Por Adriana Santiago, no sítio da Adital:
Hoje o mundo está em polvorosa com o que a Bolívia qualificou como o sequestro de seu presidente Evo Morales. O incidente diplomático chamou a atenção do mundo e foi motivo de manifestações de governos latino-americanos e da sociedade civil. O mandatário boliviano ficou detido por 15 horas no aeroporto de Viena, na Áustria, após pouso de emergência depois que Portugal, Espanha, Itália e França revogaram as autorizações para cruzar o espaço aéreo ou pousar em seus territórios para reabastecimento. Evo Morales seguiu para La Paz depois da forte reação internacional ao ato que, segundo o governo boliviano, é contra a soberania da Bolívia e que ainda colocou o seu presidente em risco de morte. Com pousos previstos e autorizados nas Ilhas Canárias, na Espanha, e Fortaleza, no Brasil, para reabastecimento o presidente voou mais 15 horas sob forte expectativa da comunidade internacional.