segunda-feira, 23 de setembro de 2013

STF criou monstro que assusta a elite

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O “domínio do fato” é um monstro. Daqueles que as crianças inventam quando estão acordadas, e que depois voltam para atormentar os sonhos quando as almas infantis mergulham na escuridão da noite.

Foi esse o princípio que serviu para a condenação de José Dirceu. Tratado como “maior escândalo de corrupção da história brasileira” (ôps, mas cadê as privatizações, a compra da reeleição de FHC, o caso Siemens, PC Farias etc e tal??), o “Mensalão” tinha um chefe, precisava ter um chefe: José Dirceu! Não havia provas. Mas havia um chefe. Precisava haver. Essa foi a história contada durante quase 8 anos…

Falácias anti-indígenas do latifúndio

Por Cleber Buzatto, no jornal Brasil de Fato:

No processo de ataque sistemático contra os povos indígenas e seus direitos, além da violência física, executada por meio de assassinatos seletivos de líderes indígenas e expulsões extrajudiciais de comunidades por grupos paramilitares, o velho latifúndio, no intuito de manter e ampliar a posse e a exploração das terras tradicionais destes povos, tem feito uso de diferentes instrumentos legislativos e administrativos, bem como de teses diversas por meio das quais buscam justificá-los.

O dia em que Chico Buarque virou Geni

Por João Peres, na Rede Brasil Atual:

Raras vezes se vê uma notícia perdida neste mundo de sobreinformação causar tamanha perplexidade. A informação da RBA de que o compositor e escritor Chico Buarque aderiu ao abaixo-assinado em defesa do deputado José Genoino, réu da Ação Penal 470, o mensalão, expôs na internet uma enxurrada de sentimentos que falam muito sobre como os brasileiros enxergamos os políticos e desconfiamos do funcionamento das instituições democráticas - por consequência, da democracia em si.

Os pupilos de Merkel no Brasil

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Angela Merkel ruma ao seu terceiro mandato depois de haver reduzido a falência da União Europeia a um conflito entre ‘povos indolentes’ – ‘gente como os grego-ibéricos, que se aposenta cedo, dorme tarde e gosta de tirar férias’ – e os laboriosos e austeros germânicos.

Há que se reconhecer competência na elaboração discursiva da líder da UCD , a conservadora União Democrata-Cristã alemã.

Sonegação da Globo animará o carnaval

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O final de semana foi histórico. O grito de independência de Celso de Mello deflagrou uma “espiral do silêncio” que, até o momento, agia em favor dos golpistas. O vento mudou de lado. Nos últimos dias, diversas personagens do mundo jurídico, inclusive celebridades do conservadorismo político, atacaram frontalmente os arbítrios e as injustiças da Ação Penal 470.

Marina Silva e seu guru "FHC boy"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O bom do processo político é que as coisas vão se revelando, não obstante a geléia geral de hoje.

De Marina Silva, por exemplo, não temos ouvido quase nada sobre o que diz respeito à vida do país.

Ele, que vem de uma comunidade pobre e isolada, não deu uma palavra para se solidarizar com o “Mais Médicos”, que vai levar profissionais para lugares como o seu Acre natal, tão mal assistido de profissionais.

Merkel e a direitização da Europa

Elena Ospina/
Por Altamiro Borges

Angela Merkel, a chefona das políticas de arrocho fiscal e desemprego na Europa, venceu com folga as eleições deste domingo (22) na Alemanha. Há oito anos no poder, ela conquistou o terceiro mandato como chanceler da principal economia do velho continente. Sua aliança conservadora, formada pelo CDU (União Democrata Cristã) e CSU (União Social Cristã), obteve mais de 41% dos votos. O resultado confirma o triste processo de direitização na zona do euro, no qual a maioria dos países é governada por representantes da oligarquia financeira.

Aécio apoia "soneguetes" da Globo

Por Altamiro Borges

Em sua coluna de platitudes na Folha desta segunda-feira (23), o senador Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, explicita o seu apoio às atrizes da Globo que se vestiram de luto para protestar contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os embargos infringentes. Vale conferir a comovida e hipócrita mensagem: 


Greve dos jornalistas do Diário do Pará

Foto: http://novoblogdobarata.blogspot.com.br/

Por Altamiro Borges

Na última sexta-feira, os jornalistas do Diário do Pará e do portal Diário Online deflagraram greve por tempo indeterminado para exigir piso salarial de R$ 1.900, melhores condições de trabalho e a readmissão de um repórter demitido após o início das mobilizações. O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) tenta, desde maio, a abertura do diálogo com a direção do grupo Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), de propriedade da família do senador Jáder Barbalho (PMDB), mas nunca obteve sucesso. O conglomerado regional, que também domina uma concessão pública de rádio e televisão, afiliada da Rede Bandeirantes, nega-se a negociar com a categoria.

domingo, 22 de setembro de 2013

Globo deporá na Comissão da Verdade?

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Quando peruas de transmissão da Rede Globo começaram a ser vistas em comícios da campanha das Diretas-Já, em 1984, as pessoas entoavam canto que ficou célebre: o povo não é bobo.

O início da campanha das Diretas havia sido completamente ignorado nos telejornais da emissora. Se dependesse apenas de suas imagens, os brasileiros não saberiam o tamanho do movimento político que percorria o Brasil.

A escola dos militantes do ódio

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Dia desses li um interessante artigo do Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, sobre o perfil reacionário, grosseiro, intolerante e calhorda dos leitores dos sites da grande mídia que comentam suas notícias. Nogueira chega a dizer que se um estrangeiro, por exemplo, tomasse o caráter do povo brasileiro pelos comentaristas de UOL, G1, Globo.com e congêneres tomaria um susto e teria de nós a pior impressão.

Facebook entre o céu e o inferno

Por Leila Cordeiro, no sítio Direto da Redação:

Seria um sacrilégio comparar o AC e DC, antes e depois de Cristo, com um AF e DF, antes e depois do Facebook? À primeira vista até pode ser, pois estamos materializando o que deveria ser divino e intocável, mas que é verdadeira essa imagem nos dias de hoje, não há como negar.

Mídia e o carrão de Chiquinho Scarpa

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Na mesma semana em que anunciaram sentenças apocalípticas depois que o STF decidiu dar cumprimento a uma legislação aprovada pelo Congresso em 1998 e aceitar os embargos infringentes para os réus da ação penal 470, o milionário Chiquinho Scarpa pregou uma peça em nossos meios de comunicação. Anunciou o enterro de um Bentley, talvez o mais caro automóvel do mundo. Quando repórteres e fotógrafos compareceram a sua residência, informou a todos que aquilo não passava de um trote. Chiquinho só queria anunciar seu apoio às campanhas pela doação de órgãos.

Grupo "Skank"e a política na mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Skank – também conhecido como skunk – é uma variedade de maconha (cannabis sativa) que, por ser cultivada em laboratório, produz um efeito concentrado. Não chega a ser uma substância transgênica porque a estrutura molecular de sua semente não é modificada. O que muda é o cultivo. É feito em estufa com tecnologia hidropônica — é plantada em água, como certas espécies de alface.

Comunicação e Estatuto da Juventude

Foto: Valter Campanato/ABr
Por Douglas Moreira, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O Estatuto da Juventude, sancionado pela Presidenta da República no último dia cinco de agosto, é a primeira lei brasileira a reconhecer, expressamente, o direito à comunicação. Apesar de termos em diversas normativas nacionais, internacionais e na Constituição elementos que integram tal direito – como liberdade de expressão, proibição da censura e dos monopólios de mídia – essa é a primeira vez que a expressão "direito à comunicação” aparece em um de nossos marcos legais.

Porque o Bolsa Família é importante


Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Já tinha alguns anos de jornalismo, o país começava a lutar pela redemocratização, fui entrevistar Abraham Lowenthal, um dos pensadores do Partido Democrata norte-americano e estudioso da América Latina.

Na época, nós, jornalistas econômicos, estávamos empenhadíssimos em convencer o meio empresarial de que a democracia era um "bom negócio". Fiz uma série de perguntas sobre a importância da democracia para a economia.

sábado, 21 de setembro de 2013

"Soneguetes" da Globo agitam internet

A patifaria dos EUA contra a Venezuela

Ahttp://aporrea.org/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E os Estados Unidos deram mais uma de Estados Unidos: proibiram o avião que conduzirá neste sábado o presidente venezuelano Maduro rumo à China de sobrevoar o céu americano.

Vaias. Vaias de pé.

É um gesto prepotente, mesquinho e inútil. Não vai impedir Maduro de ir para a China, e mostra que os Estados Unidos continuam a ver a América Latina como seu quintal.

A pressão midiática perdeu no STF

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

O resultado da votação dos embargos infringentes, com resultado apertado, expressa a derrota da imprensa que sempre tentou pautar o julgamento.

Valendo-se de espaço farto na mídia, os arautos do apocalipse do Supremo Tribunal Federal, o fim da credibilidade da Corte, quebraram a cara. Anunciaram que, vitoriosa a aceitação dos embargos divergentes benéfica a 12 réus da Ação Penal 470, a Justiça estaria desmoralizada perante a opinião pública.

A decisiva eleição na Alemanha

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Se as forças de oposição hoje presentes no Bundestag alemão estivessem unidas, o placar estaria no mínimo empatado: tanto a coligação da chanceler Angela Merkel, CDU/CSU-FDP quanto os partidos SPD, Verdes e a Linke, estão com as intenções de voto em torno de 45%.

Há complicadores para ambos os lados. Do lado do conservadorismo democrata cristão (CDU/CSU) e liberal (FDP) a dificuldade está exatamente neste último partido. O FDP vem se mantendo na linha d’água da cláusula de barreira de 5% dos votos, e pode muito bem naufragar.