Imaginar que Marina Silva pode ser enfeitada com características que envolvem uma concepção peculiar de luta política, um método de alcançar seus objetivos - e não apenas traços de personalidade - pode até ajudar o esforço de quem procura transformar a ex-ministra do Meio Ambiente em herdeira natural de Eduardo Campos, político conhecido pela capacidade de agregar e somar.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Marina e o mito da terceira via
Imaginar que Marina Silva pode ser enfeitada com características que envolvem uma concepção peculiar de luta política, um método de alcançar seus objetivos - e não apenas traços de personalidade - pode até ajudar o esforço de quem procura transformar a ex-ministra do Meio Ambiente em herdeira natural de Eduardo Campos, político conhecido pela capacidade de agregar e somar.
Quando a política supera o decoro
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Os jornais fizeram no fim de semana uma intensa cobertura dos funerais do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e ofereceram abundantes opiniões sobre como sua morte poderá alterar a disputa pela Presidência da República.
No domingo (17/8), concentraram-se as apostas no potencial de votos da ex-senadora Marina Silva, provável sucessora de Campos na cabeça da chapa do Partido Socialista Brasileiro. Na segunda-feira (18), a manchete do Estado de S.Paulo sintetiza o que representou o cortejo que levou o esquife do candidato falecido ao cemitério: “Campos é enterrado em clima eleitoral”.
No domingo (17/8), concentraram-se as apostas no potencial de votos da ex-senadora Marina Silva, provável sucessora de Campos na cabeça da chapa do Partido Socialista Brasileiro. Na segunda-feira (18), a manchete do Estado de S.Paulo sintetiza o que representou o cortejo que levou o esquife do candidato falecido ao cemitério: “Campos é enterrado em clima eleitoral”.
O que resta à direita latino-americana
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:
A direita latino-americana já teve várias fisionomias: economias primário-exportadoras e regimes políticos oligárquicos, ditaduras e governos neoliberais. Nenhuma parece suficientemente atraente para fazê-la voltar ao governo onde deixou de sê-lo. O modelo primário exportador sofreu golpe mortal com a crise de 1929. As ditaduras serviram para brecar avanços políticos das esquerdas surgidas ou fortalecidas na reação àquela crise.
Como Marina muda a disputa
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Aos poucos vai ficando mais claro o impacto de Marina nas eleições.
É uma mudança enorme por uma razão básica: sai um candidato fraco e entra um candidato forte.
Perde Dilma e perde Aécio.
A questão é: qual o tamanho da perda de cada um?
O desconforto com o atual governo
Por Marcio Pochmann, no site Brasil Debate:
Neste ano em que o Brasil realiza a sua sétima eleição presidencial desde o fim da ditadura militar (1964-1984), podem ser identificados alguns sinais de desconforto com o governo da presidenta Dilma.
Em geral, localiza-se no segmento detentor do maior nível de renda a parcela significativa de reclamações, o que possivelmente aponta para as dores do parto da nova sociedade fluida em construção no País.
Neste ano em que o Brasil realiza a sua sétima eleição presidencial desde o fim da ditadura militar (1964-1984), podem ser identificados alguns sinais de desconforto com o governo da presidenta Dilma.
Em geral, localiza-se no segmento detentor do maior nível de renda a parcela significativa de reclamações, o que possivelmente aponta para as dores do parto da nova sociedade fluida em construção no País.
domingo, 17 de agosto de 2014
A máquina abandonou Aécio?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Há um surdo desespero na campanha do PSDB.
Assistem, sem outra reação que não a do sinceríssimo Reinaldo Azevedo, o movimento da imensa máquina de propaganda da mídia em favor de Marina Silva, tranformada em mater dolorosa de Eduardo Campos, com quem – todos sabem – mantinha uma relação de convivência eleitoral, ao ponto de, mês e meio atrás, ter mandando divulgar nota dizendo que a aliança PSB-Rede tinha data para acabar.
Há um surdo desespero na campanha do PSDB.
Assistem, sem outra reação que não a do sinceríssimo Reinaldo Azevedo, o movimento da imensa máquina de propaganda da mídia em favor de Marina Silva, tranformada em mater dolorosa de Eduardo Campos, com quem – todos sabem – mantinha uma relação de convivência eleitoral, ao ponto de, mês e meio atrás, ter mandando divulgar nota dizendo que a aliança PSB-Rede tinha data para acabar.
GloboNews esconde emoção de Lula
Por Luiz Carlos Azenha, do Recife, no blog Viomundo:
Observando um resumo da cobertura da GloboNews do velório de Eduardo Campos, em Recife, por volta das 14:30.
Nas imagens, destaque para José Serra, candidato ao Senado em São Paulo, que enfrenta o petista Eduardo Suplicy - que, aliás, conta com o apoio de Marina Silva. Foi mostrado três vezes. Também de forma simpática apareceram Aécio Neves e, ao longe, o governador Geraldo Alckmin.
Observando um resumo da cobertura da GloboNews do velório de Eduardo Campos, em Recife, por volta das 14:30.
Nas imagens, destaque para José Serra, candidato ao Senado em São Paulo, que enfrenta o petista Eduardo Suplicy - que, aliás, conta com o apoio de Marina Silva. Foi mostrado três vezes. Também de forma simpática apareceram Aécio Neves e, ao longe, o governador Geraldo Alckmin.
O adeus a Campos e o sorriso de Marina
Por Renato Rovai, em seu blog:
Marina, Aécio e o destino
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Após a morte de Eduardo Campos, só depende de Marina Silva a decisão de participar diretamente da disputa para a Presidência da República. A investidura dela como presidenciável, difícil de ser sabotada pelos adversários internos da coligação, altera o cenário da eleição.
Enterro dá início à campanha de Marina
Com milhares de bandeiras, camisetas, faixas, adesivos e balões, palavras de ordem e punhos erguidos, a missa campal celebrada pela morte de Eduardo Campos, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, na praça da República, no Recife, na manhã deste domingo, deu início para valer à campanha eleitoral de 2014.
Mídia encobre atrocidades de Israel
Por Patrick Cockburn, no site da Adital:
Os porta-vozes israelenses já têm muito trabalho tentando explicar como os israelenses assassinaram mais de 1.000 palestinos em Gaza, a maioria dos quais civis, em comparação com apenas 3 civis mortos em Israel por foguetes e fogo de morteiro do Hamas. Mas pela televisão e pelo rádio e pelos jornais, porta-vozes do governo israelense hoje, como Mark Regev, parecem menos enroladores e menos agressivos que predecessores, que eram muito mais visivelmente indiferentes ao número de palestinos mortos.
A crise da indústria no Brasil
Por Wladimir Pomar, no site Correio da Cidadania:
O fim da "dolce vita" de Marina
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Campos e a Teoria da Conspiração
ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Isto não é uma piada.
Dilma e Aécio teriam a perder sem Campos na eleição. Quem ganharia, no entanto, seriam alguns setores da economia que sabem que um segundo turno estava ficando distante. Então, esses setores armaram um plano para trocar Campos por Marina na cabeça da chapa causando o acidente. Prova disso é que, nesta sexta, as ações preferencias da Petrobras saltaram 8%, fruto da expectativa da próxima pesquisa eleitoral que deve apontar Marina embolada com os outros dois.
Dilma e Aécio teriam a perder sem Campos na eleição. Quem ganharia, no entanto, seriam alguns setores da economia que sabem que um segundo turno estava ficando distante. Então, esses setores armaram um plano para trocar Campos por Marina na cabeça da chapa causando o acidente. Prova disso é que, nesta sexta, as ações preferencias da Petrobras saltaram 8%, fruto da expectativa da próxima pesquisa eleitoral que deve apontar Marina embolada com os outros dois.
Os lucros das montadoras de automóveis
Por Marcelino Rocha, no site da CTB:
Os metalúrgicos e as metalúrgicas do Brasil vivem um cenário delicado neste momento. É preciso colocarmos o dedo em uma ferida importante, que a cada semana se agrava mais: resolver a situação de milhares de trabalhadores e trabalhadoras que vêm sendo demitidos por montadoras de veículos e pela cadeia produtiva envolvida nesse processo, em todo o país.
Os metalúrgicos e as metalúrgicas do Brasil vivem um cenário delicado neste momento. É preciso colocarmos o dedo em uma ferida importante, que a cada semana se agrava mais: resolver a situação de milhares de trabalhadores e trabalhadoras que vêm sendo demitidos por montadoras de veículos e pela cadeia produtiva envolvida nesse processo, em todo o país.
O enterro de Campos e a manipulação
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
O povo brasileiro agora vive um de seus maiores desafios. Enfrentar a manipulação emocional de uma tragédia. Eduardo Campos viveu, lutou e morreu. É um brasileiro cuja memória merece ser respeitada.
Entretanto, temos aqui duas tragédias. A primeira é a morte de um quadro político tão jovem. A segunda é: uma eleição que vinha se desenvolvendo até aqui, entre trancos, barrancos e baixarias, de maneira relativamente normal, com escândalos, pesquisas e debates, recebeu o impacto de um fator externo que não tem nada a ver com política.
Entretanto, temos aqui duas tragédias. A primeira é a morte de um quadro político tão jovem. A segunda é: uma eleição que vinha se desenvolvendo até aqui, entre trancos, barrancos e baixarias, de maneira relativamente normal, com escândalos, pesquisas e debates, recebeu o impacto de um fator externo que não tem nada a ver com política.
Marina e PSB: quem engole quem?
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Marina Silva é uma inquilina instalada no condomínio político do PSB. Ingressou no partido porque não conseguiu reunir o número necessário de assinaturas para registrar a Rede Solidariedade, o partido que busca ainda criar. Desde o momento de sua filiação ao PSB, Marina Silva deixou claro que não abandonaria o empenho em fundar a Rede e que se transferiria para ela quando o registro do seu partido fosse, finalmente, concretizado.
A etapa decisiva da campanha eleitoral
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
A partir desta semana, abre-se nova etapa da campanha eleitoral, com o início da propaganda partidária no rádio e na televisão.
Importante conquista democrática, a propaganda eleitoral de rádio e TV é necessária para que os candidatos fiquem conhecidos do grande público. Não somente os que disputam os cargos majoritários – a Presidência da República, os governos estaduais e as cadeiras do Senado -, mas também os milhares de candidatos a deputado estadual e federal.
sábado, 16 de agosto de 2014
Cartel do Metrô faz doações para Alckmin
Do site SPpressoSP:
Três empresas, que são acusadas de participar de um cartel, que se favorecia de formação de cartel e de fraudes em licitações do metrô paulista e do Distrito Federal, doaram R$ 4 milhões para a campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Mais grave ainda, uma vez que as investigações indicam que as fraudes ocorreram em governos do PSDB, partido de Alckmin, é que duas das empresas já são rés em processos na Justiça, são elas: Queiróz Galvão, que doou R$ 2 milhões, e CR Almeida, que participou com R$ 1 milhão.
Três empresas, que são acusadas de participar de um cartel, que se favorecia de formação de cartel e de fraudes em licitações do metrô paulista e do Distrito Federal, doaram R$ 4 milhões para a campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Mais grave ainda, uma vez que as investigações indicam que as fraudes ocorreram em governos do PSDB, partido de Alckmin, é que duas das empresas já são rés em processos na Justiça, são elas: Queiróz Galvão, que doou R$ 2 milhões, e CR Almeida, que participou com R$ 1 milhão.
A morte de Campos e a memória de Arraes
Por Mauro Santayana, em seu blog:
A notícia estarreceu o país. Eduardo era uma das mais marcantes lideranças da nova geração de brasileiros, e entrou para a vida pública logo após a formação universitária, como secretário particular do governador Arraes, cargo em que se destacou, e teve suas lições de política. Essa circunstância o aproximou de Aécio Neves, que também foi secretário do avô, Tancredo, e com ele aprendeu as regras básicas da vida pública.
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