sexta-feira, 7 de março de 2014

Vencer o horror do tráfico humano

Editorial do sítio Vermelho:

Quem assistiu ao filme vencedor do Oscar, Doze anos de Escravidão, o primeiro conquistado por um diretor negro, pode considerar que a redução de pessoas à condição de mercadoria é algo terrível, mas superado. Trata-se de um triste engano. O tráfico de pessoas envolve nos dias de hoje, segundo a OIT, o aterrador contingente de mais de vinte milhões de vítimas em todo o mundo.

PMDB esticou a corda demais

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Como o Carnaval baiano, o impasse entre o governo, o PT e o PMDB não tem dia para acabar. Na pajelança de quarta-feira no Palácio da Alvorada, que reuniu Dilma e Lula com o comando da campanha da reeleição, a avaliação geral é que "o PMDB esticou a corda demais" nos embates sobre a reforma ministerial e as alianças nas eleições estaduais, tendo ainda como pano de fundo a insatisfação do baixo clero pela demora na liberação das verbas das emendas parlamentares.

Lobão surtou de vez. Pobre Veja!

Por Altamiro Borges

A revista Veja - panfleto chinfrim da direita nativa e sucursal rastaquera do Departamento de Estado dos EUA - não dá sorte mesmo! Seus heróis morrem de overdose - não duram muito tempo. O demo Demóstenes Torres, eleito pela publicação como "mosqueteiro da ética", foi cassado e desmoralizado por seus estreitos vínculos com o mafioso Carlinhos Cachoeira. Já o seu "rei do Camarote", expressão da opulência e da delinquência das elites, foi ridicularizado como autêntico picareta. Agora é a vez do músico Lobão, que estreou sua coluna na Veja em novembro passado. O ex-rebelde, que se converteu num direitista hidrófobo e patético, vive aprontando. Leia o que saiu na coluna de Daniel Castro, do sítio "Notícias da TV", nesta sexta-feira (7):

 

Um ano sem Hugo Chávez

Por Elaine Tavares, no blog Palavras Insurgentes:

Fizemos uma volta em torno do sol, sem Chávez. Quando anoiteceu, abri uma cerveja, bem gelada, e fui sorvendo gole a gole. Como se estivesse de novo na Sabana Grande. Foi ali que descansei o corpo nos dias em que vivi a Venezuela de Chávez. Era 2006. Tinha reservado hotel aqui do Brasil, sem saber como era, nem onde se localizava. Tudo que sabia é que era em Caracas. Pois o Hotel Cristal era um desses hotéis de fluxo contínuo, que serve aos amantes do grande bulevar da Sabana Grande. Só por isso já aparecia belo aos meus olhos. Porque abrigava esses amores fortuitos, apressados, de delicado estilo, cheios de urgência.

A campanha contra o tráfico humano

Por Claudete Beise Ulrich, Doris Kieslich e Silvia Cunto Barbosa, no sítio da Adital:

Há poucos dias, Adidas retirou do mercado camisetas da Copa com forte apelo sexual. As camisetas uma de cor verde mostrava a frase "Eu amo o Brasil", cujo coração tinha o formato de um bumbum de biquíni. A outra camiseta, amarela, trazia o slogan: "lookin' to score", que pode ser traduzido como "buscando gols", mas que também pode fazer uma alusão a "pegar garotas".

Requião: Globo comanda o Senado?

O mapa da mídia brasileira

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Semanas atrás apresentei algumas conclusões da “Pesquisa Brasileira de Mídia 2014”, preparada pelo Ibope para a Secretaria de Comunicação do governo federal.

Hoje deverá ser divulgada a íntegra da pesquisa.

A estratégia do golpismo midiático

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Simular a incapacidade de autoridades locais de controlar o próprio país. Simular violência cometida por autoridades locais que gere um clima de comoção internacional e justifique desde sanções a intervenções armadas. Disseminar desinformação com o objetivo de enfraquecer o inimigo. Estas são táticas razoavelmente conhecidas nos golpes midiáticos do século 21. Quando a população se dá conta de que foi enganada, não tem como voltar atrás.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Garis hostilizam a TV Globo no RJ

Por Altamiro Borges

A mídia privada tem destilado ódio contra a greve dos garis do Rio de Janeiro, deflagrada em pleno Carnaval. Os grevistas da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) são tratados como vândalos, que prejudicam a imagem da cidade maravilhosa, o turismo e a saúde pública. As péssimas condições de trabalho e os míseros salários – cerca de R$ 800 mensais – não merecem destaque nos jornalões e nos telejornais. Já a atitude inábil do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB) – que desprezou as reivindicações da categoria e ainda ameaçou demitir 300 grevistas –, conta com a complacência da velha imprensa. Tamanha criminalização talvez explique a nota publicada no sítio Comunique-se nesta quinta-feira (6): “Equipe da Globo é hostilizada e impedida de cobrir manifestação dos garis”.

O "Cidadão Kane" de Minas Gerais



Por Cadu Amaral, em seu blog:

Que as relações entre Aécio Neves (PSDB) e a imprensa em Minas Gerais são as piores possíveis já não é novidade. Além de a mídia local apenas mostrar notícias positivas, montadas ou não, sobre o Senador mineiro-carioca, quem se atreve em ir contra essa postura sofre represálias, e fortes. Chegando mesmo até a prisão.

O excesso de publicidade nas tevês

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Três emissoras de televisão foram condenadas em primeira instância pela 7ª Vara Cível da Justiça Federal por exibição excessiva de propaganda comercial. Os conhecidos “supermercados eletrônicos” têm praticamente toda sua programação voltada para as televendas, quando a legislação específica estabelece um máximo de 25% do tempo para publicidade.

Os EUA e a "Segunda Guerra Fria"

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
 

O brasileiro que se desligou do mundo e caiu na folia durante o Carnaval tem motivos para um certo déjà vu ao voltar à realidade nesta quarta-feira de Cinzas. Em um lugar de nome esquisito e bem longe do Brasil, Estados Unidos e Rússia travam uma batalha diplomática que corre o risco de descambar para as armas. Aliados a forças locais distintas de um país em ebulição, Moscou e Washington lutam para que o poder caia nas mãos de um governo alinhado. E parece não haver meio termo: ou se está afinado com um lado ou com o outro. A Guerra Fria ressuscitou?

Cinco questões que desafiam a imprensa

Por Daniel Quoist, no sítio Carta Maior:

1- O PIB do Brasil cresceu 2,3% em 2013. Numa lista de 13 grandes economias, incluindo China e Estados Unidos, o Brasil apresentou o terceiro maior crescimento. Esse crescimento é ruim para o país? Para o país não, mas para a oposição além de medíocre, é sofrível! É como se os bicos dos tucanos tivessem rachado ao colidir com a parede da realidade mundial. Qualquer país adoraria conviver com a mediocridade de um crescimento de sofríveis 2,3% em seu PIB. Mas, para a velha turma do quanto pior melhor, nem se o crescimento fosse superior a 13% seria considerado razoável.

MP repele “teatrinho” de Alckmin

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Ministério Público denunciou, outra vez, a teatral ação judicial que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, iniciou para se “descolar” politicamente do escândalo de corrupção no cartel dos trens paulistas.

“Os promotores José Carlos Blat e Silvio Marques afirmam em petição à 4ª Vara da Fazenda Pública da capital que a ação de Alckmin para pedir indenização pelos prejuízos causados pelo cartel é “açodada e incorreta”, pois não aguardou a conclusão das investigações do caso”, informa a Folha, hoje.

Trensalão: Imprensa anda em círculos

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais fazem uma cobertura irregular e bissexta do caso que envolve a formação de um suposto esquema de propinas que, hipoteticamente, tem atrasado e provocado o encarecimento das obras do sistema de transporte sobre trilhos em São Paulo. Em algumas circunstâncias, o noticiário se refere ao “cartel da Siemens”; em outras, concentra-se em denúncias envolvendo a empresa francesa Alstom – e o leitor vai sendo conduzido em círculos, sem que a imprensa procure o ponto central da questão.

Socialistas e a emancipação da mulher

Por Augusto Buonicore

Ao contrário dos liberais-burgueses, os principais socialistas utópicos foram bastante sensíveis ao problema da emancipação das mulheres. Saint-Simon (1760-1825), na sua Exposição da Doutrina, escreveu: “Nós teremos que mostrar como a mulher, primeiro escrava, ou pelo menos em uma condição que se avizinha da servidão, se associa ao homem e adquire cada dia maior influência na ordem social e como as causas que determinam até aqui sua subalternidade estão se enfraquecendo sucessivamente, devendo enfim desaparecer e levar com elas esta dominação, esta tutela, esta eterna minoridade que ainda se impõem às mulheres e que seriam incompatíveis com o estado social do futuro que prevemos”.

8 de Março: as mulheres revolucionárias

Por Silvio Costa


Neste momento em que as mulheres, mesmo que ainda de forma insuficiente, passam a desempenhar importantes cargos em diversos níveis – como professoras, cientistas, parlamentares, ministras, etc. – e avançar rumo a ocupação de significativo espaço público, é oportuno destacar a participação das mulheres revolucionárias, denominadas pejorativamente pelas forças reacionárias e aristocrático-burguesas, de les pétroleuses, ou seja, as incendiárias.

Hugo Chávez: frases marcantes

Do blog Socialista Morena:

“Você viu o Katrina? Deixaram os pobres se afogar. Em Cuba, evacuam até as galinhas quando há furacão. Nos Estados Unidos, eles deixam que os pobres se afoguem.”

“Para lhe dizer no meu inglês ruim: you are a donkey. Digo assim, para dizer com todas as letras a George W. Bush. You are a donkey, mister Bush. Você é um covarde. Por que não vai ao Iraque comandar suas forças armadas? É muito fácil comandar à distância.”

Controle remoto e o comando da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Roberto Marinho foi um gênio, há que reconhecer.

Mas um gênio do mal.

Sua maior obra foi montar um esquema inviolável de manipulação dos poderes no Brasil.

O truque do Valor contra Venezuela

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Valor tem se caracterizado, como define um colega, como “PIG cheiroso”, porque, de fato, oferece uma linguagem muito mais sóbria que seus primos. Provavelmente porque seu público alvo são empresários; não os homers simpsons vulgares e analfabetos políticos que, desgraçadamente, formam a maioria da classe média consumidora de textos de opinião.