domingo, 3 de novembro de 2013

"O sultão dos camarotes" e a Veja-SP

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um vídeo está circulando na internet freneticamente neste final de semana. É da Veja SP, e apresenta um “sultão” das baladas chamado Alexander de Almeida, que diz ter 39 anos.

O DCM colocou o vídeo ontem na seção Vídeo do Dia, e agora pela manhã era a coisa mais lida no site.

Contra o extermínio da juventude negra

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

“Por que o Sr. atirou em mim?” - Douglas Rodrigues

O assassinato covarde e gratuito de Douglas (jovem secundarista negro de 17 anos) pela Polícia Militar do Governo de São Paulo fez sua última pergunta se espalhar por todo o Brasil. Por que o Estado admite ou promove a morte de 20 crianças e adolescentes negros por homicídio todos os dias? Como ignorar que jovens negros assassinados superem em mais de 70% o número de jovens brancos vítimas do mesmo crime? Por que morrem violentamente cerca de 40 mil jovens por ano, sendo 30 mil negros e da periferia, em especial por homicídios?

As contas do governo e os rentistas

Editorial do sítio Vermelho:

O novo passo do “teatro da oposição” em torno do governo Dilma Rousseff foi registrado, nesta sexta-feira (1º) nas páginas dos jornalões conservadores que ecoam os interesses da especulação financeira.

sábado, 2 de novembro de 2013

A lei britânica e a mídia desnorteada

Por Altamiro Borges

Nos últimos dias, os barões da mídia nativa – que fazem de tudo para interditar o debate sobre a urgência da democratização dos meios de comunicação no país – sofreram dois baques. Primeiro, a Suprema Corte da Argentina declarou constitucional a temida “Ley de Medios”. Logo na sequência, a “bolivariana” e “comunista” rainha Elizabeth II aprovou o projeto de regulação da imprensa no Reino Unido. Desnorteados, os jornalões e as emissoras de tevê estrebucham e temem que o assunto volte a ganhar força no Brasil – que hoje ostenta o triste título de “vanguarda do atraso” neste debate estratégico.

PCC serviu de palanque para Alckmin?

Por Altamiro Borges

Com sua imagem abalada pelos constantes protestos de rua e pelas denúncias do propinoduto tucano, parece que Geraldo Alckmin decidiu usar um perigoso expediente para reconquistar a credibilidade. Pelo menos é isto que insinua Antônio Ferreira Pinto, ex-secretário estadual de Segurança Pública do governador do PSDB, em entrevista ao jornal Valor desta quinta-feira (31). Em meados de outubro, a mídia tucana fez grande estardalhaço com uma suposta ameaça da organização criminosa PCC contra a vida do tucano. O seu ex-secretário, porém, garante que a denúncia não tinha qualquer consistência e ataca: “Alckmin está aproveitando para colher dividendos políticos com a ameaça do PCC”.

Ley de Medios. Vitória do povo!

Por Vagner Freitas, no sítio da CUT:

Nesta terça-feira (29), foram derrubados na Suprema Corte argentina os últimos obstáculos contra uma das leis de regulação dos meios de comunicação mais abrangentes e modernas do mundo. Aprovada em 2009 pelo Congresso, a Lei dos Meios da Argentina acaba com a reserva de mercado dos meios de comunicação, democratiza a informação e estimula a pluralidade dos debates.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Alckmin, mídia e farsa eleitoreira

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Após os protestos de rua de junho os políticos em geral perderam popularidade – à exceção de Marina Silva, que ganhou aprovação com aqueles movimentos e depois perdeu o que tinha ganhado enquanto políticos como Dilma Rousseff, que haviam sido mais prejudicados, foram se recuperando e a opinião pública foi despertando da catarse em que mergulhara.

Violência policial. Salve, São Paulo!

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um dia, retornando para casa quando morava no Campo Limpo, fui parado por um punhado de viaturas policiais. O pessoal, com armas apontadas para mim, gritou para que saísse do carro e não mexesse um músculo mesmo que a vaca tossisse. Haviam recebido uma denúncia de espancamento e eu, por estar passando na avenida errada, na hora errada, era o suspeito. Muito tempo depois, quando a identificação foi negativa, acabei liberado.

De Grandis apostou na blindagem errada

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A enrascada em que se meteu o procurador da República Rodrigo De Grandis se deve à sua aposta na blindagem errada: julgou que o PSDB fosse um todo homogêneo e não se deu conta de que a blindagem da mídia beneficiava exclusivamente o grupo ligado ao ex-governador José Serra.

Na rota da qualidade da imprensa

Por Mino Carta, na revista CartaCapital: 

Segunda, 28, realizou-se a já tradicional festa de CartaCapital, destinada a entregar os prêmios das empresas e dos empresários mais admirados no Brasil e a celebrar, com o atraso de dois meses, também tradicional, o aniversário da revista, no caso o décimo nono. Como se deu desde o começo do seu mandato, contamos com a presença, muito honrosa para nós, da presidenta Dilma Rousseff. A cobertura do evento está nesta edição e uma edição especial nas bancas.

Barbacena: loucos ou excluídos?

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

No conto Sorôco, sua mãe, sua filha (Primeiras Estórias, 1962), João Guimarães Rosa conta a história de um homem que leva a mãe e a mulher para a estação do trem que as transportará para o hospício em Barbacena (MG).

“O que os outros se diziam: que Sorôco tinha tido muita paciência. Sendo que não ia sentir falta dessas transtornadas pobrezinhas, era até um alívio. Isso não tinha cura, elas não iam voltar, nunca mais. De antes, Sorôco agüentara de repassar tantas desgraças, de morar com as duas, pelejava. Daí, com os anos, elas pioraram, ele não dava mais conta, teve de chamar ajuda, que foi preciso. Tiveram que olhar em socorro dele, determinar de dar as providências de mercê. Quem pagava tudo era o Governo, que tinha mandado o carro. Por forma que, por força disso, agora iam remir com as duas, em hospícios. O se seguir.”

Chega de comprar em Miami

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Neste ano, até o mês de setembro, o déficit de transações correntes – diferença entre o que enviamos e recebemos de dinheiro do exterior – alcançou mais de 80 bilhões de dólares. Boa parte do rombo advindo de dois hábitos adquiridos com o aumento da renda da população: um deles, o de andar de automóvel. O outro, o de viajar para fazer compras no exterior.

Eleição vira batalha de ombudsman

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Esta campanha eleitoral fora de época está ficando mesmo muito engraçada e deve deixar malucos os jornalistas estrangeiros encarregados de entender quem é quem e explicar o que, afinal, está acontecendo nestes últimos dias no Brasil.

O protagonismo na mídia é de personagens que não são candidatos (Lula, Marina e Serra), deixando em segundo plano os que devem disputar para valer as eleições de 2014 (Dilma, Aécio e Eduardo).

Adital corre risco de fechamento

Do sítio da Adital:

Um dos grandes desafios de quem faz comunicação independente hoje no Brasil é a sustentação. A Agência de Comunicação Frei Tito de Alencar para a América Latina (Adital) não fica atrás e, atualmente, passa mais uma vez por sérios problemas de sustentação, com redução de produção e novo risco de encerrar suas atividades. Esta não é a primeira vez que acontece. É a quinta em seus 12 anos e sete meses de funcionamento. Hoje, a direção luta para que não seja a última. A partir de 1º de novembro de 2013 reduzirá drasticamente sua produção, iniciou a demissão massiva de todos os funcionários e, até dezembro, ficará praticamente sem pessoal para enfrentar a incerteza da continuidade.

O canto de cisne do PSDB e do DEM

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Por miopia ou má-fé, virou hábito atribuir ao Partido dos Trabalhadores todas as mazelas do sistema político. Marina Silva não teve dúvidas ao acusar o PT de “chavismo” porque seu partido, a Rede, não conseguiu o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tempo de disputar as eleições presidenciais do próximo ano. A falha apontada pela Justiça eleitoral no processo de formação da nova legenda foi a ausência de mais de 50 mil assinaturas, no total de um milhão exigidos por lei para o seu registro – e, convenhamos, a lei não atribui ao PT a obrigação de colher as assinaturas necessárias para a formação de um partido para Marina. Da mesma forma, a debilidade de partidos já constituídos não decorre de uma ação do PT, mas de uma inação dos próprias legendas.

Ciclo da violência se perpetua em SP

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O assassinato do jovem de 17 anos Douglas Rodrigues e a reação da comunidade da Vila Medeiros, na zona norte, no começo desta semana, mostram como a violência sustenta a estrutura social do nosso país e a insuficiência dos canais políticos institucionais para enfrentar essas questões.

Despedida doída da CartaCapital

Por Leandro Fortes, no seu Facebook:

Em outubro de 2005, eu havia desistido do jornalismo.

A fúria com que a mídia havia se debruçado sobre o escândalo do “mensalão” havia, na época, iniciado uma onda de vandalismo editorial que transformara o trabalho das redações de Brasília em gincanas de uma só tarefa: derrubar o governo Lula.

Aécio: aflito, “boladasso” e frito

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O senador Aécio Neves atira para todos os lados e não acerta em lado algum.

Só tem dois motes: criticar o governo por “estar fazendo campanha eleitoral” e Lula por “dever tudo o que foi” ao legado de Fernando Henrique Cardoso.

Isso não lhe dará, como é óbvio, um voto em Parada de Lucas ou em Capão Redondo.

De Grandis e o propinoduto tucano

Da Rede Brasil Atual:

Os deputados federais do PT Renato Simões, Ricardo Berzoini (ambos de São Paulo), Edson Santos (RJ) e José Guimarães (CE) vão entrar com uma queixa no Conselho Nacional do Ministério Público, na próxima segunda-feira (4), contra o procurador da República em São Paulo Rodrigo De Grandis.

Lógica inatacável do aumento do IPTU

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Num país em que rico não paga imposto, é com satisfação que vejo a questão do novo IPTU em São Paulo.

Há uma lógica perfeita nos aumentos: ele é menor nas regiões mais pobres e maior nas regiões mais afluentes.