sábado, 5 de outubro de 2013

Marina se rende à "velha política"

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Estava na cara que ela não ficaria fora do jogo. Até o governo Dilma já contava com a candidatura presidencial de Marina Silva, como escrevi aqui mesmo nesta quinta-feira na coluna "Planalto conta com Marina candidata mesmo sem Rede".

O que ninguém esperava é que a ex-senadora se oferecesse para ser vice de Eduardo Campos, do PSB, o candidato dissidente da base aliada do governo, como ela comunicou aos seus seguidores, reproduzindo o que dissera a ele, ao final de uma reunião que terminou com muito choro de marináticos na madrugada de sábado em Brasília.

Chapa Marina-Campos é pior para Aécio

Por Glauco Faria, na revista Fórum:

“Qual a diferença se for Aécio Neves, Eduardo Campos ou a Dilma? Tem diferença em relação ao modelo de desenvolvimento? Me parece que até agora todos estão no mesmo diapasão.” Era essa a opinião da então pré-candidata à presidência da República Marina Silva em entrevista concedida ao Estadão, em 23 de março deste ano. Em visita a Pernambuco, em maio, ela respondeu, ao ser indagada se haveria identificação programática com o PSB: “Vocês já perguntaram a ele (Campos) se ele tem identificação programática com a Rede?”.

Marina no PSB: O 2º turno já começou

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O ingresso de Marina Silva no PSB tem implicações sobre o conjunto da campanha presidencial para 2014. Na prática, o segundo turno já começou.

Vamos entender o que aconteceu. Ao oferecer o PSB para Marina Silva, Eduardo Campos trouxe, para dentro de sua legenda, a candidata que é segunda nas pesquisas de intenção de voto. O próprio Eduardo Campos está em quarto lugar, não sai do chão e acaba de sofrer uma derrota interna importante. O governador do Ceará, Cid Gomes, deixou o PSB. Em matéria de dissidência, seria equivalente, no PSDB, a Geraldo Alckmin romper com Aécio Neves e abandonar o partido, levando embora os votos de São Paulo.

PSB e Rede montam coligação fantasma

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Por Miguel do Rosário, no blog Tijolaço:

Ninguém entendeu nada. Nem os jornalistas, nem os políticos, nem a própria Marina Silva e o próprio Eduardo Campos. Tentando disfarçar seu casuísmo desesperado de se filiar às pressas ao PSB, ela inventou uma “coligação democrática”, na verdade uma coligação fantasma entre uma legenda que não existe e um dos partidos mais pragmáticos do país.

“Cidade com desigualdade é um inferno”

Por Mariana Desidério, no jornal Brasil de Fato:

O principal problema das grandes cidades é a desigualdade social, que faz do mesmo território um espaço distinto para as diferentes classes sociais. As contradições dentro de uma mesma cidade levam ao sentimento de desencanto, que está na raiz das mobilizações que tomaram o país em junho.

A avaliação é da psicanalista Maria Rita Kehl, que é especialista em psicologia social e em psicanálise. Em entrevista ao Brasil de Fato, Maria Rita Kehl relaciona desigualdade, juventude e violência policial.

Aliança Marina-Campos muda o quadro

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Por José Dirceu, em seu blog:

Todos erraram. Os jornalões não chegaram nem perto. A Veja torcia por José Serra. Até a CartaCapital errou, ao apostar na filiação ao PPS. Mas Marina Silva e Eduardo Campos (PSB) se aliaram, como prevíamos ontem no nosso blog. E mudaram todo o quadro eleitoral para 2014.

Marina no PSB é pragmatismo na veia

Por Renato Rovai, em seu blog:

A notícia da vez em relação à decisão de Marina Silva é de que ela vai se filiar ao PSB. E que pode ser candidata a vice na chapa de Eduardo Campos. O PSB é um partido muito melhor do que a ampla maioria dos partidos políticos no Brasil. Mas não é diferente da maior parte deles. Ao contrário, talvez tenha como maior vocação o governismo. Onde há governo, o PSB é a favor. Tem sido um partido mais pragmático que o PMDB, que é acusado disso o tempo todo na mídia.

Serra: A volta do morto-vivo

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Aparentemente, a disputa presidencial voltará ao embate já corriqueiro entre o PT e o PSDB. Tem sido assim ao longo dos últimos 20 anos. Ou seja, cinco eleições presidenciais. Pode haver uma variação no sexto confronto, em 2014, se o tucano mineiro Aécio Neves for candidato. Os paulistas estiveram presentes em todas as seis disputas pela cadeira do Planalto, em eleição direta, após a ditadura.

Como fica o jogo com Marina/Campos

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Com a ida de Marina Silva para o PSB de Eduardo Campos, o jogo político torna-se interessante

Havia um conjunto de combinações possível.

Com Marina viabilizando seu partido, o jogo de 2014 seria jogado por Dilma Rousseff, Marina, Aécio Neves (ou José Serra) e Eduardo Campos.

Marina no PSB; e se Aécio desistir?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Confirmada a filiação de Marina ao PSB, Eduardo Campos mostra uma capacidade de articulação refinada. Mais que isso: mostra ser um jogador de xadrez com a habilidade dos russos, capaz de jogar agora, calculando os movimentos das peças três ou quatro lances adiante.

Bancos provocam; a greve continua!

Por Altamiro Borges

Num gesto típico de provocação, os bilionários banqueiros apresentaram nesta sexta-feira (4) uma contraproposta de menos de 1% de aumento real para os 450 mil assalariados do setor. A merreca foi rejeitada imediatamente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que orientou os 143 sindicatos filiados no país a manterem e intensificarem a greve – que já é a maior e a mais longa da história recente dos bancários. Para Carlos Cordeiro, presidente da entidade, os bancos têm condições de oferecer mais à categoria.

Serra desistiu? Aécio que se cuide!

Montagem extraída do blog: http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Em entrevista neste sábado ao jornal Estadão, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) reforçou a dúvida que atormenta os tucanos. Apesar de ter anunciado que não trocaria de partido para disputar as eleições presidenciais de 2014, o eterno candidato José Serra ainda está no páreo e vai dar muita dor de cabeça para o cambaleante Aécio Neves. “O Serra tem enorme prestígio político, pessoal, tem voto. Ele tem prestígio real e seu engajamento na campanha é muito importante para a vitória, seja ele candidato ou não. Essa decisão nós só vamos oficializar no ano que vem”.

Marina Silva se filia ao PSB

Por Altamiro Borges

Após muito suspense, o sítio da Folha deste sábado garante que a ex-senadora Marina Silva decidiu se filiar ao PSB do governador pernambucano Eduardo Campos. Ambos são potenciais candidatos às eleições presidenciais de 2014 e ainda não há informações de como resolverão a pendenga no interior da sigla. Reproduzo abaixo a matéria dos repórteres Fábio Zambeli, Natuza Nery e Ranier Bragon:

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Propinoduto tucano e "Operação França"

Por Altamiro Borges

Os tucanos devem estar muito irritados com a revista IstoÉ. Se dependesse de FHC, o exército já teria ocupado a redação do semanário - como fez para silenciar os petroleiros na greve de maio de 1995. Há dois meses a publicação produz excelentes reportagens, fartamente documentadas, sobre o chamado propinoduto tucano, que envolve poderosas multinacionais do setor de transportes - como a Siemens e a Alstom - num esquema bilionário de corrupção com os chefões do PSDB de São Paulo. O restante da mídia tenta, ao máximo, esconder o explosivo assunto. Nesta semana, porém, a IstoÉ deu mais detalhes sobre o envolvimento direto de Andrea Matarazzo, ministro do governo FHC e secretário estadual nas gestões de Mário Covas e José Serra, na maracutaia. Vale conferir a reportagem:   

Mais de 100 deputados trocam de partido

Por Altamiro Borges

Balanço parcial publicado pela Agência Brasil nesta sexta-feira (3) aponta que mais de 100 deputados federais e dois senadores já comunicaram a troca de partido à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara. O prazo legal para os parlamentares que desejarem concorrer nas eleições de 2014 por outras legendas se encerra neste sábado (5). A previsão é de que a feira partidária cresça ainda mais, o que confirma as distorções do sistema partidário nativo - que privilegia o mandatário em detrimento dos partidos e facilita o balcão de negócios com os financiadores privados das campanhas eleitorais.

Algumas verdades sobre Marina Silva

Por Altamiro Borges

Ainda curando as feridas da rejeição do registro da Rede Sustentabilidade, o deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos principais articuladores da frustrada legenda - juntamente com o tucano Walter Feldman e a "banqueira" Maria Alice Setubal, uma das herdeiras do Itaú - decidiu falar algumas duras verdades sobre a midiática Marina Silva. Em seu blog, ele cometeu o que chamou de "sincericídio". Após chiar contra a "hipocrisia cartorial" do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele não vacilou em criticar os próprios erros da ex-senadora.

O príncipe, o filósofo e o poeta

Por Izaías Almada

Considerando que o reino em que vivem está à deriva, um príncipe, um filósofo e um poeta resolveram deitar falação sobre aquilo que consideram estar errado à sua volta. “É preciso estar atento e forte”, pensaram, “não temos tempo de temer a morte”... Irmanados nos versos desta canção de conhecido menestrel do mesmo grupo litero/musical, o príncipe, o filósofo e o poeta, todos sempre prontos a disputar espaços nos mais conhecidos jornais do reino, acharam por bem – do alto de sua sabedoria – botar alguns pingos nos is e descer à ágora dos sacripantas para discordar do governo e sua corte e lançar um pouco de lenha na fogueira das vaidades e das intrigas antirrepublicanas.

Marina difere de outros políticos?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Escrevo antes de o Tribunal Superior Eleitoral julgar o pedido de Marina Silva para que autorize a criação do (seu) partido “Rede Sustentabilidade” à revelia do parecer do vice-procurador-geral-eleitoral, Eugênio Aragão, que julgou que a pretensa legenda não cumpriu exigências.

Marina tem todo o direito e toda a legitimidade para criar “sua” legenda particular, que, ao que tudo indica, teria – ou terá – dono. Ou dona. E cabe à Justiça Eleitoral autorizar ou não, caso entenda que foram ou não cumpridas as exigências legais para tanto.

Por que Marina deve concorrer em 2014

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Tenho fé em Deus e na Justiça”, disse ontem Marina em sua conta no Twitter, horas antes da decisão do TSE sobre se sua Rede de Sustentabilidade poderia concorrer ou não em 2014.

Sua fé acabou duplamente frustrada. Sobrou o duvidoso consolo do voto de Gilmar Mendes a favor da Rede. Mas houve outros seis votos contra, e o sonho de Marina, pelo menos por ora, terminou.

Uma homenagem ao general Giap