terça-feira, 9 de abril de 2013

A agonia do Estadão

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Estadão está virtualmente morto.

Está cumprindo todas as excruciantes etapas da agonia dos jornais (e das revistas) na era da internet: demissões, demissões, demissões. Menos páginas, borderôs menores.

E futuro nenhum.

Parem de pisar no tomate!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

De uns dias para cá, o tomate – bem como quem o planta – tornou-se o inimigo público número um. E os valentes da pátria levantaram-se para enfrentar o vilão escarlate.

Definitivamente, pois, há que conhecer a nova ameaça.

A "regulação da mídia" de O Globo

Por José Dirceu, em seu blog:

Merecem algumas observações o editorial de ontem (domingo) do Globo sobre a regulação da mídia. Além de, como sempre, demonizar o PT e repetir a invenção de que a medida representaria censura, o jornal acrescenta que “há a regulação da mídia e a ‘regulação da mídia’”, assim, entre aspas.

A urgência da mídia alternativa

encuentroesfoyaza.blogspot.com
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O jogo do conservadorismo para 2014 está montado em duas cartas: uma de natureza diretamente política; outra, de manipulação das expectativas econômicas.

Com a primeira, pretende-se impedir que Lula transfira a força de seu prestígio ao palanque de Dilma.

Mídia, poder e contrapoder

Do sítio da Boitempo Editoral:

Dênis de Moraes, Ignacio Ramonet e Pascual Serrano assinam a seis mãos os ensaios que integram o livro Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação, a ser lançado pela Boitempo Editorial.

Organizada por Moraes, a obra reúne sete textos que fazem uma reflexão crítica sobre o poder mundial da mídia, a cultura tecnológica, a comunicação globalizada, o jornalismo contra-hegemônico em rede, as políticas públicas de direito à comunicação e a democratização da informação na América Latina.

A "dama de ferro" no neoliberalismo

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Margareth Thatcher, a prestigiada e/ou odiada Dama de Ferro, primeira e única mulher a exercer o cargo de primeira-ministra do Reino Unido, teve sua morte por AVC anunciada nesta segunda-feira (8) à tarde (horário centro-europeu) por seu porta-voz, Lord Bell.

O oportunismo eleitoral de Capriles

Por Jonatas Campos e Vinicius Mansur, de Caracas, no blog ComunicaSul:

O governador do Estado de Miranda e candidato da oposição, Henrique Capriles Radonski, fez sua última grande mobilização popular na capital, Caracas, na tarde deste domingo (7). Como de costume no país, seja qual for a opção política, uma imensa multidão encheu a Avenida Bolívar, no centro da cidade.

Thatcher, Reagan e o amigo suíço

http://www.cartoonmovement.com
Por Marco Piva

A notícia da morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher mexeu com a minha memória – de novo. Já havia acontecido por ocasião do desaparecimento do ex-presidente Ronald Reagan, em 2004. Falo exatamente de setembro de 1985. Nessa época morava na Nicarágua, epicentro da guerra fria na América Central. E o que tinha acontecido lá de tão importante? Em julho de 1979, os nicaragüenses, liderados pela Frente Sandinista de Libertação Nacional, fizeram uma rebelião popular e botaram para correr o ditador Anastácio Somoza Debayle, que morreria um ano depois no Paraguai, atingido por um tiro de bazuca numa ação de cinema protagonizada por um grupo de revolucionários argentinos.

Os tucanos e a classe média

Por Armando Boito Jr., no jornal Brasil de Fato:

I

Muitos analistas e observadores políticos têm escrito que o PSDB representa a classe média. Será verdade?

É meritório colocar a questão de saber quais setores sociais um determinado partido político representa. Tal questão poderá parecer óbvia para alguns, mas ela não o é para a maioria dos que escrevem sobre os partidos políticos. Nas universidades, os cientistas políticos analisam os partidos de maneira formalista. São consideradas sua estrutura interna e seu papel no sistema partidário sempre isolando a vida do partido da estrutura social e econômica da sociedade. Esse enfoque, que omite a questão da função representativa dos partidos, é praticado pelos neoinstitucionalistas, corrente amplamente hegemônica na Ciência Política contemporânea. Ainda nas universidades e também nos jornalões, a questão é omitida inclusive por outras razões. Os articulistas que se apresentam como conhecedores da política brasileira se deixam iludir pelo discurso dos próprios partidos. Apegam-se à superfície desse discurso e tomam ao pé da letra suas proclamações de princípios e de intenções bem como suas declarações de ocasião. O resultado é que o exame rigoroso da representação partidária é deixado de lado.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Qual regulação da mídia queremos?

Por Theófilo Rodrigues, no sítio Vermelho:

Uma das vantagens de uma sociedade onde a informação é plural e livre é a possibilidade da troca de informações, do contraditório, da diversidade e da pluralidade de opiniões. Bem como da possibilidade de correção de informações que porventura sejam publicadas equivocadamente. A sociedade brasileira ainda está longe de atingir este grau de liberdade da informação, mas já começa a se movimentar neste sentido.

Paulo Bernardo, II ato

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Proponho um teste aos leitores. Qual é o país onde a mídia está na mão dos oligopólios? Qual é o país onde esta mesma mídia alinha-se de um lado só, sistematicamente contrária a qualquer esforço igualitário e, portanto, a favor da reação? Qual é o país onde os profissionais do jornalismo chamam o patrão de colega? Qual é o país onde nas redações ainda se afirma o diretor por direito divino? Evitarei fornecer a resposta certa ao pé da página, eventualmente impressa de cabeça para baixo. De fato, a resposta é do conhecimento até do mundo mineral.

Feliciano diz que Deus "matou" Lennon

Por Altamiro Borges

Enquanto prosseguem os protestos contra a permanência de Marcos Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, o deputado-pastor continua proferindo suas declarações preconceituosas e absurdas. Num vídeo que circula na internet, ele aparece tentando "justificar" as mortes de artistas, como de John Lennon e dos integrantes da banda Mamonas Assassinas. "Ninguém afronta Deus e sobrevive pra debochar", afirma Feliciano sobre o ex-Beatles, assassinado em 1980.

FHC cansou do PSDB dividido

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Nem mesmo o ex-presidente FHC acredita na união do PSDB para as eleições de 2014. No congresso estadual da legenda em São Paulo, neste fim de semana, o mentor dos tucanos desabafou: “Cansei de ver o PSDB dividido”. Num recado direto ao paulista José Serra e ao mineiro Aécio Neves, eternos rivais, ele exortou a “unidade” do partido. Para ele, esta é a única forma da sigla garantir vaga num possível segundo turno contra a presidenta Dilma Rousseff. Os seus apelos, porém, podem cair novamente no ridículo.

Margaret Thatcher se une a Pinochet

"A privataria tucana" é imortal

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Diante do oficialização da candidatura de FHC para a cadeira número 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL), um grupo de jornalistas e intelectuais lançou nesta segunda-feira (8) uma campanha em defesa do nome do premiado repórter Amaury Ribeiro Júnior, autor do livro "A privataria tucana", que já vendeu mais de 150 mil exemplares. A ideia, inclusive, é a de promover um ato irreverente no Rio de Janeiro para agitar a campanha do jornalista, que desmascarou as maracutaias do triste reinado neoliberal de FHC. 

Reproduzo abaixo o manifesto da campanha, que está aberto a novas adesões:

Veja rosna: “O foco agora é Lula”

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Para os ingênuos e pragmáticos que sonhavam que o midiático julgamento do “mensalão” teria um fim com a condenação de algumas lideranças petistas, a revista Veja desta semana deve ter gerado pesadelos. O título é uma declaração de que a guerra vai prosseguir e será ainda mais sangrenta: “O foco agora é Lula”. Para a revistona, a próxima fase deverá desconstruir a imagem do maior líder do PT. Na sequência, torce a direita nativa, poderá ser a vez da atual presidenta, Dilma Rousseff. Não haverá paz nesta disputa de poder.

A tentativa de sufocar a blogosfera

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Enquanto as grandes empresas de comunicação tentam emplacar o seu conceito de “liberdade de expressão comercial” , blogueiros são sufocados por exercerem o seu direito de criticar a postura da grande mídia. No dia 29 de março (sexta-feira), foi a vez do jornalista Luiz Carlos Azenha anunciar, depois de dez anos de existência, o fim do blog “Viomundo”, devido à ação judicial movida pelo diretor da Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel.

Época difama o ministro Lewandowski

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e a mídia têm entalado o ministro Ricardo Lewandoswki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No julgamento do “mensalão”, Lewandowski não cedeu à espetacularização do Ministério Público (MP) e às condenações midiáticas. Rejeitou a pressão maciça da chamada grande imprensa, encarando-a com dignidade e seriedade. Honrou a toga e o Direito brasileiro. Fez o que se esperava de alguém na sua posição: Justiça e defesa do Estado democrático no País.

Rubens Paiva e o secretário de Alckmin

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Em longa conversa, em Salvador, há poucos meses, Waldir Pires e eu relembramos alguns companheiros de exílio, como Darcy Ribeiro e Leonel Brizola – além, é claro, da personalidade afável e sempre solidária de João Goulart. Retorno a esse encontro, agora, diante do comovido protesto de Marcelo Rubens Paiva contra a nomeação de um desembuçado defensor do regime militar para o círculo íntimo de poder do governo de São Paulo.

domingo, 7 de abril de 2013

Os privilégios da mídia têm que acabar

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.

O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.