segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O jornalismo busca-pé

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Se é possível definir as características da mídia tradicional do Brasil neste período pós-Copa do Mundo, pode-se dizer que o jornalismo se tornou errático, como um desses rojões de festa junina chamados de busca-pé.

Neoliberalismo e fundos abutres

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Quando se esgotava o ciclo expansivo do capitalismo, se impôs o debate sobre as razões desse esgotamento e as formas de retomada do desenvolvimento econômico. Triunfou a renascida versão do liberalismo, vocalizada, em particular, por Ronald Reagan, que disse que haveria que suspender os limites à livre circulação do capital, haveria que desregulamentar a economia. O capital voltaria a circular haveria investimentos, as economias voltariam a crescer e todos ganhariam.

O maior legado do governo Dilma

Editorial do site Vermelho:

A campanha eleitoral tem, entre outras vantagens, a de promover um debate mais amplo sobre o Brasil que temos e o Brasil que queremos. Portanto, não é a escolha do candidato A ou B, mas a escolha de um plano para o país.

Veja continua pautando a mídia

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nos anos 2.000, a Folha cometeu o maior erro estratégico da sua história moderna, indo a reboque da revista Veja. Não apenas ela, mas os demais veículos.

Dias desses cruzei com o diretor de redação de uma grande publicação, ferozmente anti-governo. Sem que o provocasse, comentou comigo que Veja não faz jornalismo.

Jornalismo e o nicho de mercado

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"Não há jornalistas sem opinião. A questão é se você as expõe ou finge que não as tem e engana seus leitores".

Também acho. O autor da frase é o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que se tornou uma celebridade no nosso meio, ao revelar os documentos secretos vazados pelo ex-agente da NSA Edward Snowden.

Os fantasmas que apavoram FHC

Por Altamiro Borges

Em artigo no Estadão deste domingo (3), o ex-presidente FHC fez uma análise sombria da realidade e concluiu: “Vejo fantasmas? Pode ser, mas é melhor cuidar do que não lhes dar atenção”. De fato, ele teme vários fantasmas. Um deles é bem real: o povo brasileiro, que o rejeita – como apontam todas as pesquisas sobre a popularidade do seu reinado ou sobre sua capacidade de influenciar o eleitorado. Outro fantasma, até hoje contido, é o da abertura de investigações sobre as maracutaias do seu governo – como a compra de votos para a sua reeleição, a privataria das estatais e tantas outras. Mas o fantasma que FHC mais teme, sem dúvida, é o de uma quarta derrota consecutiva nas eleições presidenciais.

Aecioporto: O samba do avião tucano



domingo, 3 de agosto de 2014

O titio de Aécio e o trabalho escravo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A construção de um aeroporto em Cláudio (MG) não é o único estorvo envolvendo a propriedade rural da família do senador Aécio Neves, candidato à Presidência. Em outubro de 2009, uma inspeção de auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, com a presença do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal, encontrou 80 trabalhadores que cortavam cana para uma destilaria da região, sob responsabilidade da família Tolentino (a mesma da avó materna de Aécio), trabalhando em regime análogo ao da escravidão. Destes, 39 estavam na fazenda Santa Izabel, pertencente a mesma família e localizada, hoje, ao lado da área desapropriada para o aeroporto.

O diabo nas finanças do Vaticano

Por Frei Betto, no site Correio da Cidadania:

Não sei se o diabo veste Prada e se habita a livraria do cônego, como atestou Eduardo Frieiro. Sei que gosta do cheiro do dinheiro e, agora, parece perder espaço no banco do Vaticano, oficialmente IOR (Instituto para Obras de Religião).

As vítimas dos EUA

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

O que tem em comum o Afeganistão, o Iraque e a Líbia? Todos foram vitimas de brutais intervenções militares, que derrubaram seus governos e agora estão em franco processo de desagregação como países.

Aécio balança, mas não cai!



Por Renato Rovai, em seu blog:

O Estadão publicou o vídeo abaixo com destaque, mas já escondeu no site a pedido da assessoria do candidato tucano. A preocupação do comitê de Aécio é que pessoas mal-intencionadas confundissem o balançar de Aécio pra frente e pra trás e o acusassem de estar bêbado. Os assessores garantem que na ocasião havia uma forte ventania no local. E você pode conferir a veracidade da informação pelo balançar das folhas das árvores que estão atrás do candidato.

Que saudades da Judith Brito!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Vocês se lembram dela?

Era a dirigente da Associação Nacional dos Jornais que, pouco antes das eleições de 2010, disse que cabia à imprensa fazer “de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”.

JN repercute "denúncia da Veja"

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O “novo escândalo” da Veja, sobre suposto vazamento de perguntas - que de qualquer forma seriam públicas - aos que foram ouvidos na CPI da Petrobras me parece uma manobra diversionista para mudar de assunto. Tirar o noticiário de Cláudio e Montezuma e trazer Dilma Rousseff mais uma vez para o domínio absoluto das manchetes.

Denúncia da Veja é ridícula

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Por Bepe Damasco, em seu blog:

Ora, ora. Todo mundo sabia que a mídia tucana providenciaria um petardo contra o PT e a candidatura à reeleição da presidenta Dilma, com o objetivo de varrer para debaixo do tapete o escabroso caso dos 14 milhões de reais do erário público gastos para construir uma aeroporto nas terras da família de Aécio Neves. Mas, sinceramente, por mais que o Jornal Nacional deste sábado tenha gastado mais de cinco minutos explorando o assunto, o que veio foi um tiro de espingarda de chumbinho. Claro que a mídia partidarizada de tudo fará ao longo desta semana para tentar amplificar a denúncia da Veja, segundo a qual os depoentes da CPI da Petrobras eram informados de antemão por funcionários do Senado e do governo sobre as perguntas a serem feitas pelos senadores durante as sessões. Mas certamente não resistirá à confrontação com os fatos.

Aécio e o Rio: amor não correspondido


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Ao ver os números do Ibope em alguns estados, me ocorreu o seguinte: parece haver, no Rio, um caso de amor não correspondido.

Me refiro a Aécio.

Segundo o Ibope, no Rio ele tem 15% das intenções de voto contra 35% de Dilma.

Série especial sobre mídia e eleições

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Com a cobertura eleitoral da grande imprensa voltada, em boa parte, às polêmicas pessoais e à imagem dos candidatos, a grande maioria das pautas de comunicação acabam excluídas do debate político e, consequentemente, os candidatos não assumem compromissos que contribuam para uma mídia mais democrática no país.

Por que os EUA perdem

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Brasil e os Estados Unidos, cada um por suas razões, acabam de retirar seu pessoal diplomático de Trípoli, na esteira da desastrada intervenção dos EUA e da OTAN na Líbia, que teve como consequência a entrega de uma das mais desenvolvidas nações do continente africano a uma matilha de quadrilhas radicais islâmicas, após a derrubada e o assassinato de Muamar Kadafi, em 2011.

As eleições e o canhão Lula

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Presidente da câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves é o candidato favorito ao governo do Rio Grande do Norte, estado que a família Alves domina há muitos anos e onde o partido dele, o PMDB, trava nesta eleição um combate por votos com o PT, do qual o ex-presidente Lula é presidente honorário.

Veja tenta esconder 'aecioporto'

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Que a Veja se tornou um fenômeno antes psiquiátrico do que propriamente midiático, disso já sabíamos.

No entanto, ela se supera a cada dia.

Do psiquiátrico ela tem migrado para o escatológico.

A nova estratégia eleitoral da oposição

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Os quatro grandes conglomerados de mídia que monopolizam a comunicação de massa no Brasil chegam à sétima disputa com o PT pela Presidência da República. Organizações Globo, Grupo Folha, Grupo Estado e Editora Abril vêm tomando partido em todas as eleições presidenciais ocorridas desde a redemocratização de fato do país, em 1989, quando, pela primeira vez em quarto de século, os brasileiros puderam escolher seu presidente.