sexta-feira, 11 de julho de 2014

A goleada e a ressaca brasileira

Por Mauro Santayana, em seu blog:

"Quem teme ser vencido tem a certeza da derrota."

No Day After da histórica goleada de sete a um, da Alemanha sobre a seleção brasileira, no Mineirão, a frase de Napoleão Bonaparte ajusta-se, sem dificuldade, à campanha do Brasil na Copa do Mundo de 2014.

Como a Copa afeta as eleições

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Muito se vai especular, na política, sobre os efeitos da paulada que o Brasil levou da Alemanha.

Os comentários mais apocalípticos partirão, ou já estão partindo, dos interessados numa brusca mudança no quadro existente hoje.

Sob essa ótica, a derrota vai levar os brasileiros a descontar em Dilma, em outubro, a raiva que os sufoca.

O processo da Globo apareceu!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Com essa os Marinho e os Kamel não contavam.

Mal digeriram o “vexame” dos 7 x 1, que trataram editorialmente como uma vitória da teoria deles, dos vira-latas, de que o Brasil é mesmo uma merda, e agora podem ter uma indigestão.

O processo da Receita Federal, contendo todos os detalhes da sonegação da Globo nas Ilhas Virgens Britânicas, finalmente apareceu.

Reforma política e mídia democrática


A Copa e a goleada de sofismas

Por Gilson Caroni Filho

Após a derrota do Brasil, choveram análises na grande imprensa associando o fracasso da seleção a uma urgente necessidade de reorganizar o país (não apenas reformular as instâncias responsáveis pelas diversas práticas esportivas) em moldes "modernos". Leia-se: uma modernização radical feita pelo mercado, com claras associações ao modelo neoliberal que pretende ressurgir na candidatura Aécio Neves. Em conversa com amigos, sempre tentei explicar a falácia da proposta, apontando para o que, deliberadamente, ocultava. A todos respondi com um " a resposta está dentro de campo". Como vários não entenderam, volto a elencar os sofismas.

Aécio omite origem de seu patrimônio

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Ao entregar sua declarações de bens apresentada à Justiça Eleitoral para registro de candidatura à Presidência da República, o tucano Aécio Neves (MG) contraria a Lei 4737/1965 do Código Eleitoral brasileiro, que em seu artigo 94 é claro ao determinar que o requerimento de registro deve conter "declaração de bens, de que constem a origem e as mutações patrimoniais".

A Copa e o mistério argentino

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Falando com clareza: uma das provas definitivas de subdesenvolvimento mental consiste em torcer contra a Argentina na final de domingo.

Toda pessoa tem seu gosto e sua preferência. Os povos têm sua identidade, sua história e sua cultura, que uns podem admirar ou não.

Rede Globo e a reforma do futebol

Do blog de Zé Dirceu:

Felizmente, muita gente entrou no debate sobre a necessidade de renovação no futebol brasileiro. Nem tinha como ser diferente. A situação atual chegou a um ponto de não retorno. Ou se discutem essas mudanças, ou vamos jogar o sonho do hexa para nunca mais, deixar para trás uma de nossas marcas – a do país do futebol – e ficar remoendo derrotas. E administrando o prejuízo, este futebol e política de esportes, em geral, ultrapassados, clubes falidos e cartolas que se tornaram verdadeiros imperadores em seus postos.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Aécio e Ronaldo, oportunistas da Copa!

Por Altamiro Borges

A goleada para a Alemanha e o fim do sonho do hexa no Brasil despertou os piores instintos nos oportunistas de plantão. De imediato, nas redes sociais, os mesmos que apostaram no fiasco da Copa – e foram derrotados no seu complexo de vira-latas – partiram para a vingança e debitaram a triste derrota da seleção na conta do governo. Sobraram xingamentos para Dilma! Entre estes oportunistas, porém, dois se destacaram: Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, e o ex-jogador Ronaldo, que fez fortuna com os preparativos do evento e depois virou cabo eleitoral do tucano. Ambos tentaram se aproveitar do clima de frustração dos torcedores para ensaiar um discurso político de “mudança”.

Gaza: Não é um conflito, é um massacre

Por Juliano Medeiros, no site do PSOL:

Enquanto todos se divertem com a Copa do Mundo de futebol, Israel está cometendo um genocídio em Gaza. E essa não é a opinião de algum grupo radical islâmico, mas do moderadíssimo Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina. Até poucas horas atrás já haviam sido assassinadas 84 pessoas pelas forças militares israelenses, sendo 70% delas civis, segundo o Ministério da Saúde palestino.


Mídia democrática: Aprendendo a dividir

O porta-voz da covardia da direita

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Eu gosto de ler a coluna de Reinaldo Azevedo.

Não, não se surpreendam: gosto de conhecer, dito com sinceridade, o pensamento hidrófobo que domina a mente brasileira e que é amenizado e envolvido em palavras bem mais gentis ou, se quiserem, aparentemente mais civilizado.

A direita francesa à beira do colapso

Por Eduardo Febbro, no sítio Carta Maior:

Os dias parecem contados, para o melhor ou o pior. Não se sabe quem salvará quem ou talvez quem acabará afundando o outro: se o ex-presidente Nicolas Sarcozy acabará por afundar o partido que ele mesmo fundou, a UMP, ou se a União por um Movimento Popular arrastará o ex-mandatário à ruína política. Ambos estão à beira de um colapso.

Mídia transfere o peso da derrota

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Avisem os adolescentes que sonham, os vestibulandos que se iludem com o brilhareco da carreira e os estudantes que ainda acham importante entender a semiótica: para chegar lá, para manipular o microfone, surgir gloriosamente nas telas da televisão ou para ver seu nome estampado em páginas de jornais e revistas, será preciso ter estômago de avestruz e convencer a si mesmo de que é a pauta que inventa o mundo.

Vai chover Darf da Globo na Copa

Do blog Conversa Afiada:

O Conversa Afiada reproduz informação que recebeu do Alexandre Teixeira, do blog Megacidadania:

​O​ Núcleo Barão de Itararé RJ acaba de confirmar que a íntegra do processo “sumido” de dentro da Receita Federal será divulgado a partir deste domingo 13/07.

Globo e o subdesenvolvimento do futebol

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Os bravos jornalistas da CBN foram rápidos no gatilho: os 7 x 1 da Alemanha comprovam que a presidente Dilma Rousseff é “pé frio”.

Pé frio é bobagem. Não é o que dizem de Galvão Bueno?

“Ficha suja” disputará governo do DF

Por Altamiro Borges

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal confirmou nesta terça-feira (9) a condenação do ex-governador José Roberto Arruda por “improbidade administrativa” no famoso escândalo do “mensalão do DEM”. Mesmo assim, o ex-demo – que renunciou ao mandato e chegou a ser preso em 2010 após o vazamento de vídeos em que embolsava maços de dinheiro – poderá recorrer da decisão a órgãos superiores da Justiça e concorrer novamente às eleições para o governo do Distrito Federal. O “mosqueteiro da ética”, conforme o título gentilmente concedido pela “imparcial” revista Veja, poderá até ser reeleito em outubro próximo, segundo recente pesquisa de opinião pública.

O genocídio israelense contra Gaza

http://www.cartoonmovement.com/
Do site Opera Mundi:

Ao menos 76 palestinos morreram e outros 500 ficaram feridos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva militar israelense - na operação que ficou conhecida como Margem Protetora - que, somente na madrugada desta quinta-feira (10/07), atacou 108 novos alvos.

As lições do abismo no futebol

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

Palavras de consolação, numa hora dessas, lembram o clássico “ele está num lugar melhor do que esse” num funeral.

Passemos, portanto, desta etapa.

Isto posto, duas coisas merecem consideração. A primeira são as palavras do brasilianista americano Peter Hakim, entrevistado pela BBC Brasil.

Os abutres e a Argentina

Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:

Desde a posse do falecido Nestor Kirchner na Presidência da Argentina, em 2003, a questão do endividamento externo de nosso vizinho passou a ganhar uma trajetória de solução. O peso dos compromissos em moeda estrangeira na economia daquele país comprometia toda tentativa de relançar a trilha do crescimento do PIB e da recuperação do emprego e da renda.