sexta-feira, 28 de março de 2014

A imprensa, inimiga de si mesma

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S. Paulo divulga na edição de quinta-feira (27/3) parte do resultado do mais recente relatório do Centro de Pesquisas Pew sobre o “Estado da Mídia” nos Estados Unidos. O jornal paulista destaca o fato de que os veículos originários da mídia impressa ainda recebem a maior parcela (61%) da receita destinada pela publicidade aos meios noticiosos americanos. Os telejornais de emissoras locais e de TV a cabo ficam com 14,1% do bolo publicitário e apenas 2,1% vão para os noticiários nacionais em TV aberta.

A “tempestade perfeita” é na política

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Durante um bom tempo ouvimos falar na “tempestade perfeita” que ameaçava a economia.

Dólar em alta, investidores fugindo, contas públicas dissolvendo-se em déficits.

Como se pode notar, termina o primeiro semestre com mais chuvas no Cantareira que nesta “tempestade econômica”.

O que derrubou a aprovação de Dilma

A diferença entre Azeredo e Dirceu

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Se o Azeredo é cidadão comum e o STF não pode julga-lo, por que julgou o Dirceu, que não tinha privilegio de foro?

Por que julgou o Duda Mendonça?

Por que o Genoino não pode ir pra casa?

Por que o Dirceu não pode ir trabalhar?

A ditadura foi derrotada pelo povo

Por Emiliano José, na revista CartaCapital:
 

Tenho andado bêbado de tanto escrever. Estou a ampliar, junto com Oldack Miranda, nova edição de Lamarca, o Capitão da Guerrilha. Esse mergulho me faz pensar nas odisseias, venturas e desventuras do povo brasileiro - e quando digo povo estou me referindo aos trabalhadores e trabalhadoras, empregados e desempregados, incluídos e excluídos, negros e negras, índios, essa massa diversa e extraordinária que constrói esse País desde os primórdios de nossa existência. A odisseia de Lamarca, com as tantas mortes que a cercaram, inclusive a dele e de Iara Iavelberg, me fizeram refletir novamente não só sobre o terrorismo da ditadura, como, também, acerca do papel do nosso povo na construção da história do Brasil. Tal papel, muitas vezes, é olhado com desdém, malgrado tal olhar possa vir revestido de teorias avançadas.

Uma eleição difícil para Dilma

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Desde o retorno da Democracia no Brasil, tivemos 6 eleições presidenciais. De uma maneira geral (e algo superficial), podemos dizer que quatro delas se deram sob o signo da “continuidade”. E outras duas sob o signo da “mudança”.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Supremo salva o PSDB. Grotesco!

Por Altamiro Borges

Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (27), que o ex-governador Eduardo Azeredo, envolvido no "mensalão tucano", deverá ser julgado pela primeira instância da Justiça Federal, em Minas Gerais. A decisão comprova, uma vez mais, que o STF é  um tribunal eminentemente político e que não tem nada de imparcial. Para atingir as forças de esquerda, ele promoveu um show midiático no julgamento do "mensalão petista", com direito a transmissão diária pela televisão. Agora, ele libera o grão-tucano Eduardo Azeredo, que inclusive foi presidente nacional do PSDB, e dá sua mãozinha para a oposição de direita nas eleições de outubro próximo.

A ditadura se foi, a palavra ficou

Por Virgínia Barros, no sítio Vermelho:

Não há como lutar no movimento estudantil, em 2014, sem lembrar aquele incêndio da madrugada de 1º de abril de 1964 na sede da União Nacional dos Estudantes, na Praia do Flamengo, e principalmente aqueles que sobreviveram e não se abalaram. A ditadura não queria queimar somente a sede da UNE, e, sim, o espírito transformador dos estudantes brasileiros há exatamente 50 anos, o Brasil era empurrado para um dos momentos mais sombrios de sua história.

Os desafios da comunicação em 2014

Por Luiz Carvalho, Isaías Dalle e William Pedreira, no sítio da CUT:
 

A necessidade de unificar os veículos de comunicação e investir na formação dos comunicadores do movimento sindical não é recente, mas ainda permanecem como desafio, conforme destacaram os debates que abriram o 7º Encontro Nacional Comunicação da CUT (Enacom), nesta quarta-feira (26), em São Paulo.

Aécio e Campos se unem na CPI

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Manchete do nosso portal R7 na manhã desta quinta-feira:

"Desemprego atinge menor índice de fevereiro desde 2002"

Manchete da Folha:

"Oposição consegue apoio para criar CPI da Petrobras"

Os personagens da "Marcha da Família"

Governo Dilma e a goela conservadora

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Para quem acha que capitalismo é apenas um sistema econômico, não uma relação de poder, o Brasil se oferece como um incentivo à revisão de conceitos.

Tome-se a luta de chifres entre os resultados da economia e a guerra santa das expectativas.

Estamos a sete meses das eleições presidenciais

Ditadura beneficiou a Rede Globo

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Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Fabio Venturini fez o mestrado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo sobre os empresários e o golpe de 64. Está concluindo o doutorado sobre os empresários e a Constituição de 1988.

Ele esmiuçou os detalhes de “como a economia nacional foi colocada em função das grandes corporações nacionais, ligadas às corporações internacionais e o Estado funcionando como grande financiador e impulsionador deste desenvolvimento, desviando de forma legalizada - com leis feitas para isso - o dinheiro público para a atividade empresarial privada”. Segundo ele, é isto o que nos afeta ainda hoje, já que os empresários conseguiram emplacar a continuidade das vantagens na Carta de 88.

Petrobras incomada os neoliberais

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

A Petrobras incomoda. Na realidade, a Petrobras sempre incomodou os conservadores do país.

Pudera. Nascida da histórica campanha nacionalista “o Petróleo é nosso”, a Petrobras se converteu naquilo que os paleoliberais consideram praticamente uma impossibilidade: uma empresa estatal bem-sucedida e eficiente. Ela é um acabado contraexemplo das teses antiestatais e antidesenvolvimentistas que sustentavam o fracassado paradigma privatizante e liberalizante que ruiu no início deste século.

Sociedade conquista internet livre


Por Sônia Côrrea, no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Quando, em setembro de 2013, Edward Snowden, tornou público documentos que apontavam que a presidenta Dilma Rousseff e assessores eram alvos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), o debate acerca da construção de uma legislação que regulamentasse e protegesse os usuários da internet no Brasil, já ocupava a agenda de diversas entidades do movimento social, como o Fórum Nacional de Democratização da Comunicação, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o Instituto Proteste – Associação de Consumidores, entre outras.

O Brasil que a ditadura nos roubou

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Abrindo a semana de REmemoração dos 50 anos do golpe militar, republico este post sobre um filme muito importante. Todos que querem saber a verdadeira história do que aconteceu em 1964 no Brasil devem assisti-lo.

A Otan ameaça a paz mundial

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

Nos dias 22 e 23 de março, organizações de luta pela paz de diversos países participaram na conferência do Fórum de Belgrado por um Mundo de Iguais, na Sérvia, no transcurso do 15º aniversário da agressão da Otan contra a antiga Iugoslávia.

É uma das efemérides deste ano alusivas às guerras imperialistas e à luta dos povos por libertação e paz. Em agosto, transcorre o centenário da deflagração da Primeira Guerra Mundial e em setembro o 75º aniversário do início da segunda.

O "xaveco" de Alckmin sobre o metrô

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na tarde da última terça-feira, uma notícia estarreceu São Paulo. Entre outros grandes portais de internet, o do jornal O Estado de São Paulo veiculou matéria dando conta de que uma inserção publicitária sobre o Metrô de São Paulo na Rádio Transamérica afirmou que trem lotado seria “Bom para xavecar [seduzir] a mulherada”.

A piada sem graça do metrô lotado

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O acontecimento foi produzido em tom de blague e poderia ser arquivado no anedotário nacional, entre as muitas bobagens destes tempos em que tudo tem que se transformar em espetáculo. No entanto, acaba se configurando como mais uma demonstração de falta de sensibilidade de comunicadores e autoridades, num episódio típico do contexto cultural em que vivemos, no qual certos protagonistas da mídia acham que tudo pode ser transformado em piada.

A presidente falará esta noite?

Por Breno Altman

Quando amanhecer o dia 31 de março, o país estará tomado pela recordação de uma etapa histórica dramática. Milhões de brasileiros lembrarão - e serão lembrados - dos 50 anos da deposição do presidente João Goulart por um bloco cívico-militar que imporia a longa ditadura dos generais.