terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O "Lulismo" e os meios de comunicação

Por Ariel Goldstein, no sítio Carta Maior:

Num artigo recente, o historiador inglês Perry Anderson estabeleceu as diferenças entre a cobertura feita pela mídia internacional e a brasileira sobre o governo Lula, assim:

“Aquele cujas impressões a respeito de seu governo viessem da imprensa internacional teria um choque ao encontrar o tratamento dado a Lula nos meios de comunicação brasileiros. Praticamente desde o início, a The Economist e o Financial Times ronronaram satisfeitos com as políticas pró-mercado e com a concepção construtiva presidência de Lula (...). O leitor da Folha ou do Estadão, para não falar da Revista Veja, estava vivendo num mundo diferente. Normalmente, em suas colunas, o Brasil estava sendo governado por um grosso aspirante a caudilho, sem a menor compreensão dos princípios econômicos ou respeito pelas liberdades civis, uma ameaça permanente à democracia e à propriedade privada”.

Venezuela: incerteza e fortaleza

Do jornal mexicano La Jornada, no sítio da Adital:

Em meio à incerteza pela saúde e pela prolongada ausência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, convalescente em Havana após uma nova cirurgia devido ao câncer que o aflige, a Assebleia Nacional da Venezuela (Parlamento) reelegeu ontem a Diosdado Cabello como seu presidente. Imediatamente, a nomeação do militar garante ao chavismo o controle da situação política do país em caso de que Hugo Chávez não tome posse no próximo dia 10 de janeiro, segundo o prazo estabelecido pela Constituição desse país.

Os boatos sobre o apagão de energia

Por Luis Nassif, em seu blog:

Na Folha de ontem, a jornalista Eliana Cantanhede forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, “a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão”.

Bom ano para a informação

Por João Peres, na Revista do Brasil:

As eleições dos últimos anos têm sido fundamentais para fazer a sociedade atentar para o surgimento de novas vozes no jornalismo. À medida que a internet alcança mais brasileiros, torna-se mais fácil para o cidadão acessar diversas visões sobre um mesmo tema. O último pleito, em outubro, não teve bolinha de papel a sacudir cocurutos, mas claramente se dividiu entre os meios de comunicação que evocaram o bate-boca político e os que se prestaram a destacar temas de fato relevantes para os cidadãos.

Venezuela e o respeito à Constituição

http://aporrea.org/
Editorial do sítio Vermelho:

O esforço da direita, venezuelana e continental, para criar um impasse ante a posse do presidente Hugo Chávez para o mandato presidencial para o qual foi reeleito em outubro passado, é ilustrativo do caráter fundamentalmente reacionário das pugnas mantidas pelos conservadores e sua mídia golpista a respeito de questões para as quais tentam dar um caráter constitucional.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

FHC vira “guru” de Aécio. Coitado!

Por Altamiro Borges

Foi destaque ontem no Estadão: “FHC vira ‘guru’ da campanha de Aécio”. A reportagem assinada por Julia Duailibi e Bruno Boghossian dá detalhes sobre a operação para “moldar” a cambaleante candidatura. “O ex-presidente FHC tornou-se o principal operador político da pré-campanha do senador Aécio Neves à Presidência da República pelo PSDB em 2014. Desde o segundo semestre de 2012, FHC e Aécio cumprem juntos agenda de almoços e cafés com empresários e integrantes do mercado financeiro no eixo Rio-São Paulo”.

Noblat e os golpistas da Venezuela

Por Altamiro Borges

A mídia colonizada torceu pela morte de Hugo Chávez antes das eleições presidenciais de outubro passado. Frustrada, ela apostou na vitória do ricaço Henrique Capriles, mas também se deu mal. Na sequência, ela previu que o chavismo seria derrotado nas eleições locais de dezembro, mas os partidários da “revolução bolivariana” venceram em 20 dos 23 estados. Agora, ela volta a torcer pela morte de Chávez, que se trata de um câncer em Cuba. Um dos mais histéricos neste coro macabro é Ricardo Noblat, do jornal O Globo.

Desemprego e miséria abalam a Europa

Por Altamiro Borges

Miriam Leitão, Sardenberg e vários outros “urubus” da mídia rentista, que vivem pregando a adoção no Brasil dos dogmas neoliberais, deveriam cobrir com mais atenção os efeitos destrutivos destas medidas na Europa. Das duas uma: ou fariam autocrítica das besteiras que alardeiam ou teriam de confessar que defendem os interesses dos banqueiros e dos ricaços. Um rápido balanço de 2012 evidencia o desastre causado pelo receituário neoliberal na zona do euro. O desemprego disparou e a miséria se espraiou no velho continente.

PSDB descartará o bagaço Azeredo?

Por Altamiro Borges

O jornalista Eduardo Bresciani, do Estadão, informa hoje que o PSDB está preocupado com o julgamento do chamado "mensalão tucano" - que a mídia seletiva insiste em chamar de "mensalão mineiro". O ministro Joaquim Barbosa, ainda antes de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, prometeu que o caso seria julgado em 2013. Ele envolve diretamente o atual deputado federal Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB, que é acusado de peculato e lavagem de dinheiro. 

Demos tentam se afastar dos tucanos

Por Altamiro Borges

A colunista Eliane Cantanhêde, a da "massa cheirosa" tucana, informa hoje na Folha que o DEM tentará se afastar do PSDB numa última tentativa para garantir a sua sobrevivência política. Líderes da combalida sigla teriam se reunido no sábado passado, em Salvador (BA), para traçar um plano com o objetivo de impedir a extinção da legenda. "Eles decidiram se desgarrar do PSDB e ampliar o leque de alianças com PMDB, PDT e PSB, aliados do Planalto, para aumentar a participação no Congresso na disputa de 2014". 

EUA aguardam destino de Chávez


* Do sítio Opera Mundi

domingo, 6 de janeiro de 2013

Os culpados pela crise capitalista

Por que o público foge da TV aberta

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Conforme notícia divulgada pela Folha de São Paulo nesta semana, a Rede Globo fechou o ano passado com a pior audiência de sua história. Segundo dados do Ibope, em 2012 ela teve, em média, 14,7 pontos (cada ponto equivale a 60 mil domicílios).

Dilma e o compromisso da continuidade

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Foi-se metade do governo Dilma. Restam-lhe, portanto, dois anos. Diz-se que, para os governantes, os primeiros dois passam devagar e que eles se sentem como se tivessem a eternidade pela frente. E que os segundos voam, pois o fim do mandato se torna um dado cada vez mais palpável e mais presente no dia a dia. Esse não é apenas um sentimento. A segunda metade é, de fato, mais curta.

Moralismo ajuda a esconder a lei

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Os ataques a José Genoíno chegaram a um ponto escandaloso e inaceitável.

Vários observadores se colocam no direito de fazer uma distinção curiosa. Dizem que a decisão de Genoíno em assumir o mandato para o qual foi eleito por 92 000 votos pode ser legal mas é imoral.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Gurgel, Barbosa e a prisão de Dirceu

Por Altamiro Borges

O sítio do jornal O Globo acaba de noticiar que a prisão dos réus do chamado "mensalão" poderá ocorrer ainda antes do Natal. "O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta quarta-feira ao STF a  prisão imediata dos condenados no processo do mensalão. A petição foi registrada no início da noite desta quarta-feira. Como as atividades do tribunal foram encerradas hoje para o recesso, a decisão deverá ser tomada pelo presidente da Corte e relator do processo, Joaquim Barbosa, sem consultar os demais ministros". 

República, STF e o parlamento

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Estamos necessitando, e com urgência, de refletir sobre os fundamentos do Estado Democrático. Mesmo nas monarquias, quando não absolutas, o poder emana do povo, e é exercido pelo parlamento que o representa. Cabe ao parlamento legislar e, nessa tarefa, estabelecer as prerrogativas e os limites dos outros dois poderes, o executivo e o judiciário. Todas as leis, que estabelecem as regras de convívio na sociedade e organizam e normatizam a ação do Poder Judiciário e do Executivo, têm que ser discutidas e aprovadas pelos parlamentares, para que tenham a legitimidade, uma vez que representam a vontade popular.