quarta-feira, 10 de abril de 2013

A gritaria pela alta dos juros

Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:

Com a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) marcada para a terça e a quarta-feira da próxima semana, os moedeiros falsos da mídia - e de outros covis - aumentaram a grita pela alta dos juros.

Evidentemente, o motivo para essa grita nada tem a ver com a inflação. O motivo para aumentar juros é, naturalmente, aumentar os juros. Ou seja, aumentar os ganhos parasitários – os ganhos com juros – às custas dos lucros setor produtivo, dos salários, do Tesouro e do Estado. Em suma, aumentar os ganhos de bancos e demais especuladores, sobretudo os externos, às custas de toda a sociedade.

O extermínio dos moradores de rua

Por Fr. Marcos Sassatelli, no sítio da Adital:

De 12 de agosto de 2012 a 6 de abril deste ano, 28 Moradores de Rua foram barbaramente assassinados em Goiânia e na Grande Goiânia, a maioria jovens, adolescentes e até crianças. Pela sua gravidade e pelo seu requinte de crueldade, o caso teve, e ainda tem, uma repercussão nacional e internacional.

Estima-se que, em Goiânia, existam cerca de 900 pessoas em Situação de Rua.

Thatcher, a apóstola da guerra fria

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

Nunca houve uma mulher como Margareth Thatcher. A paráfrase da propaganda do célebre filme “Gilda”, dirigido por Charles Vidor e estrelado por Rita Hayworth, não se refere, evidentemente, a qualquer comparação com a beleza, o charme e a picardia da personagem encarnada pela fascinante atriz hispano-irlandesa. Mas é fato que o movimento operário e socialista jamais teve uma inimiga tão dura e implacável como a falecida primeira-ministra britânica.

Os benefícios fiscais para a mídia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O governo federal resolveu dar uma mãozinha às empresas de comunicação social, ao anunciar a desoneração de tributos sobre a folha de pagamentos. A notícia foi publicada no final da noite de segunda-feira (8/4) no boletim eletrônico do grupo Meio&Mensagem, mas não pareceu interessar aos jornais, embora o anúncio tenha sido feito de manhã pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Juventude e o direito à comunicação

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Foi aprovado no dia 4 de abril (quinta) pelo Senado o pedido de urgência na votação do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011). O acordo que possibilitou a agilização do processo se deu entre as lideranças dos partidos. A decisão sobre o projeto de lei está prevista para o dia 10 (quarta) na casa e em seguida deve seguir para Câmara do Deputados e para a sanção da presidenta. O documento possui uma sessão específica que trata do direito à comunicação dos jovens.

Oportunidade para a paz na Colômbia

Do blog: http://areitoimagen.blogspot.com.br/
Editorial do sítio Vermelho:

Em fato inédito na história da Colômbia, o país se uniu na última terça-feira (9) para apoiar os diálogos de paz que se realizam em Havana, Cuba, entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP), para pôr fim ao conflito armado que se estende há mais de meio século.

Amaury x FHC: a privataria é imortal!

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Da Rede Brasil Atual:

Um grupo de jornalistas e acadêmicos decidiu ironizar as intenções do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Em abaixo-assinado lançado na internet, o “antídoto” oferecido à possibilidade de o tucano se transformar em “imortal” é Amaury Ribeiro Júnior, autor de Privataria Tucana, livro lançado em 2011 e logo alçado à lista dos mais vendidos, apesar de ignorado por parte da mídia tradicional.

Lula e a força do simbolismo

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Ministério Público do Distrito Federal - por iniciativa do Procurador Geral da República - decidiu promover investigação contra Lula, denunciado, por Marcos Valério, por ter intermediado suposta “ajuda” ao PT, junto à Portugal Telecom, no valor de 7 milhões de reais.

terça-feira, 9 de abril de 2013

O choro de Carla Vilhena

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

A nova direção de jornalismo da TV Globo parece que não gosta muito de investir nas relações humanas. Nem mesmo o departamento de RH, que deveria gerenciar "as emoções", consegue saber com antecedência o que está acontecendo, para tomar medidas paliativas necessárias numa grande corporação.

O choro copioso da querida Carla Vilhena, apresentadora do Bom Dia São Paulo e do bloco local do Bom Dia Brasil, impedida de se despedir de seus telespectadores na última sexta-feira, dá bem a dimensão da falta de tato dos gestores.

A agonia do Estadão

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Estadão está virtualmente morto.

Está cumprindo todas as excruciantes etapas da agonia dos jornais (e das revistas) na era da internet: demissões, demissões, demissões. Menos páginas, borderôs menores.

E futuro nenhum.

Parem de pisar no tomate!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

De uns dias para cá, o tomate – bem como quem o planta – tornou-se o inimigo público número um. E os valentes da pátria levantaram-se para enfrentar o vilão escarlate.

Definitivamente, pois, há que conhecer a nova ameaça.

A "regulação da mídia" de O Globo

Por José Dirceu, em seu blog:

Merecem algumas observações o editorial de ontem (domingo) do Globo sobre a regulação da mídia. Além de, como sempre, demonizar o PT e repetir a invenção de que a medida representaria censura, o jornal acrescenta que “há a regulação da mídia e a ‘regulação da mídia’”, assim, entre aspas.

A urgência da mídia alternativa

encuentroesfoyaza.blogspot.com
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O jogo do conservadorismo para 2014 está montado em duas cartas: uma de natureza diretamente política; outra, de manipulação das expectativas econômicas.

Com a primeira, pretende-se impedir que Lula transfira a força de seu prestígio ao palanque de Dilma.

Mídia, poder e contrapoder

Do sítio da Boitempo Editoral:

Dênis de Moraes, Ignacio Ramonet e Pascual Serrano assinam a seis mãos os ensaios que integram o livro Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação, a ser lançado pela Boitempo Editorial.

Organizada por Moraes, a obra reúne sete textos que fazem uma reflexão crítica sobre o poder mundial da mídia, a cultura tecnológica, a comunicação globalizada, o jornalismo contra-hegemônico em rede, as políticas públicas de direito à comunicação e a democratização da informação na América Latina.

A "dama de ferro" no neoliberalismo

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Margareth Thatcher, a prestigiada e/ou odiada Dama de Ferro, primeira e única mulher a exercer o cargo de primeira-ministra do Reino Unido, teve sua morte por AVC anunciada nesta segunda-feira (8) à tarde (horário centro-europeu) por seu porta-voz, Lord Bell.

O oportunismo eleitoral de Capriles

Por Jonatas Campos e Vinicius Mansur, de Caracas, no blog ComunicaSul:

O governador do Estado de Miranda e candidato da oposição, Henrique Capriles Radonski, fez sua última grande mobilização popular na capital, Caracas, na tarde deste domingo (7). Como de costume no país, seja qual for a opção política, uma imensa multidão encheu a Avenida Bolívar, no centro da cidade.

Thatcher, Reagan e o amigo suíço

http://www.cartoonmovement.com
Por Marco Piva

A notícia da morte da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher mexeu com a minha memória – de novo. Já havia acontecido por ocasião do desaparecimento do ex-presidente Ronald Reagan, em 2004. Falo exatamente de setembro de 1985. Nessa época morava na Nicarágua, epicentro da guerra fria na América Central. E o que tinha acontecido lá de tão importante? Em julho de 1979, os nicaragüenses, liderados pela Frente Sandinista de Libertação Nacional, fizeram uma rebelião popular e botaram para correr o ditador Anastácio Somoza Debayle, que morreria um ano depois no Paraguai, atingido por um tiro de bazuca numa ação de cinema protagonizada por um grupo de revolucionários argentinos.

Os tucanos e a classe média

Por Armando Boito Jr., no jornal Brasil de Fato:

I

Muitos analistas e observadores políticos têm escrito que o PSDB representa a classe média. Será verdade?

É meritório colocar a questão de saber quais setores sociais um determinado partido político representa. Tal questão poderá parecer óbvia para alguns, mas ela não o é para a maioria dos que escrevem sobre os partidos políticos. Nas universidades, os cientistas políticos analisam os partidos de maneira formalista. São consideradas sua estrutura interna e seu papel no sistema partidário sempre isolando a vida do partido da estrutura social e econômica da sociedade. Esse enfoque, que omite a questão da função representativa dos partidos, é praticado pelos neoinstitucionalistas, corrente amplamente hegemônica na Ciência Política contemporânea. Ainda nas universidades e também nos jornalões, a questão é omitida inclusive por outras razões. Os articulistas que se apresentam como conhecedores da política brasileira se deixam iludir pelo discurso dos próprios partidos. Apegam-se à superfície desse discurso e tomam ao pé da letra suas proclamações de princípios e de intenções bem como suas declarações de ocasião. O resultado é que o exame rigoroso da representação partidária é deixado de lado.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Qual regulação da mídia queremos?

Por Theófilo Rodrigues, no sítio Vermelho:

Uma das vantagens de uma sociedade onde a informação é plural e livre é a possibilidade da troca de informações, do contraditório, da diversidade e da pluralidade de opiniões. Bem como da possibilidade de correção de informações que porventura sejam publicadas equivocadamente. A sociedade brasileira ainda está longe de atingir este grau de liberdade da informação, mas já começa a se movimentar neste sentido.

Paulo Bernardo, II ato

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Proponho um teste aos leitores. Qual é o país onde a mídia está na mão dos oligopólios? Qual é o país onde esta mesma mídia alinha-se de um lado só, sistematicamente contrária a qualquer esforço igualitário e, portanto, a favor da reação? Qual é o país onde os profissionais do jornalismo chamam o patrão de colega? Qual é o país onde nas redações ainda se afirma o diretor por direito divino? Evitarei fornecer a resposta certa ao pé da página, eventualmente impressa de cabeça para baixo. De fato, a resposta é do conhecimento até do mundo mineral.