, pensativo, meu amigo Sócrates.
― Como vão as coisas aqui na Grécia?
― Perdemos a sabedoria, meu caro. Urge reencontrar a lâmpada de Diógenes para enxergar luz no fim do túnel. Por sorte, nas eleições de 17 de junho, os partidos xenófobos não alcançaram maioria. E a esquerda ficou em segundo lugar, com boa representação no parlamento.
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