segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A governança global dos mercadores

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Anteriormente abordamos o império das grandes corporações que controlam os fluxos econômicos e através deles as demais instâncias da sociedade mundial. A constituição perversa deste império surgiu por causa da falta de uma governança global que se faz cada dia mais urgente. Há problemas globais como os do paz, da alimentação, da água, das mudanças climáticas, das migrações dos povos e outras que, por serem globais, demandam soluções globais. Esta governança é impedida pelo egoísmo e o individualismo das grandes potências.

O PMDB e o Marco Civil da Internet

Por Fernando Damasceno, no sítio da CTB:

O ano de 2013 acabou sem que o governo federal e o Congresso Nacional colocassem em votação algo fundamental para a sociedade brasileira: a definição sobre o marco civil da internet. Passadas as festas, o tema obrigatoriamente voltará a ser discutido em Brasília. Com ele, vem à tona algo que merece ser discutido com calma em 2014: o papel do PMDB como “aliado” de Dilma Rousseff.

domingo, 5 de janeiro de 2014

FHC desenterra dogmas neoliberais

Por Altamiro Borges

Em sua coluna no jornal Estadão deste domingo (5), o ex-presidente FHC abriu o jogo. Ele propôs, sem meias palavras, o retorno ao receituário neoliberal – o mesmo que quase quebrou o Brasil em seu triste reinado e levou a uma das mais graves crises do sistema capitalista mundial – e ainda do complexo de vira-latas diante dos EUA. Especula-se que o grão-tucano foi sondado para ser vice de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, numa chapa puro sangue que repetiria a dobradinha café-com-leite – São Paulo e Minas Gerais. Seria ótimo para explicitar os projetos em disputa no Brasil. É bom guardar o texto de FHC, antes que ele peça para esquecer o que escreveu, como importante peça da campanha de 2014.

A quem interessa sabotar a Copa?

O desembargador, o garçom e o Brasil

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


A miséria e a grandeza humana se encontraram numa padaria de Natal neste final de ano.

A miséria foi representada pelo desembargador Dilermando Motta, e a grandeza pelo cidadão Alexandre Azevedo.

Um garçom foi o palco involuntário do combate entre a grandeza e a miséria.

Brasil e China: Alguma diferença?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A filial brasileira da Thomson Reuters – “a maior agência internacional de notícias e multimídia do mundo”, com sede em New York, Estados Unidos – divulgou recentemente uma matéria sob o título “China orienta imprensa contra ‘pontos de vista errados‘“.

O texto foi reproduzido no Estadão e, posteriormente, em dezenas de jornais, portais e blogs Brasil afora [basta colocar o título da matéria no Google para verificar].

50 verdades sobre Raúl Castro

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

1. Raúl Modesto Castro Ruz nasce no dia 3 de junho de 1931 em Birán, na província de Holguín, no seio de uma família cubana-espanhola. Assim como seu irmão mais velho, Fidel Castro, ele estuda no colégio jesuíta Dolores em Santiago de Cuba e no Colégio de Belém em Havana.

2. Ao contrário de Fidel, que é membro do Partido Ortodoxo, Raúl Castro milita desde muito jovem na Juventude Socialista, filiada ao Partido Socialista Popular, que é o partido comunista cubano da época.

O espectro da extrema-direita na Europa

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Como o bom jornalismo, mesmo quando produzido com viés conservador, ajuda a enxergar os fatos e a interferir sobre seu desfecho. A revista inglesa Economist acaba de publicar um editorial e uma análise sobre uma das tendências políticas mais preocupantes da atualidade: o rápido crescimento, na maioria dos países da Europa, de partidos políticos de extrema-direita. Os textos revelam: tais agremiações podem conquistar até 10% das 751 cadeiras do próximo Parlamento Europeu, a ser eleito em maio. Mais: em nações com influência destacada sobre o continente e além dele — como Inglaterra, França e Holanda — a ultra-direita pode ser majoritária, nesse pleito.

Os culpados pelo caos no Maranhão

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um dos principais fatores para impedir alguém de cometer um delito não é o tamanho de sua punição, mas a certeza de que será pego. Com as baixas taxas estaduais de elucidação de homicídios, por exemplo, não admira que o fator dissuasivo não cole muito por aqui.

Um pouco de história, por favor

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A campanha contra a reeleição de Dilma Rousseff aguarda por críticos melhores e mais bem informados.

Um dos mais empenhados sugere hoje que, se Dilma for reeleita em 2014, aquilo que algumas pessoas chamam de “lulismo” irá completar 16 anos no governo. Para reforçar a ideia de exagero, de aparelhamento do Estado e outros chavões do gênero, diz-se que Franklin Roosevelt, o mais influente presidente dos Estados Unidos no século XX, ficou 12 anos no posto.

Os golpistas e a jogada da Copa

Por Gabriel Priolli, em seu blog:

Seis meses depois dos protestos que tomaram inúmeras cidades brasileiras, decantadas as insatisfações apresentadas pelos manifestantes e as múltiplas soluções aventadas por todos os atores políticos para a estranha crise que se formou, temos um quadro bem claro. A maioria da população quer mudanças no país, mas prefere que elas sejam conduzidas por Dilma e não pela oposição. A presidenta lidera em todas as sondagens de intenção de voto.

O "rolezinho" e os novos "vândalos"

Por Eliane Brum, no jornal El País-Brasil:

O Natal de 2013 ficará marcado como aquele em que o Brasil tratou garotos pobres, a maioria deles negros, como bandidos, por terem ousado se divertir nos shoppings onde a classe média faz as compras de fim de ano. Pelas redes sociais, centenas, às vezes milhares de jovens, combinavam o que chamam de “rolezinho”, em shopping próximos de suas comunidades, para “zoar, dar uns beijos, rolar umas paqueras” ou “tumultuar, pegar geral, se divertir, sem roubos”.

O dicionário do PIG para 2014

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O ansioso blogueiro, com o elevado intuito de ajudar os colonistas (*) do PiG (**), hoje totalmente desacreditados, elaborou uma espécie de “Dicionário do Conteúdo Vazio”: um resumo das expressões que, com ou sem chapéus, eles inevitavelmente empregarão neste Ano Santo de 2014.

sábado, 4 de janeiro de 2014

GM não cumpriu acordo com o governo


Por Altamiro Borges

Na próxima segunda-feira (6), diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) irão se reunir com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, em Brasília. Eles cobrarão uma postura mais incisiva do governo diante da multinacional estadunidense GM, que demitiu na véspera do Ano Novo, por telegrama, mais de mil operários. No ano passado, quando foi acertada a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a montadora se comprometeu a investir R$ 2,5 bilhões na ampliação da produção de veículos na unidade - o que geraria mais de 2,5 mil empregos diretos. Mas a empresa simplesmente não cumpriu o acordado e agora promoveu um covarde facão na empresa.

Porta dos Fundos e a cruzada religiosa



Por Altamiro Borges

O polêmico vídeo acima, produzido pelo irreverente “Porta dos Fundos”, está provocando uma cruzada de ódio religioso na internet. Segundo informa Daniel Castro, do sítio Notícias da TV, “ofendidos com o Especial de Natal do Porta dos Fundos, uma compilação de esquetes de humor sobre a vida de Jesus, grupos de católicos estão fazendo aquela que parece ser a maior campanha contra o grupo baseado no YouTube”. Nas redes sociais e em dezenas de blogs e sítios, o elenco humorístico é tratado como expressão do demônio e é duramente hostilizado.

Lei da Mídia: Nada além da Constituição


Por Franklin Martins, na revista CartaCapital:

No fim de outubro, a rainha Elizabeth II, com respaldo dos principais partidos do governo e da oposição, assinou Carta Régia estabelecendo novos mecanismos de regulação para a imprensa na Grã-Bretanha. Foram fixadas penalidades duríssimas para os órgãos que invadirem a privacidade dos cidadãos, atropelarem as leis e usarem de má-fé no tratamento das notícias. O texto foi uma resposta à indignação da sociedade britânica diante dos desmandos de alguns jornais e revistas. O Grupo Murdoch chegou a grampear ilegalmente telefones de súditos de Sua Majestade.

O "trensalão" e a conta em Luxemburgo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Está cada vez mais nítido que o acordo de delação premiada que se deve fazer para esclarecer o pagamento de propinas pela Siemens no Brasil não é com a empresa, mas com seu ex-presidente, Adilson Primo.

Presidiu a empresa por toda a primeira década de 200 e sabe de tudo o que se passava ali.

Governo Dilma e o chororô de O Globo

Do blog de José Dirceu:

“Dilma vai bem no social e mal na economia”. Esta é a manchete do alto da primeira página de O Globo hoje, com matérias ocupando duas páginas internas sobre o assunto. Nenhuma novidade em se tratando do jornalão carioca, sua linha editorial é sempre esta: priorizar a economia, o mercado e relegar o avanço social à última de suas prioridades. No caso hoje, ainda que nas entrelinhas das matérias publicadas a respeito, é visível a contrariedade do Globo com a prioridade dada à área social pela gestão Dilma Rousseff.

Jornal Nacional protege o Itaú

Por Antônio Mello, em seu blog:

O Itaú já foi o principal patrocinador do Jornal Nacional. Agora é o Bradesco. O Itaú ficou com o Jornal da Globo. Por isso, o "jornalismo independente" (bota aspas nisso) da Globo não noticiou em seu principal telejornal que uma falha no sistema do banco Itaú cobrou em dobro várias operações (ou todas, porque o Itaú acha que não tem que dar satisfações aos clientes e nem uma nota emitiu) de débito no final do ano, penalizando seus clientes.

A crise hegemônica em escala mundial

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Nunca como agora foi verdade a tensão entre um mundo que se esgota mas teima em sobreviver e um mundo novo, com grandes dificuldades para nascer.

Nesse vazio se insere um mundo instável, turbulento e uma ampla disputa hegemônica em escala mundial.