sábado, 30 de agosto de 2014

A única certeza: o PSDB acabou

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Aécio Neves parece já ter jogado a toalha. Aliás, começou a parecer já no debate da Band, quando, em vez de atacar Marina Silva, que lhe tomou o segundo lugar na corrida eleitoral, centrou fogo em Dilma. Aliás, já se fala até em ele desistir e disputar o governo de Minas.

Na última sexta-feira, enquanto até o Datafolha – que o “segurou” o quanto pôde com mais intenções de voto do que realmente tinha – trazia ao tucano a péssima notícia de que estava caminhando rapidamente para terminar a eleição como “nanico”, ele dizia que o governo Dilma teria “acabado antes da hora”.

A irresponsabilidade da direita nativa

Do blog de Zé Dirceu:

Os opositores dos governos do PT, seus assessores e conselheiros – alguns com décadas de poder sem resolver os problemas que agora apontam com um dedo acusador – apresentam fórmulas triviais para resolver as grandes questões do Brasil na atual conjuntura e etapa histórica.

Para alguns, basta a confiança imposta pela presença de um novo presidente da República, que respeitará as leis do mercado e tudo estará resolvido. Para outros, é suficiente vontade de um novo gestor no Planalto, que governará sem alianças e sem coalizões com partidos, e sim com a sociedade. Para ambos, basta respeitar o tripé macroeconômico, juros, câmbio e superávit. E ter responsabilidade fiscal e conceder independência para o Banco Central (BC).

A luta pela constituinte exclusiva

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Nesse momento, apesar do bloqueio da mídia conservadora, diversos movimentos populares, partidos e entidades da sociedade brasileira estão engajados num grande mutirão para mudar o atual sistema político.

A contradição que impulsiona esta mobilização é o abismo que existe entre os interesses do povo brasileiro e as instituições da republica. Esta contradição é potencializada pela forma arcaica e elitista de se fazer a política institucional no Brasil. O financiamento privado das campanhas eleitorais aprofunda a descrença do povo na política e dissolve a delimitação entre os interesses públicos e privados. Ou seja, transforma nossa jovem democracia num balcão de negócios.

Marina e o mito do cavaleiro solitário

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Todo fim de ciclo político abre espaço para os outsiders da política.

São períodos em que ocorre um aumento da inclusão, da participação popular e os mecanismos políticos tradicionais não mais dão conta da nova demanda. Há o descrédito em relação à política e, no seu rastro, o cavaleiro solitário, cavalgando o discurso moralista e trazendo a esperança da grande freada de arrumação.

Fazem parte dessa mitologia políticos como Jânio Quadros, Fernando Collor e, agora, Marina Silva.

O desafio de desmascarar Marina

Editorial do site Vermelho:

A pesquisa Datafolha divulgada na noite desta sexta-feira (29) confirma a ocorrência de brusca movimentação no quadro pré-eleitoral, com o empate nos índices de intenção de votos entre a presidenta da República, Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e Marina Silva, ambas com 34%.

Com Marina, as hienas exultam

Por Valter Pomar, em seu blog:

Como já foi dito noutro lugar, para a oposição de direita, a morte de Eduardo Campos foi uma grande oportunidade.

Com a morte de Eduardo Campos e a escolha de Marina, a direita percebeu a possibilidade de resolver uma contradição expressa nas pesquisas até 13 de agosto: por um lado, um eleitorado desejoso de mudanças; por outro lado, a vitória de Dilma no primeiro turno.

Os dilemas do PT: esquerda, vou ver?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Nunca acreditei que essa eleição seria decidida num turno único. O grau de insatisfação e a onda anti-petista no Brasil deixavam claro que – mesmo com Aécio e Eduardo no páreo, dois candidatos que tinham dificuldade evidente para representar a “mudança” – Dilma teria que enfrentar um turno final para conseguir o segundo mandato.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O programa de Marina é "tucano"

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A presidenciável Marina Silva (PSB) lançou seu programa de governo nesta sexta-feira 29 com uma política econômica igual à defendida pelo PSDB nesta eleição e em anteriores. Marina propõe diminuir o tamanho do Estado com o corte de ministérios e gastos públicos, medidas facilitadoras dos lucros empresariais, reduzir a ação dos bancos estatais para que os privados possam fazer mais negócios e a busca de uma reaproximação comercial com os Estados Unidos, entre outras coisas.

Por que os bancos querem derrotar Dilma?

Por Antônio Augusto de Queiroz, no site do Diap:

Numa única palavra: ganância. Nunca os banqueiros deste país lucraram tanto como nos governos do PT, mas esse pessoal não tem limite. Neste texto elenco quatro motivos que embasam tamanha hostilidade ao governo Dilma. Esse comportamento do mercado financeiro vale para qualquer governo que não aceite o jogo da banca.

Jornal Nacional: Que poder é esse?

Por Pedrinho Guareschi, no Observatório da Imprensa:

Os que se interessam por uma comunicação democrática, ética e decente não podem ficar calados diante das arbitrariedades e prepotências de ao menos um (o maior) conglomerado da mídia com respeito a sua feroz campanha política, principalmente com referência aos presidenciáveis.

Band: Mais reaças que o rei

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Entre todos os candidatos presentes ao primeiro debate entre os presidenciáveis na rede Bandeirantes, nem mesmo o pastor evangélico assumidamente de direita foi capaz de dizer que existe uma ameaça à democracia no Brasil sob o governo do PT. Nenhum deles falou que o PT defende censura à imprensa. Nem que os índios estão tomando a terra dos “brasileiros”. Quem fez isso foram dois jornalistas, Boris Casoy e José Paulo de Andrade, escolhidos pela emissora para fazer perguntas (ou editoriais disfarçados de perguntas) aos candidatos.

Itaú derrota Dilma; mercado elege Marina

Do blog Viomundo:

Vamos ver se entendemos direito:

1. O mercado financeiro dispara às custas de especulação eleitoral, praticamente depondo Dilma Rousseff do Planalto;

Jânio, Collor e o fenômeno Marina

Do blog: http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kostcho, no blog Balaio do Kotscho:

Advertência necessária: quero deixar bem claro, antes de começar a escrever este texto, no qual venho pensando desde que Marina Silva explodiu como candidata favorita a presidente da República, após a tragédia aérea que matou Eduardo Campos, para que ninguém entenda errado o título: não se trata de uma comparação entre pessoas e suas trajetórias de vida, mas entre fenômenos políticos.

O Brasil e os próximos anos

Por Mauro Santayana, em seu blog:

À medida que estamos mais perto da eleição, se evidencia também a necessidade de avaliar as opções estratégicas que aguardam o Brasil nos próximos anos.

Hoje, muita gente acha que se nos aproximarmos muito do mundo em desenvolvimento, como a América do Sul, África e as potências emergentes às quais estamos unidos no BRICS - Rússia, Índia, China, África do Sul - estaremos nos afastando cada vez mais da Europa e dos EUA.

Dilma patrocina concentração da mídia

Por Theófilo Rodrigues, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Uma discussão que ainda permanece oculta no debate eleitoral é a que trata da distribuição das verbas oficiais de publicidade do governo federal. Para termos uma ideia do montante de recursos que isso envolve, apenas em 2012 foram repassados R$ 1,797 bilhão para as empresas de comunicação sob essa rubrica. Deste valor total, R$ 1,1 bilhão (63%) foi repassado apenas para as empresas de televisão.

Folha e Globo turbinam Marina

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma pena que a democracia brasileira fique dependente de dois institutos ligados tão intimamente à mídia de oposição.

O Datafolha pertence à Folha. E a pesquisa de agora foi encomendada pela Folha e pela… TV Globo.

O Ibope tem patrocínio da Globo para a maioria de suas pesquisas de âmbito nacional.

Desigualdade e o debate eleitoral

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Finalmente a desigualdade foi colocada no centro do debate eleitoral.

O maior desafio do próximo presidente é tirar o Brasil da abjeta condição de um dos campeões mundiais em iniquidade social.

Gosto de citar Rousseau: a sociedade ideal é aquela em que não há extremos de opulência e miséria.

Mídia deixa Marina sob a espada

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A imprensa no Brasil é muito ruim.

Mas há jornalistas muito bons em seu trabalho, que ninguém tenha dúvidas.

Eles, porém, não podem trabalhar à revelia de seus jornais e, se são conscienciosos, limitam aos fatos aquilo que publicam.

Marina reduzirá exploração do pré-sal

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

O Globo de hoje anuncia em primeira página que a candidata do PSB, Marina Silva, planeja reduzir a importância do pré-sal na produção de combustíveis. Num encontro com produtores de etanol, na Feira Internacional de Teconologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho, Marina, para foi ovacionada quando disse: “temos que sair da idade do petróleo”. E também quando prometeu disse vai revigorar o álcool, dando incentivo para os produtores do setor.

Marina: Só pode ser comédia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Foi possível comprovar no debate da Bandeirantes que Marina Silva escolheu o caminho mais confortável para fazer campanha eleitoral.

Se você passar as ideias de Marina numa máquina de fazer suco, irá sobrar um ponto: a pregação da unidade. Marina diz que o Brasil está cansado da polarização. Diz que o tempo de conflito entre PT e PSDB acabou. Afirma que é preciso unir os bons, os capazes, os honestos, que estão em toda parte, em todos os partidos. Diz que o país está cansado de criticar uma “elite” onde se encontram Neca Setubal e Chico Mendes, e também lideranças indígenas e grandes empresários. Olha que bonito. Não há poder econômico, nem desigualdade, nem poder de classe. Não há, é claro, um sistema financeiro de um país que, tendo a sétima economia do mundo, possui bancos cujo rendimento encontra-se entre os primeiros do planeta.