terça-feira, 26 de agosto de 2014

Marina e a falácia da terceira via

Por José Augusto Valente, no site Carta Maior:

Num país como o Brasil, resultado de colonização predatória, arbítrio, violação dos direitos humanos básicos, profundas desigualdades sociais e regionais, não há como falar em terceira via, quando se trata de atacar todos os problemas remanescentes dessa herança histórica.

O combate ao monopólio midiático

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Fernando Damasceno, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O segundo programa eleitoral da campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, levado às casas de milhões de brasileiros na última quinta-feira (21 de agosto), foi encerrado por uma fala dura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o semblante sério, ele afirmou que “certa imprensa gosta mais de fazer política do que informar bem” e que esse mesmo grupo se transformou “no principal partido de oposição” ao governo federal.

Petrobras: Globo atirou no basso?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Dias atrás, Carlos Alberto Sardenberg, um dos âncoras mais fiéis da Globo, publicou artigo no jornal tentando justificar um recente (e alarmante) sinal de incompetência da empresa. A Globo foi uma das últimas mídias a confirmar a morte de Eduardo Campos. Me pareceu um recado indireto ao Brasil 247, que se vangloriou de ter sido o primeiro veículo a dar o “furo”.

A fábrica de manchetes do Dr. Frias

Por Jura Passos, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pesquisa eleitoral deveria vir com um anúncio bem grande, igual ao dos maços de cigarro:

O ministério da Saúde adverte: esta pesquisa pode comprometer a saúde de todo mundo.

As pesquisas, como os remédios, tem contraindicações e efeitos colaterais.

Não devem ser ingeridas sem recomendação profissional. A concentração e posologia têm que ser respeitadas.

Ibope: Marina atingiu o teto?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A crer no resultado do Ibope – e eu creio nos resultados do Ibope como uma antítese do poeta, onde não há distância entre intenção (de voto) e gestos políticos – estamos diante de uma “onda”.

Onda que, embora suspeite que o Ibope tenha lhe dado boias, engoliu Aécio Neves.

Marina e seu encontro com os lobos

Por Renato Rovai, em seu blog:

Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte das eleições presidenciais deste ano, mas o fato é que Marina Silva já não é mais uma surpresa eleitoral. Ela pode vir a ser eleita presidenta da República. E não seria exagero dizer que se as pesquisas que estão sendo analisadas em comitês de campanha e entre empresários vierem a ser confirmadas daqui a pouco pelo Ibope, Marina passa a ser a favorita a comandar o país a partir de janeiro próximo. O resultado do Ibope no Paraná é uma amostra do que pode vir por aí.

As "entrevistas" do Jornal Nacional

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

As “entrevistas” ao vivo com os quatro primeiros candidatos nas pesquisas de intenção de voto divulgadas para a Presidência da República (antes da trágica morte de Eduardo Campos), realizadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, tornam obrigatória uma reflexão sobre o exercício do poder político no Brasil [íntegras disponíveis aqui, aqui,aqui e aqui].

Mídia deu tiro no pé ao inflar Marina

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em algumas horas, sairá a primeira pesquisa sobre a sucessão presidencial posterior ao auge da comoção provocada por um espetáculo sórdido que apelidaram de “velório de Eduardo Campos”. Devido ao considerável volume de pesquisas privadas que têm sido feitas, já dá para arriscar uma previsão sobre como está a corrida pela Presidência da República.

Elite ressuscita Jânio Quadros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Não vamos nos enganar: a mesma elite econômica que fez o possível para sustentar Aécio Neves até aqui prepara seu embarque na campanha de Marina Silva. É uma questão que se resolve na próxima pesquisa.

É constrangedor mas é verdade.

A luta pela democratização da mídia

Os candidatos e a democratização da mídia

Do site da FNDC:

O Conselho Deliberativo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) aprovou, na última semana, uma carta-compromisso destinada aos candidatos e candidatas nas eleições 2014. O documento avalia a situação atual das mídias e apresenta uma plataforma programática para democratizar a comunicação no país.

Avisem ao Serra: cartel é crime!

Por Flávio Tonelli Vaz

O cartel é um acordo entre concorrentes para fixação de preços ou quotas de produção, divisão de clientes ou de mercados. O principal objetivo é eliminar a concorrência, aumentar de preços, causando prejuízos a livre concorrência, consumidores ou administração pública.

Desde o início, a mídia tucanou a corrupção. O caso do metrô de SP vem sendo tratado pela mídia como um cartel. Mas, a denúncia vai muito além, há corrupção ativa e passiva. E para responder por eventos ocorridos durante o seu governo, Serra foi chamado a depor nesse caso. Para minimizar, nesta semana, ele afirmou que “cartel virou sinônimo de delito, mas cartel não é nada mais nada menos que monopólio. São empresas que combinam um preço. Esse é um fenômeno super comum no mundo inteiro", “você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam”.

Aécio Neves virou pó. Ele vai reagir?

Por Altamiro Borges

A boataria corre solta na política e indica que a candidatura de Aécio Neves pode virar pó rapidamente. A mídia oposicionista, que transformou o velório de Eduardo Campos num megacomício e incensou ao máximo a ex-verde Marina Silva, agora dá sinais de preocupação. O seu objetivo era forçar o segundo turno da eleição, viabilizando o cambaleante candidato do PSDB. Mas as sondagens internas dos vários partidos apontam que a dose do veneno foi exagerada e pode até resultar na morte prematura de Aécio Neves. O Ibope divulgará sua pesquisa nesta semana, mas já há quem especule que Marina Silva deixou o senador mineiro na rabeira. O risco é de debandada, inclusive dos financiadores da campanha tucana.

“Trensalão tucano” e o cinismo de Serra

Por Altamiro Borges

Intimado pela Polícia Federal na investigação do “trensalão tucano” – o bilionário esquema de propina montado pelos governos do PSDB de São Paulo com poderosas multinacionais do setor de transporte –, o eterno candidato José Serra, que agora postula uma vaguinha no Senado, resolveu debochar da sociedade. Para ele, “cartel não é sinônimo de delito. Você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam... Isso é uma fenômeno super-comum no mundo inteiro”, afirmou. A declaração desrespeita a legislação existente no Brasil e desacata o próprio Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico), mas não gerou maior escarcéu da mídia tucana. Não deu nem chamada de capa nos jornalões!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Marina Silva: aposta de alto risco

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A aposta em Marina Silva é de alto risco por várias razões.

Dilma Rousseff e Aécio Neves representam forças claras e explícitas e são personalidades racionais.

Dilma defende um neo-desenvolvimentismo com uma atuação proativa do Estado e Aécio a volta ao neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso.

As discretas invasões da burguesia

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Não vamos falar aqui de Pedro Álvares Cabral, muito embora a origem das escrituras de imóveis privados sobre áreas públicas esteja nas capitanias hereditárias dos portugueses. Já faz muito tempo e ninguém mais se interessa pelo assunto.

O que gera furor é quando os sem-teto descamisados ocupam áreas ou edifícios ociosos para poderem ali morar. É um ataque ao direito e à lei. Onde já se viu, invadir o que é dos outros? Forma-se então uma “Santa Aliança” entre promotores, o Judiciário e políticos de plantão em defesa do Direito à Propriedade.

Marina Silva em revista

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa abre a semana estimulando especulações sobre uma reviravolta nas perspectivas eleitorais com o ingresso da ex-ministra Marina Silva, do PSB, como candidata a presidente. Como não podem publicar o balanço do acompanhamento feito pelos comitês de campanha, porque a legislação pune com pesadas multas quem divulga números sem registrar a pesquisa na Justiça Eleitoral, analistas e repórteres saem a campo buscando informações que confirmem cada aposta. O resultado pode ser visto no modo como as principais revistas semanais de informação se referem ao novo quadro.

A emoção e o sonho de Marina Silva

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Durante cinco dias, entre a manhã da quarta-feira 13 e o domingo 17, uma parte da população brasileira acompanhou, impactada, a cobertura do acidente que vitimou Eduardo Campos. O fim trágico do ex-governador de Pernambuco e, então, candidato a presidente da República foi narrado com emoção pelos apresentadores e repórteres de rádio e televisão.

O avião e a "canonização" de Campos

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Nunca um funeral no Brasil foi tão sordidamente utilizado pela velha mídia para fazer política. Os corpos do ex-governador Eduardo Campos e de seus companheiros de infortúnio nem haviam sido encontrados, mas a Rede Globo dedicava horas de sua programação para promover a "santificação" do recém-falecido. Horas depois da tragédia a Folha de São Paulo despachou seus pesquisadores para as ruas, com o nítido objetivo de emplacar Marina Silva o quanto antes.

Foro de São Paulo e unidade da esquerda

Editorial do site Vermelho:

A Bolívia de Evo Morales sedia nesta semana o 20º Encontro do Foro de São Paulo. O evento desenvolve-se a partir desta segunda-feira (25) até a sexta (29). Mobiliza as atenções do conjunto das forças progressistas não só latino-americanas, mas de todo o mundo.

O tema central do encontro este ano é “Derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, conquistar o bem-viver, o desenvolvimento e a integração na Nossa América”.