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É raro um discurso a favor da atual política externa brasileira sem menção ao "complexo de vira-lata". Com essa expressão, busca-se condenar a subserviência do governo de FHC – e da elite nativa, em geral – perante as metrópoles do capitalismo global. Esse comportamento pusilânime teria sido superado a partir da posse de Lula, quando o Brasil supostamente adotou uma nova diplomacia, "ativa e altiva", da qual o chanceler Antonio Patriota é um herdeiro e continuador.