quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Tropa de Choque vandaliza no RJ

Brasileiro quer a regulação da mídia

Uma "biografia" abaixo da dignidade

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Flagrado numa sucessão inesquecível de erros factuais no livro "Dirceu - A Biografia", o jornalista Otávio Cabral promete através da Folha de S. Paulo que vai fazer correções na próxima edição.

Mas é difícil escapar da pergunta. Se o livro não tivesse erros em tamanha quantidade seria uma obra aceitável como um produto cultural, destinado a enriquecer o conhecimento dos brasileiros e o debate de nosso tempo?

O desfile golpista no 7 de setembro

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

As manifestações de junho começaram com a defesa do transporte público gratuito e de qualidade por militantes do Movimento Passe Livre (MPL), mas depois tomaram rumos novos e uma proporção inesperada. Aglutinados pelas redes sociais da internet, milhares de jovens foram às ruas contra “tudo isso que está aí”, sobretudo os partidos políticos. Nas mesmas redes sociais há quem tente articular outra explosão de protestos, agora no Dia da Independência. Não se sabe se o plano vai funcionar, mas uma coisa é certa: ao contrário dos acontecimentos de junho, o movimento nada tem de apartidário.

Soninha ignora propinoduto tucano

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Soninha Francine, ex-muita coisa e atual rainha-musa dos coxinhas e reaças não assumidos, é uma assídua usuária do Twitter.

Desde o dia 19 de julho até este momento (23h de terça, 20 de agosto), foram 437 postagens na sua conta do microblog (@SoninhaFrancine).

Feijoada tropical da cultura paulistana

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ex-faz tudo do Ministério da Cultura na gestão Gilberto Gil, Juca Ferreira passou como um furacão rompendo a pasmaceira da área, jogando-a do marasmo das salas de espetáculo para os cafundós do país. Seu projeto de Pontos de Cultura espalhou a boa nova da arte digital pelas comunidades mais variadas, de índios no Amazônia ao funkeiros de periferia, que se tornaram criadores da era digital, disseminando seus vídeos pela Internet.

A lavagem de dinheiro no Vaticano

Por Dermi Azevedo, no sítio Carta Maior:

O Vaticano ocupa o 8º lugar do mundo entre os países que lavam dinheiro sujo, oriundo da sonegação de impostos, da obtenção de lucros ilícitos, do tráfico de armas e de drogas, entre outras fontes criminosas. O Vaticano conseguiu deixar para trás, em matéria de lavagem de dinheiro, países como a Suíça, Bahamas, Liechtenstein, Nauru e as Ilhas Maurício. A pesquisa foi realizada pela rede de organizações sociais francesas Voltaire, com base em dados fornecidos por autoridades alemãs e suíças. No ano passado, o Instituto de Obras da Religião (IOR), nome oficial do Banco do Vaticano, epicentro do problema, teria lavado cerca de 33 bilhões de dólares. Esta informação tem um caráter aproximativo, porque ninguém (nem mesmo o papa) tem acesso ao balanço real da instituição bancária mais secreta do planeta.

A economia das armas no mundo

Por Richard Renshaw, no sítio da Adital:

Na atual taxa de produção de balas no mundo (16 bilhões por ano), existem 33 balas à sua espera se tiver 20 anos. Isto pode parecer uma produção exagerada, mas a indústria de armamento não o pensa desse modo. E com a produção de armas ligeiras atualmente em um milhão por ano e com uma longevidade de 50 anos, há mais do que suficientes armas para disparar as balas em sua direção. O problema não se restringe aos países da África e Ásia implicados em conflitos armados ou nas Honduras com a sua repressão armada. Onde quer que viva no mundo, você é um alvo potencial para a violência armada, seja através de conflitos sociais, repressão ou crime.

Aproximadamente 1,5 trilhões de dólares são gastos a cada ano na produção de armas de qualquer tipo.

Por que as redes assustam a imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Há centenas, talvez milhares, de importantes ações culturais coletivas pelo Brasil afora, reunindo gente de teatro, músicos, produtores de artes visuais, grupos de folclore e cultura indígena, centros de preservação de tradições de imigrantes e de afrodescendentes. A maior parte dessas iniciativas pode receber verbas federais, desde que o então ministro da Cultura Gilberto Gil criou, em 2004, o sistema de editais, que permitiu descentralizar os recursos públicos e estimular pequenos grupos, com pouca estrutura e muita informalidade, a realizar seus projetos.

O modo tucano de governar São Paulo

Por Gerson Bittencourt, na revista Teoria e Debate:

O diabo, quando acuado, vocifera.
O que é ruim por si mesmo se destrói.
Uma bruxa nunca consegue ser perfeita num disfarce de princesa.
Nem um lobo é convincente em pele de cordeiro.
- Coloque-os à prova, e todos falharão, irremediavelmente.



Augusto Branco

As chicanas da Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Em sua coluna de terça-feira, Miriam Leitão põe de lado suas góticas análises econômicas e publica uma furiosa defesa de Joaquim Barbosa. A urubóloga diverge radicalmente da crítica feita na véspera por Ricardo Noblat, em sua coluna. Leitão diz que Barbosa é um homem muito educado, e que Lewandowski demora-se em falas “excessivamente longas que nada acrescentam de novo”.

Mídia Ninja e o jornalismo anacrônico

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O Roda Viva que entrevistou Pablo Capilé e Bruno Torturra, do Mídia Ninja, pode ser visto como uma espécie de documentário sobre o grau de anacronismo e de elitismo do jornalismo corporativo brasileiro em sua versão corrente.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O surto psicótico de Feliciano

http://latuffcartoons.wordpress.com/
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O pastor deputado não tem conseguido conter sua ira. Ontem (19), chocado com um vídeo da Porta dos Fundos, tentou conclamar seus seguidores nas redes sociais a retirá-lo do YouTube. Poucos se dispuseram a tanto. Feliciano acha que o vídeo se enquadra no artigo 208 do Código Penal, que proíbe “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.

Caso Miranda confirma caso Morales

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, negou qualquer envolvimento do seu governo na detenção do brasileiro David Miranda, companheiro de Glenn Greenwald, durante nove horas, no aeroporto de Heathrow, em Londres, sob suspeita de “terrorismo”. O governo britânico silenciou, dizendo que se tratava de uma “operação policial”. A Scotland Yard declarou que era algo “de rotina” dentro da Lei Antiterrorismo.

Sheik e o selinho contra a homofobia

Por Renato Rovai, em seu blog:

Caspta, logo ele, o Émerson Sheik. Logo um jogador do Corinthians. Não poderia ser o Rai, por exemplo. O cara já é ex-jogador, vive fazendo propaganda e não sai da Vila Madalena, que é um bairro mais descoladinho. Poxa, o Rai seria mais adequado.

Os desmandos da polícia inglesa

David Miranda
Editorial do sítio Vermelho:

Que não se repita – foi esse o tom, de bronca dada a alguém apanhado numa ação condenável, que marcou a reação do governo brasileiro ante a detenção, por nove horas (ou onze, segundo a vítima), neste domingo (18), do cidadão brasileiro David Miranda, pela polícia inglesa, no aeroporto de Heathrow, em Londres. Além da arbitrariedade da detenção, a polícia inglesa roubou – esta é a palavra correta para designar outra ação arbitrária – equipamentos eletrônicos de Miranda, como laptop, celular, pen drives, câmera, cartões de memória, DVDs e consoles de videogames.

Dê carinho a um torcedor homofóbico

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Vi a foto em que o jogador Emerson Sheik, do Corinthians, dá um selinho em um amigo a fim de abrir a discussão sobre o preconceito – o que lhe garantiu, é claro, uma saraivada de homofobia.

De acordo com o UOL Esporte, faixas estendidas por torcedores no estacionamento do clube agrediram o jogador com o que há de melhor do machismo brasileiro. E um diretor de um organizada soltou pérolas, daquelas de guardar para usar em tese de doutorado: ”A nação inteira está freneticamente indignada. Pode até ser a opção dele, mas nós estamos sempre tirando sarro dos bambis [modo pejorativo com o qual é chamada a torcida do São Paulo]. O mínimo que ele tem de fazer é um pedido de desculpas”.

Alckmin e as mudanças na saúde

Por Pedro Pomar, no blog Escrevinhador:

O governador tucano Geraldo Alckmin demitiu o secretário da Saúde, Guido Cerri, e o substituiu por David Uip. Ambos, o que sai e o que entra, médicos. Ambos empresários da saúde.

Cerri é ligado à Fundação Faculdade de Medicina (FFM, privada) e ao Hospital Sírio-Libanês. Uip é ligado à Fundação Zerbini (privada) e ao Hospital Sírio-Libanês.

A falta de segurança no Metrô de SP

Por Vivian Fernandes, no jornal Brasil de Fato:

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo entregou ao Ministério Público Estadual, ao Ministério Público do Trabalho e à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego um dossiê com denúncias de irregularidades na linha 3–Vermelha que ocasionaram o descarrilamento de um trem no início deste mês. Os trabalhadores também pedem acesso às investigações internas sobre o caso e alegam que ainda há risco de acidente na linha. O documento, protocolado na segunda-feira (19), foi produzido pelos funcionários que integram a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

O “partido novo” dos neoliberais

Por Altamiro Borges

Pelo jeito, alguns neoliberais de carteirinha já não confiam mais no futuro do PSDB e do DEM – os seus atuais representantes no tabuleiro político. Os tucanos vivem se bicando e os demos rumam para o inferno. Diante deste cenário, alguns engravatados decidiram organizar um “partido novo” – que de novo só tem o nome. A exótica iniciativa é liderada por João Dionísio Amoedo, conselheiro do Itaú. Na sua página na internet, o “Novo” prega “preservar a propriedade privada em oposição a conceitos coletivistas”, “rever o papel do Estado, reduzindo o escopo da sua atuação e a carga tributária”, “promover a livre iniciativa, adequando a legislação trabalhista”, entre outras baboseiras neoliberais.