Por Pedro Ekman, no Observatório do Direito à Comunicação: Na semana passada, um pequeno fato foi noticiado pela imprensa especializada em tecnologia. Pela primeira vez no Brasil, uma empresa vai pagar para que um usuário acesse determinado conteúdo. O Bradesco fechou um acordo com as operadoras de telecomunicações para que seus clientes possam usar o internet banking (no browser ou aplicativos) sem que o volume de dados consumido nas operações seja descontados dos pacotes de dados. Parece lindo, né? Mas o preço que se paga é o fim da internet como conhecemos hoje, aberta e plural. |
quarta-feira, 26 de março de 2014
Internet patrocinada: o começo do fim
Os talk shows e a ruindade da TV
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Não bastasse um, a televisão brasileira tem agora três talk shows disputando o início da madrugada. Além de Jô Soares, Danilo Gentili e Rafinha Bastos recebem convidados num sofá. Gentili é quem parece estar se saindo melhor. Chegou a bater em 5 pontos no Ibope, o que não é pouco para o horário. Até quando, não se sabe.
Não bastasse um, a televisão brasileira tem agora três talk shows disputando o início da madrugada. Além de Jô Soares, Danilo Gentili e Rafinha Bastos recebem convidados num sofá. Gentili é quem parece estar se saindo melhor. Chegou a bater em 5 pontos no Ibope, o que não é pouco para o horário. Até quando, não se sabe.
Internet: vitória do movimento social
Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):
Na tarde desta terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 226/11, o Marco Civil da Internet, com maioria dos votos das bancadas partidárias. O PPS foi o único partido que votou contra o projeto.
Na tarde desta terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 226/11, o Marco Civil da Internet, com maioria dos votos das bancadas partidárias. O PPS foi o único partido que votou contra o projeto.
Globo e o jornalismo 'bolinha de papel'
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
Na noite de quinta-feira (20), o Jornal Nacional, da TV Globo, simplesmente omitiu a notícia da primeira pesquisa Ibope deste ano sobre a corrida presidencial. A emissora de TV por assinatura da empresa dos Marinho, a GloboNews, já havia divulgado a ainda grande vantagem de Dilma sobre os demais postulantes, desde as 18h. Pelo Ibope, os números não são muito bons para os candidatos de oposição e apontam a reeleição da presidenta já no primeiro turno, com folga, em todos os cenários.
Na noite de quinta-feira (20), o Jornal Nacional, da TV Globo, simplesmente omitiu a notícia da primeira pesquisa Ibope deste ano sobre a corrida presidencial. A emissora de TV por assinatura da empresa dos Marinho, a GloboNews, já havia divulgado a ainda grande vantagem de Dilma sobre os demais postulantes, desde as 18h. Pelo Ibope, os números não são muito bons para os candidatos de oposição e apontam a reeleição da presidenta já no primeiro turno, com folga, em todos os cenários.
Protestos perdem força em Caracas
http://aporrea.org/ |
Imagens forjam a realidade, garantindo um poder à televisão, ao vídeo e até a fotografias estáticas, que podem se enraizar na consciência das pessoas, sem que elas sequer percebam. Com uma larga variedade de fontes e pessoas para conversar, pensei que estava imune aos repetitivos retratos que pintam a Venezuela como um Estado fracassado, em meio a uma rebelião popular. Mas nem eu estava preparado para o que eu vi em Caracas: quão pouco da vida cotidiana parece ser afetado pelos protestos, a normalidade que prevalece na maior parte da cidade. Também eu tinha sido levado a acreditar no imaginário da mídia.
Internet e os direitos humanos
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
A Câmara aprovou ontem, depois de cinco anos de batalha legislativa, o Marco Civil da Internet.
O projeto trancava a pauta do Congresso Nacional desde novembro do ano passado.
Paulo Henrique Amorim entrevistou o grande vencedor, o relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-Rio).
Golpe militar e a derrota de Bolsonaro
Da revista Fórum:
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) havia entrado com pedido para realizar uma sessão de homenagem ao golpe militar de 1964. Porém, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), derrubou o pedido do parlamentar. A decisão foi tomada após uma discussão com os líderes dos partidos, que chegaram à conclusão de que tal homenagem iria causar desgaste à Casa.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) havia entrado com pedido para realizar uma sessão de homenagem ao golpe militar de 1964. Porém, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), derrubou o pedido do parlamentar. A decisão foi tomada após uma discussão com os líderes dos partidos, que chegaram à conclusão de que tal homenagem iria causar desgaste à Casa.
Governo reage; oposição se agarra à CPI
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Nada como um dia após o outro, com uma noite no meio, é claro. E a noite desta terça-feira foi do governo, que reagiu na hora certa e ganhou por aclamação com o voto simbólico das lideranças de quase todos os partidos: após mais de dois anos de duras negociações, foi aprovado o Marco Civil da Internet, o único projeto de real importância previsto para ser votado este ano no Congresso Nacional.
Nada como um dia após o outro, com uma noite no meio, é claro. E a noite desta terça-feira foi do governo, que reagiu na hora certa e ganhou por aclamação com o voto simbólico das lideranças de quase todos os partidos: após mais de dois anos de duras negociações, foi aprovado o Marco Civil da Internet, o único projeto de real importância previsto para ser votado este ano no Congresso Nacional.
Sobre o Marco Civil da Internet
Por Cadu Amaral, em seu blog:
A neutralidade de rede foi aprovada no Congresso Nacional. Após uma série de conflitos com o PMDB de Eduardo Cunha (RJ), ficou garantida a liberdade na internet. Com a aprovação, os usuários não mais terão que pagar por tipo de serviço que desejam usar. Toda a rede mundial de computadores e suas possibilidades continuam a um clique.
A neutralidade de rede foi aprovada no Congresso Nacional. Após uma série de conflitos com o PMDB de Eduardo Cunha (RJ), ficou garantida a liberdade na internet. Com a aprovação, os usuários não mais terão que pagar por tipo de serviço que desejam usar. Toda a rede mundial de computadores e suas possibilidades continuam a um clique.
PSDB e DEM querem sangrar a Petrobras
Do sítio da Federação Única dos Petroleiros (FUP):
Mais uma vez, a Petrobrás volta a ser palanque de disputas políticas em ano eleitoral. Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010 e não seria diferente esse ano, quando as pesquisas eleitorais refletem o apoio popular ao governo Dilma. Tensionada, a oposição, em conluio com a velha mídia, mira na Petrobrás para tentar desmoralizar a gestão pública da maior empresa brasileira.
Mais uma vez, a Petrobrás volta a ser palanque de disputas políticas em ano eleitoral. Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010 e não seria diferente esse ano, quando as pesquisas eleitorais refletem o apoio popular ao governo Dilma. Tensionada, a oposição, em conluio com a velha mídia, mira na Petrobrás para tentar desmoralizar a gestão pública da maior empresa brasileira.
A vitória do Marco Civil da Internet
Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça (25), por quase unanimidade (só o PPS votou contra), o marco civil da internet, que há cinco meses travava a pauta da casa e foi o pivô da maior crise já enfrentada entre o governo Dilma e a base aliada. A expectativa, agora, é que o projeto seja aprovado pelo Senado em tempo recorde, sem alterações, para que siga à sanção presidencial.
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça (25), por quase unanimidade (só o PPS votou contra), o marco civil da internet, que há cinco meses travava a pauta da casa e foi o pivô da maior crise já enfrentada entre o governo Dilma e a base aliada. A expectativa, agora, é que o projeto seja aprovado pelo Senado em tempo recorde, sem alterações, para que siga à sanção presidencial.
terça-feira, 25 de março de 2014
Dilma enfrenta "blocão" e boatos
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Dilma enfrentou e superou a mais forte crise provocada por um partido da própria base política. Não foi um confronto qualquer. Ela bateu-se com o PMDB, o maior e mais influente aliado da base de apoio governista no Congresso. Falou-se até mesmo, para susto nos mais ingênuos, em rompimento da aliança.
Dilma enfrentou e superou a mais forte crise provocada por um partido da própria base política. Não foi um confronto qualquer. Ela bateu-se com o PMDB, o maior e mais influente aliado da base de apoio governista no Congresso. Falou-se até mesmo, para susto nos mais ingênuos, em rompimento da aliança.
A vitória da extrema direita na França
http://www.humanite.fr/ |
O primeiro turno das eleições municipais realizado na França no último domingo, 23, foi marcado por um índice recorde de abstenção, de 39,5%, vitória da Frente Nacional e uma humilhante e nada surpreendente derrota do Partido Socialista.
Standard & Poor’s: urubu que fala inglês
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Aproveitando que a Standard & Poor’s virou notícia no Brasil, por ter rebaixado nossas notas, vale trazer à baila algumas informações sobre o histórico recente da agência.
Ano passado, o Departamento de Justiça dos EUA acusou a Standard & Poor por crimes contra o sistema financeiro. O governo americano acusou a agência de manipular informações entre 2004 e 2007, ajudando a botar fogo na crise financeira.
Aproveitando que a Standard & Poor’s virou notícia no Brasil, por ter rebaixado nossas notas, vale trazer à baila algumas informações sobre o histórico recente da agência.
Ano passado, o Departamento de Justiça dos EUA acusou a Standard & Poor por crimes contra o sistema financeiro. O governo americano acusou a agência de manipular informações entre 2004 e 2007, ajudando a botar fogo na crise financeira.
O crime da apologia à ditadura militar
Muitos levaram na brincadeira um dos fatos mais estarrecedores e tristes da história recente deste país: no último sábado (22/3/14), pessoas saíram pelas ruas das maiores cidades brasileiras para fazer apologia a dois crimes, sendo um deles um crime de lesa-humanidade. Aquelas pessoas não só defenderam a ditadura militar instaurada em 1964, mas, também, que seja dado um golpe de Estado no Brasil.
segunda-feira, 24 de março de 2014
Petrobras e o vale-tudo contra Dilma
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Mais cedo do que se esperava, a oposição parlamentar e midiática ao governo de Dilma Rousseff partiu para os golpes abaixo da linha da cintura. Na certa, desesperados pela divulgação das últimas pesquisas de intenção de voto, que reforçam a condição de favorita absoluta da presidenta nas eleições de outubro, os candidatos oposicionistas e suas bancadas parlamentares lançaram mão de uma estratégia própria dos desatinados sem voto : envolver a própria presidenta da República num cipoal de denúncias de irregularidades contra a maior empresa brasileira, a Petrobras.
Mais cedo do que se esperava, a oposição parlamentar e midiática ao governo de Dilma Rousseff partiu para os golpes abaixo da linha da cintura. Na certa, desesperados pela divulgação das últimas pesquisas de intenção de voto, que reforçam a condição de favorita absoluta da presidenta nas eleições de outubro, os candidatos oposicionistas e suas bancadas parlamentares lançaram mão de uma estratégia própria dos desatinados sem voto : envolver a própria presidenta da República num cipoal de denúncias de irregularidades contra a maior empresa brasileira, a Petrobras.
Golpe militar e a marcha dos insensatos
Algumas centenas de pessoas ensaiaram sábado (22/3), no Rio e em São Paulo, uma reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, ato que em março de 1964 animou os espíritos golpistas que acabaram derrubando o governo de João Goulart. No domingo (23/3), os jornais dedicaram às manifestações nada mais do que os relatos corriqueiros das curiosidades que acontecem nas cidades grandes. No fim de semana e na segunda-feira (24), seguem as reportagens especiais sobre o que foi aquele período da nossa história recente.
Brasil e a 'nota' da Standard & Poor’s
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O noticiário econômico dos últimos dias, afora o que é simples alarmismo, foi positivo.
O PIB surpreendeu os analistas, subindo mais que o esperado.
Os serviços cresceram, a indústria cresceu, a inflação manteve-se sob controle.
A mídia e o golpe militar de 1964
Por Altamiro Borges
A próxima semana, no dia 1º de abril, marca os 50 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na ocasião, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.
A próxima semana, no dia 1º de abril, marca os 50 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na ocasião, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.
Aécio escapará do mensalão tucano?
Por Altamiro Borges
O Supremo Tribunal Federal decide nesta semana se o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) será julgado pelo plenário da Corte por seu envolvimento no chamado mensalão tucano – que a mídia “privada” insiste em rotular de mensalão mineiro. Segundo o Estadão, “apesar do processo estar praticamente pronto para julgamento, há chances de a ação ser transferida à Justiça de Minas Gerais, porque Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal em fevereiro”. Esta é a torcida da mídia amiga. Com isso, o processo seria remetido à primeira instância, com sério risco de sua prescrição, e Aécio Neves ficaria livre da dor de cabeça em pleno ano de sucessão presidencial.
O Supremo Tribunal Federal decide nesta semana se o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) será julgado pelo plenário da Corte por seu envolvimento no chamado mensalão tucano – que a mídia “privada” insiste em rotular de mensalão mineiro. Segundo o Estadão, “apesar do processo estar praticamente pronto para julgamento, há chances de a ação ser transferida à Justiça de Minas Gerais, porque Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal em fevereiro”. Esta é a torcida da mídia amiga. Com isso, o processo seria remetido à primeira instância, com sério risco de sua prescrição, e Aécio Neves ficaria livre da dor de cabeça em pleno ano de sucessão presidencial.
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