quinta-feira, 9 de maio de 2013

Da mídia de massa às massas de mídia

Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:

Pensar o processo de comunicação no Brasil, aprender com os modelos desbravadores na América Latina e fortalecer a frente de luta contra a comunicação imperialista produzida pelos setores conservadores no país. Esse foi o ritmo do primeiro dia de debates do Curso Nacional de Comunicação realizado pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, iniciado nesta quarta-feira (8), em São Paulo.

A falta de memória de José Serra

Por José Dirceu, em seu blog:

O ex-governador tucano paulista e sempre presidenciável José Serra - agora um pouco escanteado pela candidatura ao Planalto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) - ocupa o sempre generoso espaço que lhe é concedido pela mídia, em particular pelo Estadão, e hoje no jornalão da família Mesquita pontifica em artigo com três pérolas. Ele diz que o ex-presidente Lula deveria figurar no livro dos recordes mundiais "pelo menos com três verbetes no Guiness World Records: prejudicou a Petrobras, a indústria do país e o equilíbrio do balanço de pagamentos".

Barão debate 'a arte da comunicação'

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Nesta quarta-feira (8), cerca de 130 jornalistas, sindicalistas, blogueiros e ativistas sociais de 16 estados do país participaram da abertura do 1º Curso Nacional de Comunicação do Barão de Itararé, em São Paulo. A atividade, que conta com oficinas de capacitação e estímulo à produção da mídia alternativa, além de debates que promovem uma reflexão crítica sobre a comunicação no país e propõem horizontes possíveis para uma mídia livre, vai até domingo (12).

ICIA na América Latina

Por Luciano Wexell Severo

ICIA é uma sigla que poderia sintetizar a atual ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade sul-americana. Condensaria as bandeiras de "luta" da classe alta, historicamente privilegiada, contra os avanços progressistas e democratizantes promovidos principalmente pelos governos de Cristina Kirchner, Evo Morales, Rafael Correa e Hugo Chávez (agora Nicolás Maduro).

Nem farda nem toga

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Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

De uma só canetada o ministro Gilmar Mendes bloqueou o projeto que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou em velocidade comparativamente semelhante: um minuto. Medida pela contagem de tempo foi assim que teria se formado a explosão do conflito entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) que levou submissos o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Alves, à sala do ministro do STF, em busca da conciliação.

Congresso precisa voltar a legislar

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Por Roberto Amaral, em seu blog:

O Congresso não recuperará sua legitimidade, nem o perdido respeito do cidadão, valendo-se simplesmente de emenda constitucional tendente a blindá-lo contra os repetidos abusos legiferantes do STF. Tampouco este se firmará perante a opinião pública (distinta da opinião publicada) interferindo na vida interna do Poder Legislativo.

A autodestruição de Marina Silva

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina está abatendo a si própria antes de sequer levantar vôo.

Dois passos recentes foram particularmente desastrosos para quem tem, ou tinha, a ambição de fisgar um eleitorado de esquerda e centro-esquerda insatisfeito com o PT.

Xaropada golpista de Roberto Damatta

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Se havia alguma dúvida sobre a aliança espúria entre o STF e a mídia, um texto publicado hoje no jornal da maior empresa de mídia no país esclareceu tudo.

“Joaquim Barbosa seria meu candidato definitivo à presidência da república e estou certo que ele venceria no primeiro turno”, afirmou hoje, em sua coluna semanal, o antropólogo Roberto Damatta.

TVT divulga curso do Barão

quarta-feira, 8 de maio de 2013

José Ibrahim e a 'ditabranda' da Folha

Por Altamiro Borges

O jornal Folha de S.Paulo, que apoiou entusiasticamente o golpe de 1964 e o setor mais linha dura do regime militar, vive se traindo. Num editorial que ficou famoso, o diário da famiglia Frias inventou o neologismo "ditabranda" para limpar a imagem dos torturadores e assassinos da ditadura. Na semana passada, ao noticiar o falecimento do sindicalista José Ibrahim, o jornal cometeu novo deslize grave. A notinha afirma que o líder operário, que dirigiu a heroica greve da Cobrasma em Osasco (SP) em 1968, no período mais sombrio da repressão, "chegou a ficar preso no Departamento de Ordem e Política Social (DOPS), onde afirmava ter sido torturado por vários dias".

O serviço sujo na TV Globo

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Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Recuso-me a assistir à TV Globo desde que sai de lá. Como disse Lula em entrevista recente, não admito mais ser envenenado aos poucos. Muitos acham que é por despeito, porque fui demitido. Nada disso. Fui feliz enquanto estive lá, aprendi muito, deixei colegas leais e bons amigos, com os quais - infelizmente - não posso mais me relacionar, porque se descobertos podem ser demitidos. Vejam só que ironia...

Urubóloga chora a derrota na OMC

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Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O embaixador Roberto Azevêdo precisa rapidamente aderir aos ricos.

E renunciar ao maciço apoio dos países emergentes, responsável por sua histórica vitória.

Sem os ricos, ele não vai longe.

O fetiche da objetividade da imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Uma leitura transversal dos jornais desta quarta-feira (8/5) permite observar como a imprensa tradicional vem se tornando previsível e incapaz de se descolar do lugar-comum. Por outro lado, pode-se também perceber como o discurso jornalístico se constrói em torno de convenções muito restritas. Finalmente, o olhar sobre o conjunto de notícias e opiniões com que a mídia procura definir a agenda pública coloca em dúvida a validade de seu maior trunfo, a suposta objetividade.

OMC: Torcida do contra perdeu de novo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A recepção que Roberto Azevêdo recebeu de tantos observadores e comentaristas brasileiros é uma advertência importante.

Com o primeiro brasileiro a ocupar um posto internacional tão relevante como a direção da Organização Mundial do Comércio, o governo nem teve tempo de levantar a taça para um brinde antes que fosse possível ouvir críticas, advertências e profecias negativas quanto a sua atuação.

Dois modelos em disputa no Brasil

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Não é mera figura retórica dizer que o conservadorismo quer trazer a crise mundial para dentro do Brasil.

Cada vez mais desinibidos, formuladores do pelotão mercadista não escondem a admiração pelo que se passa em uma Europa açoitada por 19 milhões de desempregados.

Ou nos EUA.

A desnacionalização das faculdades

Por Patrícia Benvenuti, no jornal Brasil de Fato:

Um negócio de R$ 12 bilhões, com um milhão de “clientes” e um faturamento de mais de R$ 4 bilhões por ano. Os números surpreendentes são os resultados da fusão entre os grupos educacionais Kroton e Anhanguera, anunciada em 22 de abril.

Juntas, elas serão a maior companhia do mundo no setor de educação em valor de mercado. Serão mais de 800 unidades de ensino superior e 810 escolas associadas em todos os estados, somando cerca de um milhão de alunos em educação superior, profissional e outras atividades associadas ao ensino.

Damas de Branco e as sanções a Cuba

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

Durante sua turnê pelos Estados Unidos em abril de 2013, a dissidente Berta Soler, que dirige o grupo Damas de Branco, se pronunciou publicamente a favor da manutenção das sanções econômicas contra Cuba. Durante sua fala no Congresso, ela fez conhecer sua oposição a uma mudança da política de Washington: “Respeito as opiniões de todo o mundo, mas a minha, a das Damas de Branco, é que não se tire o embargo”.

Joaquim Barbosa e o supremo rei

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Por Cadu Amaral, em seu blog:

É prática das monarquias o rei se postar no ponto mais alto de um ambiente. Os tronos, por exemplo, não ficam ao nível do solo. Afinal de contas, o mensageiro de deus na Terra jamais estará na mesma altura dos reles mortais. No Vaticano o papa também sempre repousa em um nível dos demais. Este gesto simbólico representa superioridade. Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), está sempre em pé enquanto seus convidados permanecem sentado nas fotos oficiais. Mais parece o messias descido aos mortais que oram a ele pedindo graças.

Alta dos alimentos e o agronegócio

Por José Coutinho Júnior, no sítio do MST:

“Olha o meu cordão! Tomates! Estou usando ouro”, disse a apresentadora Ana Maria Braga, do programa Mais Você, da Rede Globo, no dia 10 de abril. Ela proferiu essa frase e fez o programa inteiro usando um colar feito de tomates, em “protesto” ao aumento do preço.

Cuba investe no turista brasileiro

Por Jaime Sautchuk e José Reinaldo Carvalho, de Cuba, no sítio Vermelho:

Atrair o turista brasileiro. Este é o mote da Feira Internacional de Turismo(FIT) aberta nesta terça-feira (7) em Varadero, Cuba, com a presença de representantes de 53 países. O Brasil participa do evento com uma grande delegação, chefiada pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira.