quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Que reinem as verdades

Por Jandira Feghali, no Jornal do Brasil:

As ações de espionagem estadunidense no Brasil ultrapassaram todas as fronteiras de bom-senso, violaram códigos internacionais e desrespeitaram fortemente a nossa soberania nacional.

Expor o chefe de Estado de uma nação, assim como ocorreu com a presidenta Dilma Rousseff, aos seus prepotentes tentáculos de monitoramento não é prática recente por parte dos Estados Unidos – como mostra, por documentos verídicos na imprensa nacional e internacional, o americano Edward Snowden, através do jornalista britânico Glenn Greenwald. Se não bastasse, estamos todos praticamente sob vigilância cibernética da nação do norte.

Pressa não é argumento para o STF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nestes que podem ser os momentos derradeiros da ação penal 470, alega-se que a Justiça tem pressa e o julgamento deve acabar logo. Engano, amigos. Como se viu no 7 de setembro, quem tem pressa é a televisão, que precisa manter a audiência eletrizada e vender anúncios. Trazida para o tribunal em nome da transparência do julgamento, a TV serviu para criar ambiente de pressão sobre os ministros, num cenário fantasioso de mocinhos e bandidos.

Justiça fora dos trilhos?

Por Izaías Almada

O cavalete que sustenta o quadro com que o STF pinta a AP 470 é feito de madeira podre. Além disso, as tintas escolhidas e usadas por alguns dos pintores togados se misturam ao sabor do acaso, deixando os grandes mestres da pintura extasiados com tamanha ignorância estética. Figurativistas, impressionistas, surrealistas, os juízes da corte se lançaram num emaranhado de filigranas jurídicas para explicar o inexplicável já que não sabem como finalizar a obra. Uma situação grave e perigosa.

O que esperar da turma do sapato?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Nenhum colunista do PIG manifestou um mínimo de indignação diante da bisbilhotagem dos EUA, que teve como alvo empresas, embaixadas, cidadãos e governo brasileiros, além da própria presidenta Dilma. Os jornalões oscilam entre a informação protocolar e a patifaria mais desabrida, como no caso da Folha que chegou a sugerir em manchete que Dilma era culpada por ter sido espionada, já que não tinha levado adiante um plano nacional antiespionagem.

"Obama cruzou a linha vermelha"

Robert Garcia/Rebelión
Por Igor Carvalho, na revista Fórum:

Em 11 de setembro de 2001, os EUA sofriam o pior ataque de sua história, em território americano. Doze anos depois, o país relembra a data com a expectativa de mais uma intervenção militar contra um país, dessa vez, o alvo é a Síria.

A opção bélica estadunidense para combater o "terrorismo" pelo mundo se voltou contra os próprios EUA. Segundo o professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser, os norte-americanos são alvo de 85% dos ataques terroristas no mundo, hoje, "antes [da invasão ao Afeganistão e ao Iraque] eram 50%, 60%".

A grande encruzilhada do Brasil

Por Wanderley Guilherme dos Santos, no blog O Cafezinho:

Estes setembro e outubro darão o primeiro grande passo em direção à disputa presidencial de 2014. O julgamento da Ação Penal 470 encaminha-se para final polêmico e a última impressão é a que marcará seus inevitáveis desdobramentos até a eleição. As licitações e leilões programados nas áreas ferroviária, rodoviária, aeroviária e no setor petrolífero expõem o país a decisões que comprometerão seu futuro razoavelmente previsível. Ao que virá se juntar a reformulação do Código de Minas.

O ‘White bloc’ também vandaliza

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O Conselho Regional de Medicina do Ceará obteve liminar em ação na qual requer o direito de negar registro provisório aos profissionais inscritos no programa Mais Médicos. A representação dos médicos no Espírito Santo protocolou processo no mesmo sentido, e tudo indica que a iniciativa vai se repetir em outros estados, numa sucessão de manobras com a intenção declarada de atrasar e desmoralizar o projeto governamental.

STF deve aceitar embargos infringentes

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Salvo se ministros mudarem a orientação que já assumiram nas decisões sobre a admissibilidade dos embargos infringentes em ação penal no Supremo Tribunal.

Aos votos já favoráveis – de Luis Alberto Barroso, Rosa Weber e Teori Zavascki – devem somar-se os de Ricardo Lewandowski e Dias Tófoli, de posições conhecidas.

Os erros do STF serão mitigados?

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Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Celso Antônio Bandeira de Mello, sem favor algum, é reconhecido, aqui e no exterior, como um dos mais brilhantes e respeitados juristas brasileiros.

Professor Emérito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-S), Bandeira de Mello sempre esteve à frente de causas progressistas, tais como a luta contra as privatizações realizadas no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP).

STF tende para um novo julgamento

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Ainda não foi desta vez. No final da tarde desta quarta-feira, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, decidiu suspender a votação dos embargos infringentes, quando o placar estava 4 a 2 a favor da aceitação dos recursos, indicando um novo julgamento.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Folha nunca admitiu seus crimes

Por Altamiro Borges

Em sua coluna no último domingo (8), Suzana Singer, ombudsman da Folha, lamentou que o jornal em que trabalha nunca tenha feito qualquer autocrítica sobre seu apoio ao golpe militar de 1964. O motivo da lamúria foi o recente editorial de O Globo, que finalmente reconheceu - ainda de forma matreira - o "erro" cometido naquele triste episódio da história brasileira. Reproduzo abaixo a crítica da ombudsman da Folha, que é corajosa, mas insuficiente, e volto em seguida:

Platitudes de FHC, o "imortal" da ABL

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Numa pomposa solenidade, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu nesta terça-feira (10) a cadeira número 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL). O novo "imortal", vestindo seu fardão aristocrático, fez um discurso gorduroso, cheio de platitudes, no qual teorizou sobre a crise da democracia no país. Os jornalões e as emissoras de tevê adoraram o ritual e bajularam FHC, "O príncipe da privataria" - conforme o título do livro recém-lançado pelo jornalista Palmério Dória.

Jornalista processada por preconceito

Por Altamiro Borges

A jornalista potiguar Micheline Borges, que replicou vários preconceitos de famosos "calunistas" da mídia nativa e disse que as médicas cubanas "têm cara de empregadas domésticas", agora terá que se explicar na Justiça. A presidenta do Sindicato das Empregadas e Trabalhadores Domésticos de São Paulo, Eliana Gomes de Menezes, ingressou com uma ação em que exige indenização por danos morais de R$ 27.120,00. Para a líder sindical, a jornalista "menosprezou a potencialidade das médicas cubanas e tratou com desprezo e discriminação as nossas empregadas domésticas".

Um desabafo sobre o ‘mensalão’

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Por Ladislau Dowbor, no sítio Carta Maior:

Este negócio do Supremo Tribunal Federal simplesmente não passa no filtro do bom senso. Se houvesse alguma prova concreta de mensalão, não seriam necessárias milhares de páginas nem tantos anos. Um documento bastaria.

Truste de Hollywood e da velha mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Na nova economia, há um conjunto de movimentos brilhantes prenunciando os novos tempos de Internet.

De um lado, existe a nova indústria do audiovisual, os novos projetos jornalísticos, as novas experiências virtuais, um contraponto eficaz no mercado de opinião política e uma rapaziada esfuziante desenvolvendo aplicativos, sistemas, redes. Todo esse universo é movimentado por pequenas empresas, por jovens empreendedores, criando um arquipélago rico, diversificado, com amplo espaço para o exercício da criatividade e da inovação.

Mais Médicos despiu a elite e a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No bairro de Vila Mariana, em São Paulo, a umas cinco quadras do meu escritório há um “botecão” daqueles bem ao estilo pé-sujo em que homens de classe e idade médias se reúnem nos fins de tarde dos dias úteis para encherem a cara de cerveja e falarem sobre futebol, sobre bonitas estudantes pós-adolescentes que passam por ali e, o que é pior, sobre política.

O 11 de setembro na América Latina

Foto: Felipe Trueba (Efe)
Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Direto da Redação:

O 11 de setembro da América Latina está completando 40 anos. Trata-se de uma data trágica que corresponde ao golpe comandado pelo general Augusto Pinochet que derrubou o Presidente constitucional Salvador Allende. Muito se denunciou sobre a participação dos Estados Unidos comprovada por inúmeros documentos oficiais demonstrando a culpa no cartório do então Secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger.

O papel da mídia no golpe do Chile

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

El Mercurio Miente. A faixa pendurada pelos estudantes da Universidade do Chile no dia 11 de agosto de 1967, é o equivalente chileno a “O povo não é bobo, abaixo a rede Globo”. Assim como acontece aqui, a frase vem à baila toda vez que se denuncia o conglomerado midiático número 1 do país pela manipulação da informação. Naquele ano, o centenário jornal da família Edwards assumiria uma posição radicalmente contra a possibilidade de reformas no país. Seis anos depois, conspiraria para derrubar o presidente eleito Salvador Allende.

A tragédia que ensanguentou o Chile

Editorial do sítio Vermelho:

Em 11 de setembro de 1973, o sonho de uma transformação socialista pacífica e por meios legais foi soterrado, no Chile, sob o bombardeio do Palácio de La Moneda, sede do governo em Santiago, e pela morte violenta do presidente socialista Salvador Allende.

Porque a mídia não quer que mude nada

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Na rarefeita lista dos bilionários brasileiros montada pela revista Forbes estão quatro donos de empresas de mídia: os três irmãos Marinhos – Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto – e Giancarlo Civita, o Gianca, primogênito e um dos herdeiros de Roberto Civita.

Essa simples informação – a lista da Forbes não é científica, mas ao longo de décadas seus editores desenvolveram métodos sofisticados de apuração – explica por que a mídia brasileira luta tanto contra qualquer mudança que represente o fim de seus imensos privilégios e mamatas.