terça-feira, 16 de abril de 2013

Últimas vagas para o curso do Barão

Por Altamiro Borges

Até o final da tarde desta terça-feira, 103 pessoas de 18 estados já tinham se inscrito para o 1º Curso Nacional de Comunicação do Centro de Estudos de Mìdia Barão de Itararé. São jornalistas, ativistas digitais, dirigentes sindicais e lutadores dos movimentos sociais, num leque bastante ampla e plural de concepções e entidades. O curso ocorrerá de 8 a 12 de maio e o número de vagas é limitado - 120. Quem estiver interessado precisa correr para garantir a sua vaga.

A intromissão descabida dos EUA

Por José Dirceu, em seu blog:

Após os resultados mostrando a vitória de Nicolás Maduro para a Presidência da Venezuela, os Estados Unidos resolveram pedir a recontagem manual dos votos, assim como fez o candidato oposicionista, Henrique Capriles.

Venezuela, EUA e as eleições

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Encerrou-se a votação da eleição presidencial da Venezuela. Sem surpresas quanto ao resultado final, Nicolás Maduro venceu a disputa. Surpresa houve na margem apertada de votos entre ele e o segundo colocado, Henrique Capriles. Perto de 2%. O oposicionista pediu recontagem dos votos, que teve a concordância de Maduro. Natural, pela pouca diferença. Mas não dá para falar em ilegitimidade, como afirma o queridinho de Washington.

Mídia e EUA articulam novo golpe

Por Caio Teixeira, no blog Crítica da espécie:

A mesma mídia corrupta, como chama Rafael Correa, que se diz defensora da “liberdade de imprensa”, se apressa em usar a liberdade que tem para semear a violencia e insuflar golpes de Estado.

Ontem, grupos ligados ao ex-candidato presidencial antichavista Henrique Capriles cercaram a sede do canal de televisão teleSUR e ameaçaram seus trabalhadores. Segundo a presidente do canal, Patricia Villegas: “Ameaçaram nosso pessoal, os trabalhadores do canal estão em seus locais de trabalho (…) ameaçaram de maneira permanente”.

O avanço do pensamento conservador

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Retomo à questão das reformas estruturais, esfinge a desafiar nossos governos de centro-esquerda (por que não as fazemos?) e desafio ideológico a provocar as esquerdas brasileiras. Quanto a estas, a evidência é que, afogadas pela necessidade de vitória eleitoral, terminamos renunciando ao debate, abrindo, assim, caminho para o avanço solitário do pensamento/ideário conservador.

A valiosa teimosia dos venezuelanos

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A Venezuela está longe de ser a sucursal do paraíso na terra. Mesmo assim, ainda que por uma diferença pequena de votos, seu povo insiste em avançar na contracorrente das advertências oferecidas, entre outros, pela mídia brasileira e por seu colunismo isento, arguto e atilado.

Regulação da mídia: um passo à frente

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Chegou a hora de dar um passo à frente na questão da regulamentação das comunicações no Brasil. Certamente atingimos um ponto de esgotamento no que se refere ao diagnóstico básico da situação e à identificação de atores e de suas posições. As preliminares estão postas. É necessário avançar.

Unasul deve barrar golpe na Venezuela

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em abril de 2002, eu estava em Valencia, no Estado Carabobo, na Venezuela. De lá, acompanhei, passo a passo, os preparativos para a tentativa de golpe que teve como saldo dezenas de mortos e centenas de feridos.

2013. O candidato oposicionista Henrique Capriles está convocando manifestações de seus partidários contra o resultado eleitoral que lhe foi adverso. Os partidários do presidente Nicolás Maduro também se preparam para ir às ruas.

Venezuela: a direita ataca nas ruas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Interessa aos partidários de Henrique Capriles criar um clima de confrontação. Para os chavistas, o melhor seria aguentar provocações, sem permitir que a situação desande para a confrontação nas ruas. É isso o que me explica, por telefone, um amigo que conhece muito bem a Venezuela e o chavismo.

Globo apóia Capriles e o golpe

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

Nesta segunda-feira o Jornal Nacional abriu mão de noticiar o fato político mais importante do domingo para fazer coro com a direita golpista venezuelana e com o Departamento de Estado dos EUA. A vitória de Nicolás Maduro na disputa pela presidência da Venezuela foi deixada em segundo plano para o principal telejornal da Rede Globo noticiar o desrespeito da oposição venezuelana e do governo estadunidense aos resultados eleitorais e dar espaço e legitimidade a esse discurso. A relevância da primeira vitória da Revolução Bolivariana na Venezuela sem Chávez não foi levada em conta pelos critérios da Rede Globo. A partir de quais critérios, já que os jornalísticos foram abandonados, foi feita a opção por destacar a posição dos derrotados?

Direita venezuelana promove violência

Por Renata Mielli, de Caracas, no blog ComunicaSul:

Muitas manifestações marcaram esta segunda-feira em toda a Venezuela. Convocados à rua pelo candidato derrotado Henrique Capriles, seus partidários fizeram atos, passeatas e também agiram com violência, principalmente nos estados do interior do país. Em Caracas, às 20:00hs, ouviu-se um panelaço em toda a cidade.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A batalha dos 0,09%



A turma que vive de rendas nem disfarça mais. Por uma diferença de 0,09% no índice de inflação, começou o que pode ser a batalha final para o Banco Central interromper uma política de juros baixos.

Claro que ninguém pode ter um ponto de vista fanático e achar que os juros nunca podem subir. Altas podem ser necessárias, em situações extremas.

Vitória de Maduro representa novos desafios

Por Breno Altman, do sítio Opera Mundi
Próxima etapa da revolução bolivariana deverá combinar participação estatal com capital privado, nacional ou estrangeiro

O resultado eleitoral venezuelano, com o triunfo do candidato chavista, é fato político amparado pela Constituição local. A reduzida vantagem de Nicolás Maduro sobre o direitista Henrique Capriles, inferior a trezentos mil votos (menos de 2% dos apurados), não anula a legitimidade do processo ou do mandato conquistado nas urnas. Com mais de 50% dos eleitores sufragando o sucessor de Hugo Chávez, a regra democrática está sendo seguida à risca. A maioria, mesmo por escassa margem, tem o direito de decidir o destino nacional.

Revolução Bolivariana segue com Maduro


Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho

No pleito presidencial deste domingo (14), Nicolás Maduro, o candidato da Revolução Bolivariana venceu o direitista Henrique Capriles por 50,6 6% a 49,07%. A diferença é de cerca de 200 mil votos. O comparecimento às urnas foi de 78,71%. Os dados foram divulgados apenas com 99,12% das urnas apuradas, quando o resultado é irreversível, pela presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibissay Lucena.

A vitória apertada e o trunfo de Maduro

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador

A vitória do chavismo foi apertada. Mas incontestável: Nicolás Maduro teve 50,66%, contra 49,07% de Capriles (isso faltando menos de 1% para totalizar). Diferença de mais de 200 mil votos.  A Venezuela votou no candidato de Chavez. Na Democracia é assim: 50% mais um significam vitória. E ponto.

Nicolás Maduro é eleito com 50,66% dos votos


Do sítio Opera Mundi

Há exatamente 40 dias, Nicolás Maduro anunciava à Venezuela em cadeia nacional, em lágrimas: “às 16h25 de hoje, 5 de março, faleceu o comandante presidente Hugo Chávez Frías”. Semanas de luto se passaram enquanto o país se preparava para uma nova eleição. Neste domingo (14/04), após 10 dias de campanha eleitoral – a mais curta da história venezuelana  Maduro foi eleito presidente com 50,66% dos votos (7.505.338), contra 49,07% de Henrique Capriles (7.270.403). A participação foi de 78%.

domingo, 14 de abril de 2013

Veja e Época pisam no tomate

Por Altamiro Borges 

A mídia nativa cada dia se parece mais com um partido político. Ela atua com direção centralizada, aciona os seus quadros (“calunistas”) e dá farta munição para sua militância (leitores direitistas). No caso da atual cruzada pela alta dos juros, sua ação é exemplar. No final de semana, as duas principais revistonas da oposição estamparam quase a mesma capa. “Dilma pisou no tomate” (Veja); “Governo pisou no tomate” (Época). Nos jornalões, o assunto também foi manchete durante a semana. Já nas tevês, a artilharia é ainda mais massiva.

TV Globo de cara nova!

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, a TV Globo ganhará nova identidade visual a partir do dia 26 de abril, quando completará 48 anos de existência. “Hans Donner, que criou o logotipo da emissora há 39 anos e estava afastado da missão, retomou o projeto. E há um mês desenvolveu o novo símbolo, que, segundo ele, ‘será mais clean [limpo], ganhará vida e movimento’”. O próprio designer reconheceu que a marca ficou envelhecida, “castigada”, e que “está na hora de cuidar de meu filhote e adicionar vida”.

Tucanos de SP esbanjam em publicidade

Por Altamiro Borges

Sem maior estardalhaço, o jornal Estadão divulgou na semana passada os gastos em publicidade dos governadores tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. Segundo reportagem de Fernando Gallo, feita com base na Lei de Acesso à Informação, de 2003 a 2012 o governo paulista gastou R$ 2,44 bilhões com propaganda. Enquanto a administração direta desembolsou R$ 1,2 bilhão, as cinco principais empresas estatais de São Paulo gastaram R$ 1,24 bilhão – em valores atualizados pela inflação.

FHC e o “jeitinho” do PSDB

Por Altamiro Borges

Nas três últimas eleições presidenciais, o PSDB fez de tudo para esconder o rejeitado FHC. Ele sumiu dos palanques e quase foi rifado nos programas de rádio e tevê. O truque covarde não deu certo e, agora, o partido resolveu ressuscitar o ex-presidente. A nova propaganda estadual da legenda em São Paulo teve novamente como estrela o “guru” dos tucanos. Azar da sigla! Arrogante, FHC se jactou do seu triste reinado, disse que a marca do seu governo foi a honestidade e disparou: “[Com o PSDB] não tem jeitinho, tem trabalho”.