Hugo Chávez é um demônio. Por quê? Porque alfabetizou 2 milhões de venezuelanos que não sabiam ler nem escrever, mesmo vivendo em um país detentor da riqueza natural mais importante do mundo, o petróleo.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Galeano e a demonização de Chávez
Chávez, Mercosul e o imoral O Globo
O editorial do jornal O Globo de hoje é uma total imoralidade. De forma canhestra, o panfleto da famiglia Marinho afirma que "A Venezuela desmoraliza o Mercosul" e propõe que o país vizinho seja expulso do bloco regional. O argumento usado é que o "regime autoritário" de Hugo Chávez desrespeita a Constituição, ao não efetuar a posse do presidente reeleito nesta quinta-feira (10). É o mesmo pretexto utilizado pelos golpistas venezuelanos - incluindo a reacionária cúpula da Igreja Católica e o grosso da mídia local.
Serra vai abandonar o PSDB?
Por Altamiro Borges
A Folha tucana divulgou hoje que “Serra avalia deixar o PSDB
para disputar a Presidência”. O artigo assinado por Catia Seabra, famosa por
suas intrigas e futricas, pode ser apenas mais um factóide para vender o
decadente jornal. Pode também revelar o desconforto do tucanato paulista com a
ascensão do mineiro Aécio Neves – que agora conta com o “guru” FHC na sua trôpega
candidatura para 2014. Mas é bom ficar atento! Não causaria surpresa se o
acuado José Serra abandonasse o conflagrado ninho tucano.
Genoíno e a carta aos indignados
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Senhoras e senhores: antes de tudo, excluo os falsamente indignados, aqueles que usam o episódio com finalidades meramente políticas.
Dirijo-me apenas aos sinceramente indignados.
Dirijo-me apenas aos sinceramente indignados.
A direita sai do armário
Por Alex Solnik, na Revista Brasileiros:
É didático assistir à palestra de Helio Beltrão Filho postada no site do Instituto Mises Brasil, do qual é o presidente. Ele fala em perfeito inglês na sede do Mises americano, em Auburn, Alabama, mostrando entusiasmo e alegria. “Hoje é carnaval no meu País, o Brasil”, diz ele, esbanjando simpatia. “Os brasileiros estão gozando do seu sagrado direito à felicidade… Eu digo no sentido bíblico…” Risos discretos pontuam sua observação. O jovem Helio Beltrão Filho vai em frente: “Com toda a festa que ocorre hoje no meu País, escolhi estar aqui porque a minha festa é aqui”.
É didático assistir à palestra de Helio Beltrão Filho postada no site do Instituto Mises Brasil, do qual é o presidente. Ele fala em perfeito inglês na sede do Mises americano, em Auburn, Alabama, mostrando entusiasmo e alegria. “Hoje é carnaval no meu País, o Brasil”, diz ele, esbanjando simpatia. “Os brasileiros estão gozando do seu sagrado direito à felicidade… Eu digo no sentido bíblico…” Risos discretos pontuam sua observação. O jovem Helio Beltrão Filho vai em frente: “Com toda a festa que ocorre hoje no meu País, escolhi estar aqui porque a minha festa é aqui”.
O discurso extremista da mídia
Por Gilberto de Souza, no jornal Correio do Brasil:
O ano de 2013 tende a ser uma prova de fogo para a democracia brasileira. O governo da presidenta Dilma Rousseff, que ensaia reformas de base como o fim da miséria no país em plena crise na estrutura do sistema capitalista mundial; o Legislativo, no qual os partidos de esquerda vêem as legendas conservadoras submergir em uma série de derrotas históricas nas últimas eleições municipais; e o crescimento da mídia alternativa aos diários conservadores que, dia após dia, perdem mais leitores, assinantes e se debatem com a falta de apoio publicitário dos tradicionais parceiros, ligados a um capital internacional em via falimentar, são fatores que tensionam e tendem a radicalizar o processo político brasileiro.
O ano de 2013 tende a ser uma prova de fogo para a democracia brasileira. O governo da presidenta Dilma Rousseff, que ensaia reformas de base como o fim da miséria no país em plena crise na estrutura do sistema capitalista mundial; o Legislativo, no qual os partidos de esquerda vêem as legendas conservadoras submergir em uma série de derrotas históricas nas últimas eleições municipais; e o crescimento da mídia alternativa aos diários conservadores que, dia após dia, perdem mais leitores, assinantes e se debatem com a falta de apoio publicitário dos tradicionais parceiros, ligados a um capital internacional em via falimentar, são fatores que tensionam e tendem a radicalizar o processo político brasileiro.
FHC, Aécio e o jogo político de 2014
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
A insistência de Fernando Henrique Cardoso para que Aécio Neves se lance, desde já, como o candidato tucano à Presidência, nas eleições de 2014, suscitou inicialmente suspeitas as mais diversas. Em um partido com um histórico de ataques internos que incluem dossiês e notas plantadas nos jornais, marcado pela rivalidade entre caciques paulistas e mineiros e acostumado a definir seus candidatos em restaurantes da moda, com a cúpula reunida em torno de um vinho caro, o gesto de FHC tanto poderia significar um endosso efetivo quanto uma manobra dissimulatória.
Mídia: Não foi fácil, e nunca será
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
Não há como ignorar certa monotonia nos balanços de fim de ano do setor de comunicações. Sem muito esforço, um observador atento constatará que:
1. Os atores e interesses que interferem, de facto, na disputa pela formulação das políticas públicas são poucos: governo, empresários de mídia (inclusive operadores de telefonia e fabricantes de equipamento eletroeletrônico) e parlamentares.
1. Os atores e interesses que interferem, de facto, na disputa pela formulação das políticas públicas são poucos: governo, empresários de mídia (inclusive operadores de telefonia e fabricantes de equipamento eletroeletrônico) e parlamentares.
O "Lulismo" e os meios de comunicação
Por Ariel Goldstein, no sítio Carta Maior:
Num artigo recente, o historiador inglês Perry Anderson estabeleceu as diferenças entre a cobertura feita pela mídia internacional e a brasileira sobre o governo Lula, assim:
“Aquele cujas impressões a respeito de seu governo viessem da imprensa internacional teria um choque ao encontrar o tratamento dado a Lula nos meios de comunicação brasileiros. Praticamente desde o início, a The Economist e o Financial Times ronronaram satisfeitos com as políticas pró-mercado e com a concepção construtiva presidência de Lula (...). O leitor da Folha ou do Estadão, para não falar da Revista Veja, estava vivendo num mundo diferente. Normalmente, em suas colunas, o Brasil estava sendo governado por um grosso aspirante a caudilho, sem a menor compreensão dos princípios econômicos ou respeito pelas liberdades civis, uma ameaça permanente à democracia e à propriedade privada”.
Num artigo recente, o historiador inglês Perry Anderson estabeleceu as diferenças entre a cobertura feita pela mídia internacional e a brasileira sobre o governo Lula, assim:
“Aquele cujas impressões a respeito de seu governo viessem da imprensa internacional teria um choque ao encontrar o tratamento dado a Lula nos meios de comunicação brasileiros. Praticamente desde o início, a The Economist e o Financial Times ronronaram satisfeitos com as políticas pró-mercado e com a concepção construtiva presidência de Lula (...). O leitor da Folha ou do Estadão, para não falar da Revista Veja, estava vivendo num mundo diferente. Normalmente, em suas colunas, o Brasil estava sendo governado por um grosso aspirante a caudilho, sem a menor compreensão dos princípios econômicos ou respeito pelas liberdades civis, uma ameaça permanente à democracia e à propriedade privada”.
Venezuela: incerteza e fortaleza
Do jornal mexicano La Jornada, no sítio da Adital:
Em meio à incerteza pela saúde e pela prolongada ausência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, convalescente em Havana após uma nova cirurgia devido ao câncer que o aflige, a Assebleia Nacional da Venezuela (Parlamento) reelegeu ontem a Diosdado Cabello como seu presidente. Imediatamente, a nomeação do militar garante ao chavismo o controle da situação política do país em caso de que Hugo Chávez não tome posse no próximo dia 10 de janeiro, segundo o prazo estabelecido pela Constituição desse país.
Em meio à incerteza pela saúde e pela prolongada ausência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, convalescente em Havana após uma nova cirurgia devido ao câncer que o aflige, a Assebleia Nacional da Venezuela (Parlamento) reelegeu ontem a Diosdado Cabello como seu presidente. Imediatamente, a nomeação do militar garante ao chavismo o controle da situação política do país em caso de que Hugo Chávez não tome posse no próximo dia 10 de janeiro, segundo o prazo estabelecido pela Constituição desse país.
Os boatos sobre o apagão de energia
Por Luis Nassif, em seu blog:
Na Folha de ontem, a jornalista Eliana Cantanhede forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, “a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão”.
Na Folha de ontem, a jornalista Eliana Cantanhede forneceu a manchete, ao anunciar uma reunião de emergência do setor elétrico. Segundo a matéria, “a reunião foi acertada entre Dilma, durante suas férias no Nordeste, e o Ministro das Minas e Energia Edison Lobão”.
Bom ano para a informação
Por João Peres, na Revista do Brasil:
As eleições dos últimos anos têm sido fundamentais para fazer a sociedade atentar para o surgimento de novas vozes no jornalismo. À medida que a internet alcança mais brasileiros, torna-se mais fácil para o cidadão acessar diversas visões sobre um mesmo tema. O último pleito, em outubro, não teve bolinha de papel a sacudir cocurutos, mas claramente se dividiu entre os meios de comunicação que evocaram o bate-boca político e os que se prestaram a destacar temas de fato relevantes para os cidadãos.
As eleições dos últimos anos têm sido fundamentais para fazer a sociedade atentar para o surgimento de novas vozes no jornalismo. À medida que a internet alcança mais brasileiros, torna-se mais fácil para o cidadão acessar diversas visões sobre um mesmo tema. O último pleito, em outubro, não teve bolinha de papel a sacudir cocurutos, mas claramente se dividiu entre os meios de comunicação que evocaram o bate-boca político e os que se prestaram a destacar temas de fato relevantes para os cidadãos.
Venezuela e o respeito à Constituição
http://aporrea.org/ |
O esforço da direita, venezuelana e continental, para criar um impasse ante a posse do presidente Hugo Chávez para o mandato presidencial para o qual foi reeleito em outubro passado, é ilustrativo do caráter fundamentalmente reacionário das pugnas mantidas pelos conservadores e sua mídia golpista a respeito de questões para as quais tentam dar um caráter constitucional.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
FHC vira “guru” de Aécio. Coitado!
Por Altamiro Borges
Foi destaque ontem no Estadão: “FHC vira ‘guru’ da campanha
de Aécio”. A reportagem assinada por Julia Duailibi e Bruno Boghossian dá detalhes
sobre a operação para “moldar” a cambaleante candidatura. “O ex-presidente FHC
tornou-se o principal operador político da pré-campanha do senador Aécio Neves
à Presidência da República pelo PSDB em 2014. Desde o segundo semestre de 2012,
FHC e Aécio cumprem juntos agenda de almoços e cafés com empresários e
integrantes do mercado financeiro no eixo Rio-São Paulo”.
Noblat e os golpistas da Venezuela
Por Altamiro Borges
A mídia colonizada torceu pela morte de Hugo Chávez antes
das eleições presidenciais de outubro passado. Frustrada, ela apostou na vitória do ricaço Henrique Capriles, mas também se deu mal. Na sequência, ela previu que o chavismo seria derrotado nas eleições locais de dezembro, mas os
partidários da “revolução bolivariana” venceram em 20 dos 23 estados. Agora,
ela volta a torcer pela morte de Chávez, que se trata de um câncer em Cuba. Um
dos mais histéricos neste coro macabro é Ricardo Noblat, do jornal O Globo.
Desemprego e miséria abalam a Europa
Por Altamiro Borges
Miriam Leitão, Sardenberg e vários outros “urubus” da mídia
rentista, que vivem pregando a adoção no Brasil dos dogmas neoliberais,
deveriam cobrir com mais atenção os efeitos destrutivos destas medidas na
Europa. Das duas uma: ou fariam autocrítica das besteiras que alardeiam ou
teriam de confessar que defendem os interesses dos banqueiros e dos ricaços. Um
rápido balanço de 2012 evidencia o desastre causado pelo receituário neoliberal
na zona do euro. O desemprego disparou e a miséria se espraiou no velho
continente.
PSDB descartará o bagaço Azeredo?
O jornalista Eduardo Bresciani, do Estadão, informa hoje que o PSDB está preocupado com o julgamento do chamado "mensalão tucano" - que a mídia seletiva insiste em chamar de "mensalão mineiro". O ministro Joaquim Barbosa, ainda antes de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, prometeu que o caso seria julgado em 2013. Ele envolve diretamente o atual deputado federal Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB, que é acusado de peculato e lavagem de dinheiro.
Demos tentam se afastar dos tucanos
A colunista Eliane Cantanhêde, a da "massa cheirosa" tucana, informa hoje na Folha que o DEM tentará se afastar do PSDB numa última tentativa para garantir a sua sobrevivência política. Líderes da combalida sigla teriam se reunido no sábado passado, em Salvador (BA), para traçar um plano com o objetivo de impedir a extinção da legenda. "Eles decidiram se desgarrar do PSDB e ampliar o leque de alianças com PMDB, PDT e PSB, aliados do Planalto, para aumentar a participação no Congresso na disputa de 2014".
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