sexta-feira, 5 de setembro de 2014

"Opulentos ganharam uma legitimadora"


Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Leonardo Boff é um dos mais brilhantes e respeitados intelectuais do Brasil. Teólogo, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação. Ficou conhecido pela sua história de defesa intransigente das causas sociais. Atualmente dedica-se sobretudo às questões ambientais.

Ele conhece Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, desde os tempos em que ela atuava no Acre e estava muito ligada à Teologia da Libertação. Acompanhou toda a sua trajetória.

O que fazer com Aécio Neves?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A candidatura Aécio Neves acabou faz tempo.

Só agora, porém, os institutos de pesquisa começam a admitir sua queda e, nos números, a escrever seu atestado de óbito eleitoral.

Com total sem-cerimônia, Marina Silva tomou-lhe o lugar entre os mais ricos e instruídos.

Qual é mesmo a proposta de Marina?

Por José Carlos Peliano, no site Brasil Debate:

Passados os primeiros dias da entronização de Marina no PSB e de seu vice, Beto Albuquerque, é possível tecer algumas considerações sobre os movimentos da candidata e de seu partido de chocadeira, não por escolha, mas por contingência. Uma fotografia de algumas intenções da campanha é oportuna e esclarecedora.

A alma no mercado de votos

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana chega ao fim sob o efeito das pesquisas de intenção de voto que fotografam o ponto de transição na disputa pela Presidência da República. Trata-se, como se dizia antigamente, de um instantâneo que congela o fluxo contínuo da História: no futuro bem próximo será possível esclarecer o peso de cada uma das múltiplas causas que irão definir o resultado das urnas. Por enquanto, o que se pode apreender do noticiário é que a velha política impôs suas regras até mesmo à candidata que se propunha a aposentá-la.

Marina atende ao sistema financeiro

Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, o programa de governo da candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, privilegia interesses do sistema financeiro. O texto tem entre seus coordenadores economistas ligados à era FHC e Neca Setúbal, do Itaú: “Não adianta você chegar e dizer ‘eu sou o novo’, ‘eu vou mudar a política’. O novo que prevê terceirização? Redução do papel dos bancos públicos? Diminuição do crédito? Da importância do pré-sal? De onde vai sair receita para mudar o financiamento da educação e da saúde? Isso não é novo. A gente já viveu há muito tempo e foi muito ruim para o Brasil”, diz a sindicalista.

Os banqueiros nunca foram tão felizes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país onde os bons humoristas se aposentaram, mudaram de profissão ou foram desta para melhor, imagino que os banqueiros não devem lembrar-se de nenhum momento mais adequado par dar boas gargalhadas de felicidade como a campanha de 2014.

Coitado do Aécio, está perdido, perdido

Do blog de Zé Dirceu:

Já fala até em derrota! Num erro primário, que nem principiante comete, pela primeira vez desde que foi para o terceiro lugar na disputa presidencial, o candidato tucano ao Planalto Aécio Neves (coligação PSDB-DEM) admitiu a possibilidade de uma derrota na eleição. E por duas vezes! É o desespero?

Por que Marina tergiversa tanto?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Bíblia já foi usada para justificar tudo ou quase tudo. A escravidão, o genocídio, o preconceito, o racismo, o antissemitismo, a caça às bruxas, a pena de morte, a perseguição — e também, claro, o oposto disso.

“Qualquer um ficaria louco se tomasse a Bíblia a sério; mas para tomá-la a sério essa pessoa teria de já ser louca”, escreveu o velho ocultista inglês Aleister Crowley. Todo religioso a adapta ao seu bel prazer. Especialmente os fundamentalistas, que dão ao livro o status de constituição.

Que tal fazermos campanha?

Por José Garcia Lima, no blog de Bepe Damasco:

O programa da “dona” Osmarina, e suas declarações – verdade que nem sempre muito claras – mais recentes vão deixando claro que o pré-sal – e, em conseqüência, a Petrobrás – e outras áreas nas quais o Estado tem presença determinante para os rumos da política social – Banco do Brasil e Caixa Econômica, na área financeira; SERPRO e DATAPREV no setor de tecnologia da informação, por exemplo – serão alvo de esvaziamento no seu governo, privilegiando a presença e participação da iniciativa privada – viva o tal do mercado!

Marina é a metamorfose ambulante




Beto Richa “ainda” apoia Aécio

Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante, garante que não desistirá da sua ambição presidencial. O problema é que seus aliados estão desistindo dele. Depois que o demo Agripino Maia, coordenador-geral da sua campanha, antecipou que PSDB e DEM estarão com Marina Silva no segundo turno, agora foi a vez do governador do Paraná. Segundo uma nota da Folha, “liderança tucana e político bastante próximo de Aécio Neves, Beto Richa (PSDB) afirmou nesta terça-feira que considera o desempenho da candidata Marina Silva (PSB) nas pesquisas ‘surpreendente’, mas disse que ‘ainda’ está com Aécio”. O “ainda” representa uma punhalada nas costas do senador mineiro. Um típico gesto de traição e oportunismo político!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Everaldo vai desistir para apoiar Marina?

Por Altamiro Borges

O Pastor Everaldo parece piada, mas não é. Como ironizou o blogueiro Renato Rovai, ele é o Aécio Neves sincero. Já defendeu a privatização da Petrobras, a demissão de servidores públicos e o “estado mínimo” neoliberal. Além, lógico, de fazer a sua pregação fundamentalista contra os homossexuais, o direito ao aborto e outros temas sensíveis à sociedade. Num primeiro momento, o Pastor Everaldo até foi abanado pela mídia e foi chamado para dar entrevistas na TV Globo. Com a chegada de Marina Silva, porém, sua bola baixou e agora já há quem proponha que ele retire sua candidatura para apoiar o novo “furacão evangélico”. A sugestão foi feita pelo deputado Marco Feliciano, outro troglodita.

O terrorismo das montadoras de veículos

Por Altamiro Borges

“Nunca antes na história deste país”, como sempre lembra o ex-presidente Lula, as montadoras de veículos ganharam tanta grana no Brasil. Nos últimos 12 anos, a produção de automóveis bateu recordes seguidos e várias multinacionais decidiram abrir suas unidades no território nacional. Neste mesmo período, elas remeteram bilhões de dólares para as suas matrizes, ajudando a aliviar a crise que afeta as empresas nos EUA, Japão e Europa. Agora, porém, com a proximidade das eleições presidenciais, estes capitalistas vorazes fazem ameaças de demissões e corte de direitos trabalhistas. Desta forma, eles tentam ajudar a oposição neoliberal e, de quebra, conseguir mais alguma cedência do governo.

Folha crava: Alckmin “oscila para baixo”

Por Altamiro Borges

A mídia paulista faz de tudo para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ela inclusive “tucana” as palavras e frases. Nesta terça-feira (2), o Ibope divulgou pesquisa que aponta uma queda de três pontos nas intenções de voto do atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes – de 50% para 47%. Os jornalões evitaram fazer alarde sobre a retração, que não mereceu manchetes ou comentários críticos dos “calunistas”. No caso da Folha, a cobertura foi cômica. O jornal cravou no título da notinha: “Alckmin oscila para baixo”. Ele não caiu, mas “oscilou para baixo”. Patético!

Banco Central, os agiotas e Marina

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na sua última reunião antes das eleições presidenciais, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano. Foi a terceira vez seguida que se manteve o mesmo percentual, após as várias altas do período anterior. A decisão foi unânime; a novidade é que desta vez a ata da reunião excluiu o termo “neste momento”, o que deixa indefinido o futuro da Selic. Para os tais “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes do capital financeiro –, esse recuo foi positivo, já que sinaliza novos aumentos em breve.

As novas do avião fantasma, o blablajet

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Fernando Brito, do Tijolaço, publicou hoje dois posts muito fortes sobre o blablajet.

Num deles, comenta matéria do Estado que desmente uma outra do Globo: o PSB ainda não registrou o jatinho fantasma no TSE, que, aliás, está sendo desafiado e, eu diria, até mesmo chantageado pelo PSB.

A grande mídia vai marinar?

Por Cíntia Alves, no Jornal GGN:

Em 14 de agosto, um dia após a morte de Eduardo Campos, o Manchetômetro colocou no ar um novo projeto, o Marinômetro, com o intuito de acompanhar o tratamento especial da mídia com o episódio trágico e com as expectativas em torno da candidatura de Marina Silva pelo PSB.

O cientista político João Feres Júnior, coordenador do Manchetômetro, relatou, em entrevista ao GGN, que os veículos de comunicação analisados - O Globo, Estadão, Folha e Jornal Nacional - convergiram em dois pontos. “O primeiro foi colocar Marina Silva como a candidata inescapável. A imprensa escolheu Marina antes mesmo de o PSB fazê-lo. O segundo ponto foi o endeusamento de Eduardo Campos. Transformaram ele, depois de morto, no grande político que ele não demonstrou ser em vida.”

A vantagem de Marina começa a cair

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é preciso dizer muito. Os recém-divulgados números das pesquisas Datafolha e Ibope falam por si: Marina Silva atingiu o teto e começa a cair. Aos números, pois.

Na pesquisa Ibope anterior, divulgada no dia 26, há cerca de uma semana, em primeiro turno Aécio Neves tinha 19%, Marina tinha 29% e Dilma Rousseff tinha 34%. Em simulação de segundo turno, Marina venceria Dilma por 45% a 36% – 9 pontos de vantagem para a candidata de oposição.

A evolução do quadro político-eleitoral

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

É cedo para fazer prognósticos de qualquer espécie sobre o desenvolvimento do quadro político-eleitoral. São inócuos os exercícios especulativos e os vaticínios sobre os resultados das eleições para a Presidência da República, governos estaduais e as casas legislativas.

A disputa conta hoje com ingredientes novos, fatos inusitados, alinhamentos e realinhamentos imprevistos, a começar pela projeção de novos atores políticos.

Marina representa a perda de direitos

Por Vagner Freitas

A proposta da presidente Dilma Rousseff para o Brasil é clara e há doze anos segue firme e inabalável, apesar das críticas do mercado, banqueiros e especuladores. Dilma prioriza geração de emprego, distribuição de renda, desenvolvimento com justiça social e melhoria de vida para a sociedade.

Já Marina Silva, que virou candidata à sucessão presidencial pelo PSB, defende o estado mínimo – mínimo para a classe trabalhadora, claro. Pelas suas ligações com os 5% mais ricos do País, com certeza para eles o estado será máximo.